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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Informação

Agora, é possível, com simplicidade, a postagem de comentários. Basta selecionar "anônimo" e identificar-se a final.

FlamengoxAtlético - Resenha -

FlamengoxAtlético, 30 de julho, quinta-feira, 21,00 horas, Maracanã-RJ., Flamengo 3x1. O Flamengo, com todos os méritos, venceu a partida. Os jogadores da equipe carioca, sem exceção, tiveram atitude, foram bravos, respeitaram a camisa que estão vestindo, venceram, e muito bem, como verdadeiros campeões. O técnico do Flamengo, Andrade, merece um tópico de destaque nesta resenha. Um homem de bem, que ainda chora pela partida irreversível de um amigo, um excelente caráter. Fala fácil, sem a arrogância dos professores, sem pular na frente do túnel, um praxista do futebol, tem o que repassar aos seus comandados, o seu exemplo. Consegue transmitir aos seus jogadores um pouco do muito que foi como jogador de futebol, principalmente o respeito ao clube que estão defendendo e a respectiva torcida. Em síntese, um sábio. Não se deve esquecer que o Flamengo passa por uma crise administrativa ímpar. Toda a direção de futebol se afastou, talvez não tenha direito local para treinar, a não ser o acanhado estádio da Gávea, situação financeira abalada e, mesmo assim, humilhou o organizado Atlético. Parabéns equipe carioca!!! Não gosto de comentar o medo, a falta de atitude de um time, a falta de espírito vencedor de alguns jogadores do Atlético e a falta de respeito à grande massa torcedora atleticana. Começo por dois jogadores - T. Feltri e Éder Luiz - positivamene não têm espírito de vencedores. Sao covardes. Tremeram. O ÉderLuiz, disperso durane toda a partida, sem uma vontade vencedora e, para culminar, na segunda etapa, sentindo dores, pediu para sair. Como esgotadas as substituições, foi mantido e, após, arremessou uma bola ao gol com tamanha violência, diga-se de passagem brilhantemente defendida por Bruno, que me fez pensar que dor nenhuma existiu. Tomara que eu esteja errado. T.Feltri sistematicamente batido por Éverton, jogador de porte físico extremamente frágil, mas com a agressividade de um leão faminto, fez o que bem entendeu. Como jogaram, ambos não podem jogar pelo Atlético. Não serão campeões nunca. W. Felipe de bom porte físico, com alguma qualidade, mas vem se mostrando irresponsável durante as partidas com falhas bisonhas, como no segundo e terceiro gols. Sem atitude. É ainda um bom jogador para o campeonato mineiro. O Atlético, se quiser chegar a algum lugar de destaque no campeonato, terá que contratar um "camisa 10" de qualidade. De nada adianta Reitería e Pedro Oldoni se não houver um bom jogador para servi-los. Vai uma para o Professor: o meio de campo é o local de maior sensibilidade num time de futebol. Não se mexe em tal posição se o jogador esta rendendo a contento. O deslocamento de Márcio Araújo para a lateral foi um desastre. O M. Rocha é um bom jogador. Precisa de ritmo e este se consegue jogando, como disse, em tom pedagógico, a farmecêutica plantonista da drogaria do posto de gasolina. Ontem, o correto, na segunda etapa, seria a saída do Júnior, como ocorreu, com a entrada de M. Rocha e o deslocamento de M. Araújo para o meio, mantido o Serginho. O melhor do time foi, indubitavelmente, Jonílson. E eu não disse!?! Quando o sem talento é o melhor do jogo, o time perde. Apesar de tudo, houve chances para o empate - gol perdido por P.Paulo, que eu pensava que estava no Tupi de Juiz de Fora, há muito tempo, e a bola chutada por E. Luiz e, ainda, o pênalti não marcado em Tardelli, este sempre eficiente. Importante ainda assinalar que o terceiro gol foi irregular: houve falta em M.Rocha. A presidência do clube deveria contratar um bom "camisa 10", ainda que no exterior, mandar a conta para a Multiplan para esta receber na negociação do shoping, deixando para o C.Delibeativo resolver. Passe a bola para a frente. Júnior só tem condições de jogar meio tempo por semana, nada mais. O sinal vermelho está ligado. Começamos mostrar as nossas fragiliades contra o Vitória, no Barradão. Contra o Fluminense, foi um horror, no segundo tempo. E, logo após, veio o desastre do Goiás. Ontem, foi mais que um desastre, foi uma vergonha! Aí vem o Coritiba com M.Paraíba e um atacante estrangeiro, Ariel. Ficam os agradecimentos deste blog ao Desembargador José Nepomuceno pelas notícias atleticanas que tem passado. Vem alertando sobre a possibilidade de parcialidade das arbitragens.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

AtléticoxGoiás - Resenha

AtléticoxGoiás, 16.00 horas, 26/07/09, domingo, "Mineirão", Goiás 1x0. É difícil, blogueiro amador, lucidamente, torcedor quase que apaixonado, analisar um jogo em que o adversário veio a Belo Horizonte para não perder, fazendo paralisar o jogo, desde o seu início, com simulações de contusões, demorando cobrar as faltas e laterais, objetivando um 0x0, instrução de técnico sem talento, e vai para Goiás carregando na bagagem uma vitória. Acresce-se, ainda, a circunstância de assistir a um técnico, comentando a vitória de seu time, quando entrevistado após o jogo, em tom de escárnio, falar em tática e esforço de seus jogadores, como fez o Hélio dos Anjos. É um bobão. É, deveras, desprezível. Quanto ao jogo, foi de um time só, que jogou muito mal. Realmente, paradoxal a assertiva. Mas foi o que aconteceu, ontem, no "Mineirão. Imaginem o que fez o Goiás! Marcou, nada mais. O Atlético começou atacando com alguma qualidade, perdendo Serginho e Éder Luiz duas oportunidades, logo no início da partida. Após, houve só domínio do Atlético, sem, contudo, oferecer perigo à meta do Goiás. Na segunda etapa, continuou o Atlético atacando, e, em duas oportunidades, poderia ter acontecido gol. Houve substituições: Éder Luiz por Alessandro ; Júnior por Evandro e Serginho por Kleber. Não gostei da atuação do Profesor Roth. As substituições levadas a efeito seriam admissíveis se por motivo físico. Quanto ao Kleber, gostaria muito que o Presidente fizesse com ele o que fez com Bruno, quando dirigia o futebol do clube: o local mais próximo que foi parar foi Porto Alegre, onde chegou emprestado. Fez lá, no Internacional, o mesmo que fez aqui, ou seja, nada. Estive, ontem, no estádio, com o presidente da Tombense, Lane, e perguntei a ele se veio buscar o Kleber e ele disse que não. Tinha à disposição para o campeonato mineiro da segunda divisão dois bons atacantes de Porciúncula, cidade vizinha do E. do R. Janeiro, ex juniores do Itaperuna F.Clube, equipe do norte do também Estado do Rio de Janeiro, terceira divisão do campeonato carioca, bem melhores do que o Kleber. Disse-me, ainda, que estava muito satisfeito com o Rafael Aguiar. O silêncio se fez presente entre nós. Não se disse mais coisa alguma. Ao despedir, mandei lembranças para os amigos da querida terrinha. Imanginem, pois, o que senti quando entrou o Kleber em campo, substituindo o Serginho. Tudo, menos a esperança de gols marcados pelo Atlético. Tenho, reiteradamente, dito que talento não ocupa espaço. Sem dúvida, esta é a mais absoluta das verdades em qualquer atividade humana. Qual o motivo do não aproveitamento de Tchô? Tem mais talento do que Kleber e Evandro. Será que este último vai continuar jogando pelo último gol que fez contra o Santos e aquele pelo gol que fez contra o Uberaba, se não me engano, no último campeonato mineiro? É muito pouco para determinar a escalação dos indigitados jogadores. Se não houve razão de ordem física, deixasse em campo os talentosos, embora jogando mal, porque poderiam, num momento de mais lucidez, fazer o gol aparecer. Percebeu-se que o P.Roth, com as substituições, quis dar ao time maior agressividade. Mas de nada adianta, como ontem, se os substitutos não são talentosos o bastante para vencerem o ferrolho adversário. Vocês já notaram que, nas derrotas, os jogadores marcadores, sem apuro técnico, jogam bem? É verdade. Ontem, Renan e Jonílson jogaram muito bem, foram os melhores do time. Rafael Miranda, quando o Atlético perdia, recebia o prêmio da Itatiaia de melhor em campo e continua fazendo o mesmo no A.Paranaense. Marcação e chutão para cima não ganham jogo. Podem, no máximo, manter o escore construído. Márcio Araújo não se houve bem, em vários momentos da partida, principalmente no segundo tempo, abandonou a lateral e foi apoiar, na volúpia de ganhar o jogo. Nada aconteceu. Carlos Alberto ainda é o titular. Assim, deve ficar na reserva Serginho, entrando na segunda etapa, em substituição a Júnior, mantendo-se Márcio Araújo jogando pelo meio. O gol do Goiás, que lhe caiu do céu, foi numa jogada nascida no lado equerdo do seu ataque, despretensiosamente a bola foi lançada à área e aproveitada pelo veterano Iarley, que já deveria está cansadíssimo, àquela altura da partida. Jogada que foi precedida de outra, que exigiu de Aranha uma grande defesa, o que significava que algo pior poderia ocorrer. A falha não pode ser atribuida somente a W.Felipe, que permitiu a vitoriosa intervenção do velho atacante no lance, foi também da lateral direita atleticana que nada fez para impedir o passe. Após o gol, o Atlético continuou tentando, como tinha feito antes, ou melhor, durante toda a partida, mas esbarrava na retranca do Goiás. W. Felipe e Werley com atuação sofrível, o segundo melhor. Feltri não comprometeu. Jonílson e Renan foram bem, Júnior, Serginho, Tardelli e Éder Luiz não se portaram bem. Não sei se estou a exigir muito do técnico. Mas em se tratando de uma atividade extraordinariamente bem remunerada, acho que exigir dele a sensibilidade necessária para saber que o dia não é do seu time não é exagero porque, como em todo jogo, o fator sorte tem sua importância numa partida de futebol. Percebendo, portanto, que aquele dia a vitória é impossível, não seria melhor reforçar a defesa e esperar para o que der e vier? É verdade que após o jogo estaria exposto ao xingatório - retranqeiro, incompetente, burro e outras coisas piores. Mas, pelo menos, não perderia. É claro, tudo precedido de uma conversa com o presidente, seu chefe. Não entendo a soberania dos técnicos de futebol. Recentemente, Leão não permitiu a contratação de um atleta pelo Sport, como se ele fosse dono do clube. Absurdo dos absurdos! Ontem, o Professor deve ter percebido: O Atlético não é time de atacar e, sim, de contra-atacar, como fez diante do S.Paulo. Então, mãos a obra. Esperemos com humildade o Flamengo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Atlético x Fluminense - Resenha -

Atlético x Fluminense, "Mineirão", 24/07/2009, quinta-feira, 21,00 horas, 2 x 1 Atlético.
Jogo razoável. Clima da partida ótimo porque vencemos. Jogo transcorreu de forma previsível - Atlético melhor no primeiro tempo, tanto que o Fluminense chutou, por intermédio de Fred, apenas uma bola para o gol de Aranha, oportunidade em que fez uma excelente defesa. Na segunda etapa, a partida ficou equilibrada, ambas as equipes atacaram, marcou mais quem tem melhor time.
O Atlético jogou num 4x4x2 - na zaga, W. Felipe e Alex Bruno, Márcio Araújo pela ala direita, no lugar de Carlos Alberto, Feltri pela ala esquerda e Serginho no meio, compondo a proteção da zaga com Jonílson e Renan, na armação o Júnior e dupla de frente sendo composta por D. Tardelli e Éder Luiz.
O primeiro tempo teve como dono absoluto do jogo o Atlético sem, contudo, marcar e oportunidade quase nenhuma, apenas uma de Éder Luiz que Fernando Henrique defendeu com os pés. Na segunda etapa, o Atlético conseguiu aproveitá-las, com Serginho e Tardelli marcando.
Após os gols, o Fluminense adiantou a sua equipe, exercendo uma pressão natural (time com grande torcida, alguns bons jogadores, na zona de rebaixamento e com técnico novo) mas ficou mais exposto aos contra-ataques, jogada mortal do Atlético, mas que, ontem, não soube aproveitá-los. Os jogadores do Atlético deveriam ser informados que, quando se encontrarem numa vantagem de dois gols, devem segurar, o mais tempo possível que puderem, a bola no campo adversário. Categoria têm, está faltando equilíbrio para tal.
Exercendo a pressão, o Fluminense marcou seu gol, numa jogada inteiramente irregular - primeiro, numa bola ao chão próxima a área que não foi ao chão, passada ao jogador tricolor autor do gol, em posição de deslavado impedimento.
Aranha fez boas defesas, algo que impressionou a imprensa. Nada demais, é a obrigação do goleiro que joga no líder do nacional. Na ala direita, M.Araújo é mais habilidoso que C.Alberto, mas sem este a equipe perde em velocidade. M.Araújo, no meio, estando em melhor forma do que Serginho, imprime melhor qualidade ao jogo naquele setor. Bom seria se houvesse lugar para os dois - Professor Roth ponha a cabeça para funcionar - . W.Felipe e Alex Bruno não foram brilhantes, mas não comprometeram. W.Felipe não deve adiantar muito porque ainda não é um Luiz Pereira, poderá vir a ser se, por enquanto, fizer bem o que sabe, que é o básico do bom beque - cabecear, desarmar e passar para o armador, e só - . Tem cometido muitas faltas nas proximidades da área, isto deve ser corrigido. Alguém (pode ser o Domênico) deveria dizer a ele que Wantuir Galdino, excepcional beque do Atlético, este merece todos os superlativos, na década de 80, disputou um campeonato nacional pelo GALO sem levar cartão amarelo. Feltri, a meu juízo, titular abasoluto, embora W. Saci tenha demonstrado qualidade. Júnior, senhor da posição, pena que 90 (noventa) minutos para ele está sendo exagerado. Evandro, no meu modesto entender, um Bilu melhorado (falo assim para ver se mordo a língua, mas, infelizmene, quanto mais falo mais se parece com o Bilu). Tardelli e Éder Luiz senhores absolutos das posições avançadas do time.
O Atlético como equipe jogou bem, sem grandes destaques, mas todos eficientes. Aranha foi o que mais apareceu.
A arbitragem, um desastre. Deveria ser comunicado, via epistolar (forma que me parece não provocar problema com a justiça desportiva), para prevenir em qualquer arbitragem futura, ao Sr. Seneme que o pênalti marcado contra o Grêmio, se é que a marcação foi errada, já foi compensado pela irregularidade da qual se revestiu a jogada do gol do Fluminense. Os tricolores, pelo o que apresentaram ontem, merecem melhor sorte do que o Botafogo no campeonato, igualam-se ao Flamengo. O Goiás será o próximo. Este é melhor do que A. Paranaense, Avaí, Botafogo, Fluminenese,S. André e S.Paulo. Mas, cada jogo tem a sua história. Aguardemos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Resenha Atleticana

VitóriaxAtlético, 19 de julho, domingo, 16,00 horas, no "Barradão", Salvador, 0x0. O resuiltado não foi dos piores para o Atlético. Poderia ser pior. O Vitória perdeu, pelo menos, dois gols, a meu juízo, imperdíveis. Até parece que o Professor Roth tem acessado este blog. Fez exatamente o que eu faria e comentei a respeito na resenha do jogo com o São Paulo, anterior a esta. Alessandro foi decepcionante. Não encontrou lugar para jogar. Deveria ser dito a ele que é a referência na área. Nada mais. Quando houve a substituição dele pelo Kleber, aí percebi que nada aconteceria. O Kleber ainda não está munido das condições necessárias para atuar na equipe titular. Não fez nada. Como não tem feito quando é chamado a intervir. No início, jogou-se num 4x4x2, com Evandro, diga-se de passagem jogador sofrível, e muito sofrível, no lugar de Júnior. Voltaram Márcio Araújo e Renan. Na segunda etapa, com a entrada de Serginho no lugar de Carlos Alberto e Alex Bruno no de Renan passou-se a jogar num 3x5x2, com Márcio Araújo pela direita, como ala. Não surtiu o efeito que se esperava. Deixo aqui uma advertência: o jogo contra o São Paulo foi atípico. Dificilmente será repetida uma atuação como aquela, em que tudo deu certo para o GALO. Ontem, o melhor em campo pelo Atlético foi, indubitavelmente, W.Felipe. Simplesmente, extaordinário! Diego Tardelli e Júnior fizeram muita falta. E o Aranha? No início do jogo, fez-me lembrar da dupla JuninhoxÉdson. Depois, ele se firmou e foi o segundo melhor da partida - peça importante do empate. Percebeu-se, claramente, pelo jogo de ontem, que falta, ainda, ao time algo que jamais será demais no espaço onde há a presença da atividade humana, é o T A L E N T O . Reconheço o trabalho árduo exercido pela presidência e diretores do clube em manter um time apresentável, com salários e prêmios pontualmente pagos, mas precisa de um mais talentoso para se jujntar a W.Felipe, Júnior, Tardelli e Eder Luiz, embora não sejam craques, mas são talentosos. E aí teremos um time para ser campeão. Talento tem um custo e, no futebol, mais que em qualquer outra atividade, ele é altíssimo, o que para o Atlético é proibitivo. Ah, estou me esquecendo: O Frederico Pessanha e seu grupo são contra. Preferem o shoping em 2027. Gargalhadas para eles! Não posso e não devo dizer outra coisa neste espaço. Esperemos o Fluminnese.

domingo, 19 de julho de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

Crônica da Periferia

Quarta-feira, se não me engano, 8 de julho último, como sempre, fui almoçar no Riviera, rua Goiás, defronte ao Tribunal. Como não havia mesa vazia, pedi licença a duas senhoras, uma, com, aproximadamente, 80 (oitenta) anos, e a outra com cerca de 85, permitiram-me que assentasse junto à mesa que ocupavam. Pareciam duas irmãs e, realmente, eram, pude perceber no decorrer do almoço. Conversa vai, conversa vem, da qual não participava mas, como sempre, atento a tudo. As duas senhoras, pelo o que ficava da conversa, eram filhas de militar de alta patente, acho que era de um almirante. Infelizmente, sou muito curioso. Tenho pouca educação. Neste ponto, não fui um bom aluno da minha queridíssima mãe - mulher muito enérgica e minuciosa na imposição da boa educação aos filhos -. Enquanto almoçávamos, uma das irmãs, a mais velha, fez um comentário: - olha Nair, que casal lindo entrando! Nair respondeu - Neide, ele é bem mais velho, mas, realmente, formam um par lindíssimo. Neide comentou - bem faz ela que deve ter se arrumado, pois ele, além de ser muito bonito, parece ser bem de sorte ( ter uma vida financeira tranquila); as moças de hoje não são bobas como eu fui: casei com um mulherengo, jogador de baralho e pobre (desgraça pouca é bobagem), deu prejuízos ao nosso pai, e que prejuízos! Nair retrucou - mas também você casou com sérias objeções de nossos pais. Neide disse - era o amor, e muito amor, nada mais. É Nair, você, neste particular , foi mais sabida do que eu: casou com quem nossos pais faziam gosto, era o jovem, lindíssimo, de boa origem, comandante da fragata Peçanha, o capitão de fragata Olavo Jardim Mendes, de família tradicional de Pernambuco. Nair disse - mas também me deu trabalho, você se lembra, ele se envolveu com aquela chefe da intendência, mulher de comportamento duvidoso. Voltaram a falar no casal lindo que adentrara o restaurante. Elogios daqui, elogios dali, de tanto elogio fiquei com a curiosidade mais aguçada. Virei para ver o tal casal e deparei com o Mauro Soares, em companhia da sua filha, Laila. Continuei quieto. No final do almoço, não aguentei, entrei na conversa, e disse: - aquele par trata-se de pai e filha, esta, recentemente casada, em lua de mel, ainda. Aí o frisson foi geral. O Mauro de muito bonito passou a ser lindíssimo e muito parecido com o comandante da fragata Peçanha. Nair me perguntou: - o que o senhor faz? Eu respondi - sou magistrado. E se referindo ao Mauro, disse - ele parece um comandante. Qual é o trabalho dele? É também magistrado. Neide, meio desiludida, indagou - mas só magistrado? Respondi - somente magistrado e acrescentei: magistrado mais velho é chamado de Desembargador. Aí Nair, já alentada, achou bonito o nome (d e s e m b a r g a d o r) e não entendendo a carreira da magistratura, perguntou-me: - o senhor é ajudante-de-ordens dele? Eu respondi - não. E expliquei: - magistrado desembargador tem assessor, assistente e estagiário. Magistrado que tem ajudante-de-ordens é somente o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, mais ninguém. Nair e Neide nada entenderam a respeito e eu não me dispus a explicar. Olhei o relógio, marcava 13,00 horas. Pedi licença, levantei da mesa de imediato, pois tinha sessão, e as duas senhoras, não percebendo que o restaurante estava cheio e os garçons precupados com a falta de lugar, continuaram a conversa. E que conversa. Indo para o tribunal, pensei: e não é que as duas senhoras têm razão. O Mauro, realmente, parece um comandane da Marinha. Imaginem ele todo de branco, inclusive os sapatos, com todas as patentes, de quepe também branco e óculos escuros - é o próprio oficial superior da Marinha de Guerra, senhor de todos os mares. Mas isto não lhe impede, evidentemente, de ser o excepcional magistrado que é.

Atlético x São Paulo

Mineirão, quinta-feira, 16/7/09, Atlético 2 (dois) São Paulo 0 (zero) , com cerca de 55.000 espectadores, que lindo! Atlético, simplesmente, S E N S A C I O N A L. Foi jogo de um time só. Não que o São Paulo mostrasse fragilidade em todas as suas linhas, o Atlético é que jogou extraordinariamente, como um campeão. O 3x5x2 armado pelo professor Roth se encaixou como uma luva: os três beques de área foram perfeitos, com destaque para W. Felipe, que está jogando muito, já se igualando a Cláudio Caçapa nos seus melhores dias; o volante Jonílson fez muito bem a proteção da zaga; Júnior e Serginho, com destaque para Serginho, que marcou o segundo gol e foi um dos melhores da equipe, irrepreensíveis na ligação defesa x ataque; os alas, Carlos Alberto e T. Feltri, eficientíssimos nas jogadas de linha de fundos, fazendo o 2x1 sem falhas com aqueles que se aproximavam, serviram bem aos atacantes; Diego Tardelli e Éder Luiz, com destaque para o primeiro, estiveram bem, saliente-se que Éder Luiz aparece menos para a torcida, pois, eventualmente, volta para a armação, o que lhe prejudica fisicamente. Notava-se claramente a cilada armada pelo Atlético: atraia para o seu campo quase toda a equipe do São Paulo e contra-atacava, em alta velocidade, pelas alas, alternadamente, ora pela esquerda, ora pela direita.O escore não correspondeu à realidade do jogo. O Atlético merecia, pelo menos, mais três gols, pois teve chances para tal. O São Paulo, durante toda a partida, chegou uma vez com perigo à área atleticana, no primeiro tempo. O primeiro gol do Galo, de Diego Tardelli, foi resultado de uma falha individual de Miranda e o segundo saiu de uma tabela eficientíssima elaborada por Serginho e Éder Luiz, na entrada da área, lado esquerdo do ataque, envolvendo a defesa do adversário, arrematada com um chute fulminante daquele. Aranha não decepcionou. Teve pouco trabalho. Contra o Vitória como será? Voltará o sistema 4x4x2? Certamente voltará Márcio Araújo que vinha sendo um dos melhores da equipe, saindo em razão do terceiro cartão amarelo. A ser mantido Serginho, jogará num 3x5x2, com Márcio Araújo no lugar de Renan. Voltando este, que também vinha bem na marcação, jogará num 4x4x2, sem o Serginho e o Alex Bruno, sendo constituído o meio campo como vinha jogando. Professor Roth certamente optará pelo melhor. Se eu fosse o técnico, no jogo da Bahia, onde o adversário está invicto, iniciaria com o 4x4x2, dependendo da partida, mudaria, uma vez que jogar como se jogou quinta-feira última não é coisa de todo dia. Já se sabe que há opções para o meio campo, o que é ótimo. Tardelli , suspenso, deverá ser substituído por Alessandro. Éder Luiz voltou a perder gol frente a frente com o goleiro, o que não pode acontecer. Reitero a advertência: deverá treinar com o Edson, à exaustão, tal jogada, até chegar à perfeição. Esperemos o Vitória.

Taça Libertadores - Estudiantes

Minerão, quarta-feira, 15 de julho, dia que o resultado fez justiça ao melhor time, nada mais. A direção técnica do Barro Preto cometeu erro fatal: fez de jogador que não lhe pertencia mais a peça principal da equipe - Ramires -. Esqueceram da máxima jogador vendido é jogador perdido. Resultado do esquecimento, Ramires foi o pior do time. Aliás, a Libertadores começou a ser perdida pelo time azul no jogo contra o Grêmio, no Mineirão, em que os visitantes, no primeiro tempo, fizeram por merecer a vitória. Na Argentina, no 0x0, o Estudiantes foi infinitamente melhor, tanto que Fábio foi o melhor em campo, com defesas milagrosas . Permitiram que Veron jogasse sem uma marcação específica, e aí foi fácil. A equipe argentina conhecia, e muito bem, o estilo da arbitragem e disto fizeram mais uma estratégia de jogo.O time azul tremeu diante da fúria argentina. É o verdadeiro cavalo paraguaio. Assim, estão as coisas nos seus devidos lugares: ganhou o melhor e o Adilson Batista foi rebaixado a Cabo das Américas e Marquinhos Paraná passou a ser Marquinhos do Figueirense. O reforço para a temporada já confirmado é o Gilberto, com 33 (trinta e três) anos, vindo da Alemanha, certamente muito rico, para a lateral esquerda, posição em que a velocidade é primordial. Veremos! Nada mudou. O futebol é cíclico. Ora um está melhor, ora outro. É bom que o presidente do clube do Barro Preto saiba que não vai ganhar sempre e que a torcida do Atlético é a mais fiel do mundo - não ganha título expressivo há mais de 37 (trinta e sete) anos e enche, ainda, os estádios. Está sempre presente. Caso ocorra tal fato com a celeste de B. Horizonte, esta tornar-se-á cidade de um time só. Até a próxima derrota expressiva.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Time Mandante x Atlético

Time mandante x Atlético, 12/07/09, domingo, "Mineirão", 3x0 Atlético. Importantísimo, fator quase que decisivo para grandes vitórias, é a sorte. Nunca soube que alguém azarado ganhasse alguma coisa.O Atlético, por incrível que pareça, está contando com a ajuda da sorte. Ontem, seu maior rival, determinado por uma disputa importante quarta-feira, colocou seu time reserva para jogar e teve, merecidamente, um jogador expulso aos 13 (treze) segundos de jogo. Aí foi fácil, ou melhor, as coisas tornaram-se fáceis pela sábia substituição levada a efeito pelo Professor Roth: substituiu um lateral, que não ia bem, e colocou o homem referência na área, Alessandro. Até parece que o Professor Roth tem acessado este blog. Pena que não foi antes, pois se tivesse, contra o Botafogo e Santo André, no "Mineirão", jogaria com três atacantes e, certamente, teria vencido os jogos. Fica a lição: contra adversários de menor expressão, no "Minerão", jogar com 3 (três atacantes) , com Tardelli e Éder Luiz, entrando em digonal, um lançando o outro e Alessandro. Deverá dar bons resultados tal forma de jogar. Importante na boa campanha do Atlético, que deve ser lembrada sempre, é a qualidade do futebol apresentado por Márcio Araújo, simplesmente extraordinário. Volante que sabe sair jogando, difícil no futebol moderno, armando bem as jogadas, normalmente pelo lado direito, excelente jogador. Aranha, depos da lambança de Barueri, vem jogando bem. A zaga do Atlético, W. Felipe e Werley, ótima. Jonílson e Renan protetores da zaga, muito bem. Renan, quando faz algumas incursões pelo ataque, tem se mostrado eficiente. Quando não há o que proteger, um dos volantes deveria ser substituído pelo homem referência na área - Alessandro. Thiago Feltri, dono da posição, não se há de retirá-lo, pois Júnior não tem mais pulmão para pogar como ala. Júnior deverá ser o "camisa 10 (dez)", até que outro, com mais talento, ou melhor, com juventude e talento, o substitua. Evandro é um ótimo reserva, nada mais. Diego Tardelli deveria saber, se ainda não sabe, que gol normal também vale. A furada que originou o primeiro gol do Atlético, pois a bola sobrou para Júnior, ainda bem, foi terrível. Éder Luiz, foi razoável, mas fez o último gol, deu alegria ao fim do clássico. Tem potencial para muito mais. Gostaria de ver M. Rocha com ritmo (aquilo que não se compra na drogaria), jogando sempre na lateral direita, pois não é um jogador eclético. Acho-o talentoso, mas, no campeonato nacional, é difícil dar ritmo ao jogador, este tem que estar bem para a disputa. Os dirigentes do Atlético deveriam seguir o conselho daquela farmacêutica, colocando para jogar com times da periferia a zaga reserva e mais Tchô, Renan Oliveira, M. Rocha, o goleiro, enfim jogadores que precisam ter ritmo, pois, a qualquer momento, precisarão ser escalados. Gostei do jogo. Ganhamos, e muito bem, de um time misto, é verdade, com 10 (dez), melhor ainda. Ótimo!!! Aguardemos o São Paulo.

sábado, 11 de julho de 2009

Adriana Branco - Ícone Atleticano

Quarta-feira última, 8 de julho, 20,30 horas, no mercado distrital próximo à Fumec, na rua Outono, no restaurante Parrilla, foi festejado o aniversário da Adriana, querida amiga. Eu e Márcia, minha mulher, fomos principescamente recebidos pela aniversariante, muito bem vestida, com semblante muito jovem, e o que é principal, muito feliz, extremamente feliz! A cúpula atleticana presente: Kalil, presidente, transmitindo felicidade, demontrou que está acessando este blog, ótimo; Daniel Nepomuceno, vice-presidente, sempre portador de extrema simpatia, jovem que indiquei para o conselho, cujo crescimento acompanhei quando frequentava o parque esportivo da Amagis, filho de grande atleticano e irmão de excelente advogada,e professora, Dra. Luciana; Bebeto de Freitas, diretor executivo, Domênico, acompanhado da mulher, jovem, de aspecto juvenil mesmo, muito bonita, diretor da assessoria de imprensa; advogados que colaboram com a administração atleticana, Sete Câmara, com a jovem noiva, lindíssima, o casamento se aproxima, Carlos Goulart e Rodolfo Gropen, com a sua bonita e elegante mulher. Presente também o professor Celso Roth, com quem não se falou em futebol. Vontade de perguntar-lhe, não faltou: por que não Alessandro em vez de Júlio César? Quando ganhará ritmo o Renan Oliveira? E o Serginho terá vez? Quantos reforços precisamos para pensarmos em título? Enfim, a boa educação prevaleceu. Estava ela a determinar a forma pela qual comportamos, eu e Márcia - falamos somente amenidades, nada mais - . Festa muito bem servida, chefiada pelo competente Thomás. E o que é importante, também, muitos brindes. Estava presente o jovem e simpático Renato Azeredo, como também Marquinhos e Luiz César Vilamarinho (não sei se é assim que se escreve), este demonstrando, em tudo o que diz, muita astúcia. Renato Azeredo, se não está ainda no conselho, já deveria. Será extremante útil ao Atlético. A renovação se impõe, incontinenti. Presente, também, Chico Pinheiro, mineiro, extraordinário homem da televisão brasileira - lembro-me, hoje, sábado, é dia de "SARAU", no canal 40 -. Comentei com Márcia sobre uma mulher lindíssima, elegantemente vestida, idade aproximada da aniversariante, transmitindo muito alegria, cabelos castanhos, junto aos ombros, segundo Márcia, muito bem tratados, assentada junto a uma mesa localizada à minha frente, um pouco distante, mais no centro do restaurante. Não sei o seu nome. Deveria saber. Faltou-me a experiência que o bom noticiarista tem que ter: chegar, com toda a noção da pertinência, pedir licença, apresentar-se e perguntar o que achar necessário para a notícia. Merecia a distinção de constar seu nome neste blog. Como não poderia deixar de ser, cantou-se o hino atleticano, lindíssimo! Estamos aguardando o domingo!!! Ah! O resto, só depois do jogo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Bom Senso Prevaleceu

O jogo do Atlético, no "Mineirão", será de duas torcidas, como deve ser mesmo. Cheguei a duvidar da astúcia do nosso Presidente, ao aceitar jogar o clássico com uma torcida só. Será que no segundo semestre etariam presentes os motivos que poderiam justificar o jogo de uma torcida só? Tenho minhas dúvidas. Espero que o Atlético se componha e vença o mistão adversário próximo. Recentemente, participei de uma reunião no Atlético e os seus partícipes (o mais novo era este blogueiro, imaginem o resto) estavam discutindo o destino do empreedimento shoping. Acontece que o contrato com a Multiplan vencerá em 2027, ou seja, daqui a 18 (dezoito) anos, quando todos estarão certamente mortos e o Atlético já fará parte de um passado muito distante, se continuar como vai. Eu, um tanto ao quanto nervoso, há 38 (trinta e oito) anos sem título com expressão nacional, interrompi a animadíssima conversa e disse: - hoje, nós estamos precisando é de ganhar. Um dos colegas respondeu: - esta situação é episódica ( episódico, segundo Houais, significa o que acontece de forma eventual ou inesperada; que não é fundamental). O outro colega fez um ar de riso, não digo que é de deboche porque é uma figura respeitabilíssima. Enfim, ninguém está preocupado com vitória. Gostaria de dizer que a situação do futebol do Atlético nada tem de episódica, tornou-se algo crônico e preocupante. Não mais se encontra no rol dos grandes clubes do Brasil, embora tenha uma grande torcida. A imprensa nacional, que é o que pesa, e muito, já o tem como um time de terceira categoria, malgrado todo trabalho dispendido pela nova diretoria. Viram, ontem, o que aconteceu em La Plata? Esperem pela semana que vem. E um grupo de respeitabilíssimos atleticanos discutindo o empreendimento shoping, possível de realização, após 2027. Ótimo!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Atlético x Botafogo - N A D A -

Atlético x Botafogo, domingo, 4 de julho, "Mineirão", 1x1. Não vou comentar o jogo porque não se comenta o nada. Este deve ser comentado por filósofo, e dos bons. Todavia, farei algumas considerações sobre fatos ocorridos durante e após o referido nada. Ouvi, com a atenção devida, a entrevista do Professor Roth e ele disse, reiteradamente, que Renã Oliveira está sem ritmo e eu deduzi que Serginho também deve estar, pois a situação de ambos é a mesma - estavam machucados e estão voltando às atividades. Ficou tão marcada na minha memória tal palavra - R I T M O - que, ao ir para casa, passando próximo a um posto de gasolina, onde há uma drogaria, parei e entrei, procurei uma atendente e lhe perguntei: - você tem ritmo para vender? Pode ser injetável, via oral (comprimido ou xarope) ou pomada. Ela respondeu - Não estou entendendo do que está falando, vou chamar a farmacêutica de plantão. E esta, com o semblante de quem estava falando com um alienado mental, me respondeu que não existia sal algum com aquela denominação. Depois que lhe expliquei porque estava procurando ritmo, ela, pacientemente, disse: - ganha-se ritmo, como o Sr. está procurando, exercitando-se reiteradamente e, no caso de jogador de futebol, jogando, e jogando, e jogando. Aí eu entendi. Fica um conselho aos dirigentes atleticanos: convoque a Tombense, filial do Atlético, para sucessivos jogos, como também o terceiro time do América, o Democrata de Sete Lagoas, o Cavaleiro Negro, etc. para que o Renan Oliveira, Serginho, Tchô, Marcos, o beque, porque o Alex Bruno é muito ruim, joguem e ganhem ritmo de jogo. Simplíssimo, não é? Está na hora de Renan Oliveira deixar de ser promessa e tornar ralidade, o que não acredito, como também o Tchô. Se não corresponderem após o ritmo, Croácia neles.
Assistindo ao nada, quanta lembrança, aliás foi esta a sua utilidade, produzir saudade, muita saudade, olha que não é a dos supercraques que jogaram no Atlético nas décadas de 70/80. Foram outros, mais antigos, que não chegaram à categoria de supercraques, mas eram jogadores extremamente eficientes. Quando o Carlos Alberto pega na bola, lembro-me do Ramos e Humberto Monteiro, que diferença brutal! Num determinado momento do nada Jonílson, de bico, manda a bola para trás, que horror, lembro-me do Dinar, de refinadíssimo trato com a bola, excelente jogador. Júlio César, um brucutu terrível, chuta e erra, na gíria futebolística fura, vem à minha mente o Carlaile, que diferença, extraordinário centro avante, este era craque, grande referência na área. Logo após a furada de Júlio César, vejo Júnior, já esbaforido, quase morto, entrando pela esquerda com a bola dominada, mas cai e a bola vai para linha de fundo, lembro-me do incomparável Nívio, eficientíssimo jogador, ponta extraordinário, um relâmpago nas jogadas pela esquerda, inalcançável. Ao ver Aranha, lembrei-me da lambança de Barueri, veio-me à memória o Fábio, extraordinário goleiro, originário da Tombense e fez festa em Belo Horizonte, como também Ramos e Dinar.
Não sou pessimista em futebol, sou realista. Afirmo que o Atlético não tem elenco para coseguir uma classificação no Nacional que lhe permita disputar a Libertadores do ano que vem. Se quiser disputar a competição continental, necessariamente, terá que melhorar o elenco. Corinthians, time do Barro Preto, Internacional, Palmeiras, Grêmio, Flamengo e São Paulo têm mais condições de chegar, hoje, do que o Atlético. Esta é a nossa realidade. Tomara que, no decorrer do segundo semestre, haja uma outra - que o Conselho de Frederico Pessanha permita um negócio com o Shoping que possibilite a contratação de três bons reforços, nada mais -. Soube, na "Praça Sete", que está sendo falada nos corredores atleticanos a contratação de Souza do Corinthians pelo Atlético. Chega de cabeça de bagre. Tragam jogadores de futebol e não botineiros. Já temos o Júlio César, o Renan, o Jonílson, o Alex Bruno. Basta! Voltarei amanhâ, mais calmo, certamente.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Casamento Homossexual - II

No capítulo anterior, cometi um engano, em razão do que peço desculpas. Disse que "manter relações sexuais com pessoa do mesmo sexo" constitui expressão sinônima de "amar pessoa do mesmo sexo". Ambas significam manifestações homossexuais, mas são diferentes: uma é a relação carnal desprovida de amor e a outra é a cercada por sentimento. Quanto ao atributo do substantivo família, a meu juízo, na hipótese ora focalizada, deverá ser homossexual, pois o conceito de afetividade está ínsito no de família. Assim, falar-se em relação familiar homoafetiva constitui pleonasmo, uma vez que não se admite a existência de família sem afetividade. Voltando ao mérito da questão, como já deixei claro no capítulo anterior, o matrimônio de pessoas do mesmo sexo carece de legislação específica para regulamentar o texto constitucional. o que deve ocorrer de imediato, uma vez que os nubentes são maiores; capazes; sabem, ninguém mais, das suas carências; dos seus sentimentos; o que constitui a sua felicidade. Quanto a estender aos cônjuges homossexuais o direito a adoção, neste ponto, exige-se a submissão da matéria a uma discussão dialógica, contextualizada num processo legislativo, onde há espaço para assessoria de psicólogo, pedagogo, sociólogo, psiquiatra, religiosos, enfim toda ordem de informação útil a respeito para que possa ser produzida uma norma dotada da maior eficácia possível. Ha que se fornecer ao juiz uma diretriz firme que lhe possibilite conduzir com precisão os dissídios que lhes serão postos. Não se deve deixar tema de tamanha relevância ao alvedrio dos atores de um processo judicial. É verdade que, em casos que tais, forte é o caráter pragmático das decisões, mas, ainda assim, deve-se fornecer ao julgador parâmetros precisos para que conduza o processo de forma a preservar tanto quanto possível a felicidade do infante adotado. Após disciplinado pelo legislador, evidentemente que o realcionamento homossexual deverá ser tratado como entidade familiar. Se assim for, a consequência necessária será o deslocamento da competência do juízo cível comum para o juízo de família, onde serão julgadas as pendências famíliares homossexuais. Como dito alhures, as decisões proferidas nos juízos de família têm fortíssimo caráter pragmático, razão por que se exige vasta vivência dos juízes, inclusive familiar. Chegou-se ao ponto mais difícil deste artigo: a análise da família homossexual em relação à heterossexual. Ela deverá ser levada a efeito pelos mesmos critérios ou devem ser observados outros? Iguais os componentes da relação não são. O amor que sente um homossexual por outro, somente eles sabem a sua intensidade. É verdade que o amor é um sentimento de todo ser humano, do hétero como do homossexual. Não sei como neste ele se manifesta, intimamente. Imagino como se manifesta nas pessoas heterossexuais, pois muitos, como eu, já passaram por muita felicidade e frustrações amorosas, mas em relação a uma mulher. Não imagino como seria a felicidade e as frustrações amorosas em relação a uma pessoa do mesmo sexo. Não é fácil como se pensa. E o juiz de família para julgar bem deve estar munido de tal conhecimento. O ideal seria toda lide referente à família homossesual fosse julgada por um Juiz e ser fiscalizada por um Promotor de Justiça, ambos homossexuais, que teriam exata dimensão do problema e o julgamento, certamente, seria adequado à espécie. A questão é complexa, é cultural, e está a exigir enorme reflexão. Muitíssimo vasta para ser tratada com profundidade num blog.

domingo, 5 de julho de 2009

Família Homossexual.

Está no Supremo Tribunal Federal, não sei por qual instrumento, questão ligada à união conjugal homossexual. Ouvindo, ontem, uma das rádios de Belo Horizonte, num noticiário, um colega de uma das varas de família da comarca da capital, deu uma entrevista que, em curtíssimo espaço de tempo, do entusiasmo foi à veemência (é a força atrativa do microfone), pelo reconhecimento da legitimidade da união conjugal entre pessoas do mesmo sexo, batendo-se pelo imediato deslocamento dos feitos respectivos em curso nas varas cíveis comuns para às de família, pois aí teriam as partes direito ao segredo de justiça. Como consequência necessária, a preservação da intimidade dos litigantes. Fez-se questão na entrevista de nominar tal situação de "relação homoafetiva". Para mim, homossexual, homoafetivo e ou manter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, ou amar pessoa do mesmo sexo são expressões sinônimas. Deixemos de minúcias desnecessárias. Nada leva de útil na análise do tema de extrema relevância. Sou da opinião que tal matéria deva passar pelo crivo do Poder Legislativo. A questão não é tão simples assim, como manifestado pelo douto magistrado de Belo Horizonte. Não se trata somente de se estabelecer um posicionamento e determinar o deslocamento da competência do juízo cível para o da família. NO DECORRER DA SEMANA, CONTINUAREI COM O ASSUNTO.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Distinção - Superstição e Não Acreditar Num Fato, Embora Possível Ocorrer.

A parte final do texto que antecedeu a este foi qualificada de incoerente porque fui contra criar celeuma em razão de vestiário no "Mineirão" e, logo a seguir, alertei o presidente sobre a escolha do patrocinador da camisa do Galo que não deve ser uma marca azarada. Nada há de incoerente no texto pelo seguinte: 1 - quando se pretende mudar o vestiário do Atlético em jogos contra o seu maior rival, tem-se a certeza de que ficar próximo do bandeirinha é fator decisivo para ganhar a partida, influenciando a arbitragem (O Desembargador Cláudio Costa acha decisivo o posicionamento do vestiário), acreditando, realmente, que tal fato possa ocorrer e, realmente, pode e 2 - quando se alerta para a escolha do patrocinador, que este não pode ser um azarado, trata-se, realmente, de uma superstição que significa, segundo Houaiss, "crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas, sem nenhuma relação racional entre os fatos e as supostas causas a eles associadas;..." No primeiro caso, tem-se a certeza de um fato que está revestido de alguma logicidade, mas eu não acredito. No segundo, a situação é inteiramente diversa. Não há lógica alguma naquilo que assola o sentimento da pessoa. É mera crendice, mas da qual todo torcedor de futebol é portador. Acho que me expliquei a contento. Estamos esperando o Botafogo.

Festa Atleticana

Estive, ontem, em uma festa atleticana, onde se comemoraram os aniversários natalícios de Felipe e João Luiz, filhos do presidente do Atlético. Gostei do que presenciei. Muita juventude, em todos o sentidos. Alegria, muita beleza, vozerio e, com certeza, muitos sonhos não faltaram. Fico feliz quando, num ambiene jovem, alegria não falta. É sintoma que nada há de errado. Tudo caminha pela trilha correta - estudo, namoro, prática esportiva, bom relacionamento com os pais. Ficou mais evidente, o que já tinha percebido muito antes, o Alexandre, com um temperamento que todos conhecem, é idolatrado pelos filhos. As conclusões ficam para os que acessarem este blog. Marcaram presença na festa, entre outros, os jovens, Gustavo, Helena e Pedro, meus assistentes. Quanto ao Gustavo, não o vi com a namorada, Amanda. Estava soltíssimo. Muito estranho! A Helena, elegantíssima, sempre enigmática em relação aos seus sentimentos. Pedro, com novo visual, como é de costume - agora, de barba por fazer e calça quase nos joelhos. É a moda. Paciência. Festa muito bem servida. Chamou-me atenção duas senhoras: Gláucia, mãe dos anversariantes, e Érica, mãe do Pedro: rigorosamente bem vestidas, elegantes, bonitas, portadoras de uma juventude de dar inveja, pareciam mais convidadas dos aniversariantes do que mães dos participantes da festa. Finalmente, notei, dentre outras, as presenças de Ségio Sete Câmara acompanhado da belíssima noiva, com quem se casará, brevemente, conforme restou claro do que falamos. Carlos Goulart, sozinho. Insiste, injustificadamente, em não gostar deste blogueiro. Fato, para mim, de absoluta irrelevância. Não perco tempo com bobagem. Ele, jovem, bom advogado, de pleno sucesso profissional, perde tempo, ainda, no século vinte e um, com sentimento negativo. Bobagem!!! Soube, com toda certeza, que está de romance novo. Precisamos conhecer a felizarda. João Luiz, um dos aniversariantes, em certo momento da festa, demonstrou forte decepção pela não presença de Laura, irmã de Helena, e a sala abarrotada de jovens lindíssimas. Fato plenamente explicável. É o sentimento (amor dos vinte anos de idade), nada mais. Como não podia deixar de acontecer, houve conversa sobre futebol. Não quis aprofundar muito a discussão por uma questão de educação: estava numa casa de cerimônia. Mas fica aqui uma afirmativa para o Presidente do Atlético: ganha jogo o time melhor. Simples, não é? Posição de vestiário, um detalhe ou outro, é algo que não tem influência alguma em resultado de uma competição. O Flamengo, na Macaranã, fica sempre no túneo localizado do lado oposto ao que funciona o auxiliar de arbitragem. Posso não conhecer das briguinhas de província que assolam o futebol mineiro, mas conheço o suficiene de futebol para afirmar, mais uma vez: ganha a competição o time melhor. Fique atento Kalil para a escolha do patrocinador da camisa atleticana: cuidado, muito cuidado, com o azar. Domingo próximo, é o dia do Botafogo.