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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Crônica da Periferia - Conversa em Momento Inadequado -

Era 18 (dezoito) de junho, uma quinta-feira de sessão com muitos processos. Uma data que me levava a pensar num passado muito distante, mas não sabia do que se tratava. Fiz um esforço de memória, e muito esforço, consegui lembrar: se meus pais fossem vivos, fariam 75(setenta e cinco)anos de casados.
Caminhei para o restaurante Riviera, rua Goiás 286, defronte ao tribunal, onde tudo acontece entre 12,00 e 14,30 horas, até se alimenta. Em aí chegando, encontrei com o desembargador Herculano Rodrigues, com quem iniciei o almoço, por volta de 11, 50 hs. (onze horas e cinquenta minutos). Conversamos e ele atendia a vários telefonemas: um colega do Acre, outro de Rondônia, um do não menos distante Amapá, de um Ministro do STJ e, finalmente, de um Juiz de Paz de Fernando Noronha, segundo o Joaquim tinha uma pretensão inteiramente inconstitucional, não me disse qual era. O colega se levantou sem terminar o almoço, pois tinha ainda uma reunião na Amagis, antes do início da sessão. Que luta!
Continuei almoçando, na mesa vazia, repensando o 18 de junho. Evidentemente, acompanhado de muita saudade. Tive uma infância muito alegre, com muita fartura. Uma adolescência e juventude com muitas limitações, mas com alegrias imensas, pois onde há juventude e saúde não há espaço para tristezas. Há muitos sonhos.
Distraído, percebi que alguém se aproximava e houve um pedido forte de licença para assentar, o que atendi de imediato.
Eram duas senhoras, uma com cerca de 48 (quarenta e oito) anos de idade e a outra com cerca de 51 (cinquenta e um), cabelos louros muito bem tratados, vestidas primorosamente: uma de vestido todo preto, a outra de preto e branco, ambas com óculos Dior, modelo recente - formato quadrado - bolsas Louis Vitton ou Balenciaga, os sapatos, observei depois, eram, com certeza, da Villa Vittini. Tudo combinava com tudo. O perfume da melhor qualidade, acho que era um lightblue, se não me engano. Estavam acompanhadas de uma jovem, com cerca de 23 (vinte e três) anos de idade. Trajava um esporte básico - calça comprida azul e uma blusa clara - , de uma quinta-feira belorizontina.
Passaram alguns minutos, este blogueiro, não querendo passar de liso, disse: _ todas atleticanas, muito bem! A mais velha, num tom incisivo, num típico "chega pra lá", respondeu: não torcemos para time algum, os nosos maridos não gostam de futebol, eles são simpatizantes de natação. Fiquei quieto. Nada respondi. Pensei: - vem para minha mesa e ainda quer dar uma de pretensiosa.
Durante o almoço, a conversa das duas evoluiu e a jovem se manteve calada como eu, ocasião em que observei que a mais velha se chamava Berenice e a outra Gilda e a jovem, Regina Sílvia, filha de Berenice. Percebi, ainda, que as duas senhoras eram casadas com dois irmãos, ambos engenheiros, sócios de uma firma de construção civil, Rubens e Rafael, e elas funcionárias da Receita Federal, auditoras, a mais velha residente na Pampulha, numa casa enorme, e a mais nova no Belvedere, num apartamento, pela descrição, um imóvel de área grande.
Falaram pouco sobre a Receita Federal. Fizeram referência apenas sobre a Superintendência e que não sabiam quem assumiria a sua chefia, após a renúncia coletiva que ocorreu. E disseram ainda que jamais irão para Brasília, pois pretendem a aposentadoria para poderem curtir o que lhes sobra de vida, juntamente com os respectivos maridos.
Quando o almoço corria, o celular de Regina tocou e ela largou o prato por acabar e saiu sem se despedir da mãe e tia. Berenice disse: - Gilda, ela está enrolada com um mala sem alça, você o conhece, é aquele engenheiro mecânico, cujo emprego foi o Rubens que arranjou, na Caterpillar, há 2 (dois) anos, é o Carlos Antônio. A sua família reside em Caratinga. Ele é muito esquisito: fizeram, no último domingo, 3 (três) anos de namoro e ele foi passar o fim de semana com os pais, deixando a menina sozinha em B. Horizonte. Há muito desnível entre eles e o pai dela já avisou que todo desnível é perverso - social, financeiro e ou intelectual. Ela é muito esforçada. Conseguiu aprovação no último concurso do Tribunal de Justiça. Foi nomeada, há dois meses. Está trabalhando no setor de concursos, conhecido por escola judicial. Você sabe, as moças de hoje quando apaixonam é paixão para ninguém botar defeito. Cruzes!
Gilda respondeu: - E o Guilherme que arranjou uma, não lhe conto nada! É um baú sem alça. Além de não ser bonita, envolve-se na vida dele, absurdamente. Ele está trabalhando numa mineradora, empreiteira da Vale, como engenheiro júnior, foi o pai que arranjou com um colega de turma, o Geraldo, você o conhece, com salário aproximado de R$10.000,00 (dez mil reais) mensais. Ótimo para idade dele. Está formado há 1 (um)ano. Não obstante, tem andando muito mal vestido, com roupa rasgada, colarinho puído, inclusive, nada combinando com nada. Falou-se em colocar a Rafaela em escola pública para fazer economia, com o que eu e o Rafael não permitimos. Depois soubemos que tudo é influência da namorada, a Mírian, que o obriga a fazer economias absurdas. Zangamos muito com ele e lhe dissemos que a sua filha não pediu para vir ao mundo; que está obrigado a lhe proporcionar tudo o que nós lhe proporcionamos. Você acredita Berenice que, outro dia, fomos ao cinema, eu e o Rafael, e eles não entraram, ficaram esperando a gente chegar, na portaria do prédio. Depois o Guilherme contou ao pai que a moça não quis entrar porque não havia ninguém em casa. Aí Gilda chamou Berenice e falou baixo, quase nos ouvidos, mas deu para eu perceber: - ela ainda é virgem. Respondeu Berenice: - que absurdo! Uma jovem com cerca de 30 (trinta) anos de idade ainda nessa situação!?! Continuou o falatório Gilda: - ela é mais velha que o Guilherme, mais ou menos 4 (quatro) anos. Você conhece a mãe da Rafaela, a Vera, pessoa ótima, fazíamos muito gosto. Infelizmente, o romance não evoluiu. Outro dia, armei um barraco, criei coragem, e falei com o Guilherme, perto da Mírian: não vamos admitir que o padrão da Rafaela caia e você tem que andar decentemente vestido. Terá ainda que arcar com curso de inglês que está fazendo para tentar o mestrado que almeja. Você sabe muito bem Berenice que família que não tem armação de barraco não é família. A Mirian não fez cara boa. Não me importo, pois cara feia para mim é festa.
Ambas despediram formalmente e sairam.
Fiquei pensando... Que loucura! Num almoço, perto de um desconhercido, devassou-se a vida de duas famílias, sem quê nem por quê. Há cerca de 60 (sessenta) anos, minha mãe, professora primária estadual, dizia a meu pai que não gostava, às segundas-feiras, de ir ao gabinete do grupo escolar que lecionava, mas, perto dos filhos, não dizia o motivo. Posteriomente, vim a saber que era porque as colegas falavam das respectivas noras e sogras, devassando as vidas familiares, com o que a minha mãe não concordava. É, pouca coisa mudou! Por outro lado, no que respeita às virgens, os ventos não lhes sopram favoravelmente. Tudo mudou!
Esta é uma obra de ficção. Qualquer aparência na vida real é mera coincidência.

Conversa Atleticana

Não se pode resenhar o que não se viu. Não fui ao jogo. Preferi a praia do Rio de Janeiro, infelizmente. Seria bem melhor ter um Atlético ganhador, que proporcionasse alegria ao seu torcedor.
Não culpo ninguém. É o futebol. Os dirigentes têm feito o que é possível. Impossível só os santos. Não temos dinheiro. O Maldonado estava em São Paulo sem clube e o Atlético não conseguiu trazê-lo. Foi para o Flamengo que, certamente, cobriu a proposta dos nossos dirigentes. Não sei se ele receberá o que foi contratado. O Álvaro, liberado pelo Internacional, seria também uma boa aquisição. Foi para o Flamengo. Enfim, falta-nos dinheiro. E futebol vitorioso sem dinheiro é impossível.
Chegaram o Correia e Coelho. O primeiro não conheço. Se fosse um bom jogador, ficaria em São Paulo, como ficou o Wagner Love. O Coelho já conhecemos. Dispensa comentários. Segundo soube, está chegando um beque da seleção paraguaia. Não conheço. Com referência ao Diego Tardelli, informações vindas de São Paulo nos dão conta que tem prazo de validade. Pelo visto, o seu prazo já está exaurido. A negociação seria a melhor opção.
Quanto à liberação do Elder Granja, agora, acho que foi precipitada. Na ocasião da sua ida para o Sport, fui a favor. Mas, pensando melhor, está ele fazendo falta. Ninguém desaprende de jogar futebol. Foi campeão do mundo pelo Internacional. Tal fato deveria ter sido considerado e não foi.
O Atlético tem que repensar a sua situação econômica. A desculpa que todos os clubes brasileiros passam por crise não me consola nem me convence. Mas há times que, embora sem dinheiro, conseguem contratar jogadores que fazem a diferença, como Flamengo, Corinthians, Palmeiras e Santos.
Nós, infelizmente, contratamos jogadores dispensados em São Paulo, exceto o Aranha.
Um bom time é a conjugação de esforços de bons jogadores. Se estes não existem, impossível a formação de uma boa equipe.
Assim, temos o que o dinheiro deu. Conformemos. Não darei opinião sobre a nossa performance no campeonato. Os resultados são mais eloqüentes do que qualquer comentário.
Aguardemos o Internacional.

domingo, 23 de agosto de 2009

Comentários Atleticanos

Uma vez mais o Atlético perde no Nacional, agora para o Grêmio, no Olímpico, em Porto Alegre, por 4x1. Derrota expressiva, sem dúvida. Quando o Atlético perde, é derrota para ninguém colocar defeito. E haja derrota!!!
Neste campeonato, assisti a todas as partidas do Atlético, exceto a de hoje, em razão do jogo contra o Avaí, que me fez pensar em parar de ir ao estádio, e tenho a dizer que dois jogos apenas me convenceram: contra o São Paulo e contra o Atlético Paranaense. Quanto aos demais, foram vitórias que deixaram a desejar. Pífios foram os empates em casa, de time perdedor mesmo. Em momento algum, achei que o Atlético poderia chegar entre os quatro primeiros. Não tem time para tal.
Pelo o que acabei de ver na televisão, o W. Felipe tem que ser barrado. O primeiro gol da partida foi resultante de falha de marcação sobre o beque do Grêmio, falha esta que deve ser atribuída ao W.Felipe, e a ninguém mais. Aliás, como tem falhado o W. Felipe! Ele ainda acha que é craque. Que horror!!! Não é à toa que o técnico vem pedindo a contratação de um beque.
Éder Luiz também deve ceder lugar a Rentería, se não for possível os três jogarem - E. Luiz, Rentería e Tardelli -. O restante do elenco é fraco. Já comentei neste espaço sobre todos os jogadores que estão atuando neste campeonato e não há craque algum. Há bons jogadores: Tardelli, E. Luiz, Henteria e Diego Oliveira. Há um ex bom jogador em atividade, Júnior. Os demais são sofríveis, nehum merece destaque. Já falei também sobre a falta que faz o homem referência dentro da área e um meia (camisa 10).
O retrospecto não é dos melhores: em 4 (quatro) jogos , duas derrotas e dois empates (em casa), foram 9 gols contra e 4 (quatro) a favor.
Vejamos o que poderá fazer Celso Roth. Ele não é santo, pois só este faz milagre. Está difícil. De uma coisa tenho certeza: o técnico não poderá entrar em campo para jogar.
Aguardemos.

sábado, 22 de agosto de 2009

A inexperiêciado Jovem Capitão - Crônica enviada por Mauro Soares

Um capitão, ainda bastante jovem, tinha acabado de se formar na Escola de Oficiais da Marinha Portuguesa, situada em Sagres, a mesma onde se formou Cabral, e estava servindo num grande navio de guerra - a nau capitânia Peçanha. Seu nome: Capitão Saramago, de importante família portuguesa. Sua frota estava fazendo exercícios num arquipélago, em meio a milhares de ilhas. Eles já estavam chegando ao final do dia, o tempo estava péssimo, com névoa densa e visibilidade muito ruim. A fragata Peçanha transportava o almirante, que estava comandano os exercícios, e o oficial que estgava no posto de comando. Em certo momento, o vigia contou ao comandante - Capitão Saramago - que havia uma luz piscando do lado direito. O comandante perguntou se a luz era constante ou em movimento. Se fosse constante, estaria em rota de colisão com o navio. O vigia confirmou que a luz estava parada e num curso de colisão. O comandante Saramago mandaou uma mensagem diretamente para o suposto navio, informando que estava num ccurso de colisão e que seria necessário mudar o curso em 20° imediatamente. A seguinte mensagem voltou:

- É melhor vocês mudarem seu percurso imediatamente.

O capitão pensou que a tripulação do outro navio não sabia quem ele era e transmitiu outra mensagem:

- Eu sou um capitão, por favor mude seu percurso em 20°.

Voltou outra mensagem:

- Eu sou marinheiro de segunda classe, senhor, por favor mude seu percurso.

O comandante Saramago ficou enfurecido e enviou sua mensagem final:

-Somos a nau capitânia da frota. Não podemos manobrar tão rapidamente. Mude seu percurso imediatamente em 20°. Isso é uma ordem.

Foi esta a mensagem que voltou:

-Senhor, somos um farol.

Só quando entendeu o que estava acontecendo é que o comandante mudou de curso.

Esse comandante tem um parente no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por sinal um dos mais experientes Desembargadores da casa, que vem honrando a toga com a sua inteligência, seriedade e ilibado saber jurídico.

Comentários do blogueiro - Do jovem capitão certamente não sou descendente. A minha família é originária do arquípélago dos Açores. Todos dedicados ao trabalho do campo. Muitos foram para os Estados Unidos, mais precisamente para a Califórnia, outros vieram para o Brasil, dentre eles o meu pai. Não me consta que tenha algum ascendente, por mais distante que seja, dedicado à navegação marítima. O prezadíssimo Mauro, além da aparência de comandante, demonstrou ter conhecimentos básicos de navegação. E não é que as irmãs Neide e Nair tinham razão?!? Ficam os meus agradecimentos pelos elogios ao magistrado, muito mais produto da nossa amizade que outra coisa. Releva ressaltar que há "Saramago" em várias regiões brasileiras, não sei se a origem é a mesma. Do escritor sei que não sou parente.

Crônica Atleticana

Transcorria o ano de 1958, Maria Ângela, jovem com 15 (quinze) anos de idade, filha de deputado federal ( época que deputado era dotado de respeitabilidade) e fazendeiro riquíssimo na região do Vale do Rio Doce, estudava interna no colégio Sion de Belo Horizonte. Nas saídas aos domingos para a casa da avó, localizada no bairro da Serra, conheceu Fernando Antônio, pai riquíssimo também, grande produtor de café da Zona da Mata. Em Manhuaçu, ficavam duas das suas quatro fazendas. O jovem estudava no colégio Arnaldo, no último ano do científico, já encaminhando para a Universidade de Viçosa, onde, tempos depois, viria a se bacharelar em Agronomia, com 23 (vinte e três) anos de idade. Maria Ângela concluiu o curso clássico e fez línguas (Latim e Francês) na UFBH. Tudo fazia caminhar para o casamento, o que acabou por acontecer em 1962. Lindíssimo! Lua de mel na Europa. Enfim, maravilhas mil! Passaram os anos e o casal - casal modelo -, por volta de 1971, já tinha 4 (quatro) filhas - Maria Clara, Maria Alice, Maria Angélica e Maria Pia, a mãe era muito devota de Nossa Senhora e só evitava filho pelo método natural- e Fernando Antônio, com cerca de 36 (trinta e seis) anos, era proprietário de uma fazenda que criava gado de corte no vale do Mucuri e outra produtora de café na região de Mantena. A família residia em Teófilo Otôni, com casa em Belo Horizonte, comprada para a educação das filhas. Tudo ia como Deus queria até que Fernando Antônio, numa noite, voltando de Mantena, à procura de uma aventura, passou pela "Casa da Luz Azul", na beira da Rio/Bahia, próximo a T. Otôni, de propriedade da cafetina Tiana, conheceu Sueli, "Su" para o ambiente, morena, linda, com cerca de 1,80 da altura, olhos verdes, cabelos compridos, corpo escultural, rapariga nova na vida, o seu pai, da região de Inhapim, a expulsou de casa porque tinha ido além do costumeiro com o namorado. Fernando Antônio, ao ver aquela "chave de cadeia", não aguentou e foi para o quarto com Su. Aí, sobre a enorme penteadeira, havia inúmeros perfumes, todos da pior qualidade, mas que deixavam um rastro de desgraça deixavam. Ao lado da cama, uma bacia de esmalte branco e cobrindo o colchão uma colcha azul forte, de péssimo gosto; na parede, sobre a cabeceira da cama, um quadro de São Jorge, com uma luz vermelha abaixo, clareando o quadro. Enfim, o quarto tinha todas as características de um quarto de bordel vagabundo de beira de estrada. Não obstante, Fernando ficou inebriado com Su, tão nova, tão linda e tão devassa. Tudo feito, pagou a Su dez vezes mais o preço cobradado pela casa e ainda deixou pago o equivalente a uma semana de pensão de Su junto à Tiana. Esta, quando Fernando Antônio foi embora, chamou a pensionista e lhe disse: segura este porque é um fazendeiro riquíssimo próximo a Nanuque. Fernando voltou diversas vezes ao bordel e acabou por tirar a menina mulher daquele ambiente e montou casa em Itambacuri, onde passava duas vezes por semana indo e vindo de Mantena. A casa montada tinha de tudo, do bom e do melhor, com péssimo gosto, nada combinava com nada. Acabou por vir uma filha e a mulher fez questão de colocar o nome de Maria Arlete, parecido com os das legítimas, aconselhada por uma rezadeira, parteira e outras coisas mais, alcoviteira, mulher velha e experiente, sua vizinha. Enquanto tudo acontecia, Maria Ângela sofria com o distanciamento do marido, sempre chegando em casa nas voltas de Mantena com cheiro de perfume vagabundo. Coitada! Maria Ângela tudo sentia sem deixar que as filhas percebessem. Recorreu ao confessor, o franciscano Frei Henrique do Rosário, e este a aconselhou a suportar a dor em razão das filhas e também pela indissolubilidade do vínculo - o sacramento do matrimônio acima de tudo -, mas que se preservasse e com a esperança de que um dia tudo acabaria e Fernando optaria pela esposa e filhas. Até que ficou sabendo da existência de Maria Arlete - não falta gente para fazer inferno -, passou a se preocupar com a criação da irmã das suas filhas. Quando nada dava jeito àquela situação, Maria Ângela transferiu a residência para a casa de Belo Horizonte, onde foi morar com as meninas e deixou Fernando morando em T. Otôni. Ele vinha a B.Horizonte de 15 (quinze) em 15 (quinze) dias visitar a "família", a casa das 5 (cinco) Marias. Fernando acabou por saber que Sueli o traia com o cabo Antônio Firmino da PM, comandante do destacamento de Itambacuri, e com o delegado de polícia regional, Dr. Jurandir, que era sediado em G. Valadares. Houve uma briga terrível na delegacia de Itambacuri entre o cabo e o delegado por causa de Su. Não ficou só nos dois, ela traiu Fernando também com o gerente do Banco do Brasil da agência local, ainda falavam dela com um frentista do posto que fica à beira da estrada e com um representante comercial que passava por Itambacuri duas vezes ao mês. A enorme bagunça aprontada por Sueli não tinha ainda força para que Fernando dela se afastasse. Era preciso mais! Diante do fato ocorrido na década de 70 do século passado, vejo-me igual ao Fernando, só que a minha Su é o Atlético. Amante vagabunda, que trai descaradamente o companheiro com o que há de mais desclassificado, que são Avaí, Barueri, Santo André e um time do Barro Preto, e cada vez mais sinto-me preso à desgraça preta e branca. Até quando, não sei.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança na vida real é mera coincidência.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Crônica Atleticana

Não vou fazer uma resenha do jogo de ontem, o qual prefiro equecer, mas expor um sentimento.
Fiz deste blog um instrumento para expressar minha paixão pelo futebol. E futebol para mim é o Atlético. Logo, por um raciocínio lógico, chega-se à conclusão que sou apaixonado pelo Atlético.
Após o jogo de ontem, tive um sentimento igual àquele que os atleticanos foram acometidos quando perdemos invicto o campeonato de 1977 para o São Paulo, em razão do que fiquei mais de 10 (dez) anos sem ir a estádio de futebol. O sentimento é de orfandade!!!! De amargura, mesmo!!! Posteriormente, tive outra decepção, não tão profunda quanto à primeira, quando assisti à derrota do Brasil para a Itália, em 1982. Um desastre para o futebol!!! Um time de craques de primeira grandeza peder. Bem, aí o pior foi para a copa do mundo.
Voltando ao Atlético, este precisa urgentemente de um psicólogo. O time não sabe ganhar. A liderança do campeonato, ainda que efêmera, lhe fez mal. Há bons jogadores no elenco, mas não têm espírito de vencedores. A minha previsão para o Atlético neste campeonato é o décimo lugar. Nada mais.
Daqui para frente, aviso aos meus amigos que estou descompromissado com a resenha após cada jogo. Farei, de dois em dois dias, um comentário sobre as minha grandes amizades, dentre elas quero destacar o Alvimar de Ávila, colega, amigo da primeira hora, de quem sinto saudades, pois estamos longe, ele na Raja e eu na Goiás. Sofredor. Coitado, como deverá estar hoje? Órfão, como eu, certamente.
Ser atleticano, para mim e Alvimar, não significa apenas beber cerveja após os jogos e dar sonoras gargalhadas, como vi ontem na periferia do Mineirão, o que me deixa decepcionado, para não usar outra linguagem. É mais, muito mais. É ter uma semana feliz após as vitórias, no trabalho e juntamente com a família. Após um jogo como o de ontem, tudo é sem cor. Não há alegria.
Até breve.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Corinthians x Atlético - Resenha

Coprinthians x Atlético, 16/8/2009, Pacaembu-SP, Corinthians 2x0. Gols - Dentinho, aos 26 minutos do 1° tempo, e Boquita, aos 5 do segundo. É difícil comentar jogo de um time só, ainda mais se o time que jogou não é o seu. Antes do comentário, vou fazer afirmações, que poderão não corresponder à realidade no futuro: antecipar resultados do campeonato. O Atlético não tem condições de se manter nas primeiras colocações do Nacional. Não nos iludamos. Somos um clube pobre com pretensões de rico, nada mais. Não temos estrutura financeira para armar um time campeão. O que demonstra ter o Internacional, São Paulo e Palmeiras. O elenco é fraquíssimo. Ontem, era visível a falta de qualidade técnica dos nossos jogadores. Infelizmente, amargará entre 5° e 10° lugares. Os melhores times e que estão em ascensão são Internacional, São Paulo, Palmeiras e Goiás. Neste grupo, poderá entrar o Grêmio, saindo o Goiás. Tomara que morda a língua, com a entrada do Atlético, o que não acredito. Os demais brigarão pela Sulamericana. Insisto: o Atlético precisa de um talento no meio de campo. O Júnior, além de velho, está improvisado na posição. Os demais que atuam no setor são volantes sem poder de criação algum. Assim, a bola não chega à frente com qualidade para Éder Luiz e Tardelli. Não adianta entrar o Renteria, o que deverá ocorrer na quinta-feira, pois Tardelli tomou o terceiro cartão, que a bola continuará a não chegar. O ala pela direita, embora venha fazendo bons jogos, é improvisado na posição, a sua posição de origem é o meio de campo. Feltri vem atuando no seu limite, mas também é discreto tecnicamente. Os centrais, W.Felipe e Werley, são novos, jogadores promissores, mas ainda com força tecnica insuficiente para suportar um campeonato como o Nacional. Jonilson, Renan, Serginho e M. Araújo são jogadores voluntariosos, incansáveis, mas com restrições técnicas acentuadas, não se pode, evidentemente, partir deles para um grande time. Sobraram os dianteiros, E. Luiz e Tardelli. São talentosos, sem, todavia, chegarem ao patamar de craques. Reitero: o Atlético, se pretende algo de significativo neste campeonato, contrate um meio de campo tipo Riquelme ou Veron, estes não porque não tempos cacife para tal - falta-nos dinheiro -, mas de um jogador talentoso que jogue na posição que os jogadores citados jogam. O Aranha atende às necessidades de um time de primeira divisão. Até aqui, falei do time titular. Quanto à partida contra o Corinthians, o time misto do Atlético levou um banho de bola e o escore não correpondeu ao que foi o jogo. Poderia ser de, no mínimo, 4 x 0 para a equipe paulista. Por que não jogou Renã Oliveira? Somente justificaria a sua ausência na partida de ontem uma contusão, acho que não é o caso, e se levou o terceiro cartão, também acho que tal fato não ocorreu. Então, por que não entrou? Algo inexplicável. O Tchô irreconhecível. Nada fez e ainda foi amarelado. Terrível!!! Sinistro!!! Chega. Não é, realmente, jogador para o Atlético. Colocá-lo no mercado é a melhor opção. Para não citar nomes, os demais que entraram não corresponderam. Que horror!!! Não inventemos. O futebol não perdoa brincadeiras. Cuidado, muito cuidado. O que o Atlético deixou transparecer ontem é que nenhuma das intruções do professor Roth foi observada. O time se apresentou sem padrão algum, pretendendo jogar da mesma maneira que vinha jogando a equipe titular, o que não é possível. O técnico tem que está atento para fato de tamanha importância: deve armar uma estratégia de jogo compatível com os jogadores que tem e os jogadores do outro time e a forma de jogar deste. Tardelli não jogará contra o Avaí. É um desfalque deveras sério. Deveremos ver em campo, finalmente, o Renteria. Aguardemos. Fica aqui uma recomendação deste blogueiro: conformemos com um dos 10 (dez) primeiros lugares, de preferência do quinto ao décimo. Não dá para mais, infelizmente. Não tenhamos expectativas de grandes vitórias. É difícil, de um ano para o outro, sair das últimas colocações para a primeira. Temos uma grande administração. Paciência, e paciência, e paciência... Chegaremos lá, gradativamente.

sábado, 15 de agosto de 2009

Personalidade Blog de agosto de 2009

Venho observando melhor aqueles que me cercam aqui, no trabalho. Diversos são os perfis. Têm me chamado mais atenção os jovens. São mais bonitos; são mais alegres; são mais irreverentes; são mais petulantes. E escolhi como a jovem do mês a linda, inteligente, pessoa dotada de respeitabilidade e de uma simpatia cativante e, sobretudo, dá ao velho sexagenário, como eu, com absoluta espontaneidade, o que ele pode querer e precisa, atenção. Nada mais. Sabem quem é? Eu vou dizer: trabalha no apoio da 5ª Câmara Cível, no 8° andar do anexo 2, menina estudiosa, brilhante, bem classificada no concurso que a fez ingressar no serviço público, realmente com um futuro promissor, é a Ana Paula Martins Costa. Parabéns para a Ana Paula. É a filha que eu não tenho no tribunal.

Inspirações Atleticanas - Autoria de Dr. Euclides da Silva Araújo Firmo

OLHA OLHA MINHA GENTE COMO AS COISAS ESTÃO DIFERFENTES UMA RAPOSA REFRIGERADA DEBAIXO DE UM GALO QUENTE.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Atlético x Palmeiras - Resenha -

Atlético x Palmeiras, "Mineirão", 12/8/09, 21,50 horas, empate - 1x1.
O atlético, mais uma vez, deixando escapar a vitória que, diga-se de passagem, não merecia. Não importa. O fundamental seria ganhar. O Atlético precisava, como nunca, da vitória. Não por elas somente, que toda ela é bem-vinda, mas por vencer o líder. Teria ela um extraordinário efeito psicológico sobre o grupo.
O gol atleticano saiu muito cedo. Era plenamente previsível o empate, infelizmente.
Não entendi o Professor Roth. Há 10 (dez) dias, com todos os "Ss" e "Rs", declarou a uma emissora de rádio de Belo Horizonte que faltava ao R. Oliveira maturidade para jogar no Atlético e, ontem, absurdamente, permitiu que ele batesse o pênalti. Kalil, é necessária uma estridente esculhambação. Todo o elenco, ou melhor, todo o Atlético vem recebendo, rigorosamente, em dia. Cobre, e muito. Ontem, minha amiga Daniele, dona do salão que freqüento, na Savassi, me disse que está satisfeitíssima com a sua administração, pois as esposas de jogadores atleticanos estão exagerando nos gastos - cosméticos e outras coisas mais (coisas de mulher). Silvinho, atordoado, corre pelo salão reclamando, a todo momento, pelo excesso de serviço, mas satisfeitíssimo com o que vem faturando - coisas de cabeleireiro -. Ronaldo Angelim, coitado, não se lembra quando recebeu o último salário no Flamengo.
Voltando ao futebol, quando a eterna promessa Renan Oliveira vai se transformar em realidade? Ninguém sabe. Rezemos, e muito!!! Como também o Tchô.
Ontem, o time, como um todo, considerando os desfalques, se houve bem. Empatamos com o líder. Que nada demais tem. É um time comum.
No Atlético, os zagueiros foram normais. Acho que W. Felipe falhou no gol . Permitiu que o jogador palmerense lançasse a bola no segundo pau. Jogada manjada do ataque palmerense, que acabou por dar certo.
O meio de campo continua necessitando de um talento. O que está aí - Renan, Jonílson, Serginho e Júnior e mesmo voltando M.Araújo - carece de um jogador mais talentoso. Os alas, C. Alberto e Feltri, não comprometeram.
O ataque com Éder Luiz e R. Oliveira, se este criar juízo, é possível que dê certo. Isto, até a volta de Tardelli. Sobre Pedro Oldoni não tenho como fazer comentário. Prefiro esperar. O Bruno se comportou bem. Ainda é um bom reserva. Acho que decolará.
Quanto à torcida atleticana, vem comparecendo e ajudando ao clube. Mas é preciso ser mais comprometida emocialmente com a sua paixão. Na saída de um jogo como de ontem, inadmissível torcedores, em gargalhadas, beberem cerveja na porta do estádio. Eu não consigo tal proeza. O meu humor depende, necessariamente, do êxito do Atlético.
Quanto à arbitragem, acho que a diretoria deveria protestar em razão da escalação de um lambão da arbitragem brasileira. O Sr. Beltrane gosta de aprontar. Êle é, a meu juízo, doido.
E o S. Paulo está chegando. Acho-o um real candidato ao título. O Palmeiras não tem qualidade para chegar. Ontem, por exemplo, jogou com 5 (cinco) volantes. E haja retranca! Disputará uma vaga pela Libertadores. Que venha o Corinthians.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Resenha Política

Este blog foi criado com o objetivo único de comentar sobre uma das minhas paixões maiores, o Atlético. Todavia, como cidadão brasileiro, por mais que não me queira envolver em assunto político, mesmo porque na condição de juiz estou impedido de exercer tal atividade, impossível ficar alheio à crise que se instalou no Senado, em razão do comportamento do Presidente, no exercício da presidência, Senhor José Sarney. Assisti, ontem, pela televisão, aos debates, inclusive ao discurso do eminente parlamentar gaucho, Pedro Simon, aparteado pelos alagoanos Renan Calheiros e Fernando Collor. Posteriormente, assisti aos pronuncamentos de Cristovam Buarque, Jarbas Vasconcelos e Wellington Salgado. Tudo lamentável. Não sabia que a política brasileira ia tão mal. Tenho acompanhado a história política contemporânea brasileira pela imprensa, especificamente pelos artigos de Jarbas Passarinho e Sacha Calmon no "Estado de Minas", o que é muito pouco, é verdade, mas é o suficiente para um conhecimento ainda que perfunctório sobre a referida matéria. Pelo o que vi e ouvi, ontem, ela vai pior do que noticiam os ilustres articulistas. Fernando Collor continua passando a imagem do desequilíbrio. Renan Calheiros, claramente, demonstra que está inteiramente deslocado dentro do que deveria ser um respeitabilíssimo parlamento. Wellington Salgado se apresenta como Senador Mineiro (escrevo com letra maiúscula em homenagem aos ilustres mineiros que ocuparam tal cargo), cabelos compridos, com sotaque carioca, que horror!!! Gostaria de saber, como cidadão, qual é o seu domicílio eleitoral, em qual zona eleitoral é eleitor. A lei deveria ser mais rígida em casos como o do Sr. Wellington. Já sei em quem não votar para Governador do meu estado, em 2010. Assim, absurdamente, concluo: Os Srs. Senadores Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, Cristovam Buarque, caso não tenham êxito no que respeita ao afastamento do Presidente da casa, e outros senadores que os acompanham e respectivos suplentes deveriam renunciar aos cargos. Naquela casa do parlamento, realmente, nos dias atuais, parece-me que não há espaço para a dignidade; para a defesa de programas partidários e para o real exercício de uma atividade parlamentar séria. Mesmo porque, como homens de bem que realmente são, não conseguirão viver naquela promiscuidade. Poderão adoecer, seriamente, e o Brasil precisa deles. Não estaria o Parlamento Brasileiro precisando de um conselho controlador, como tem o Judiciário!?!.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

AtléticoxCoritiba - Resenha -

Atlético x Coritiba, "Mineirão", 18,30 horas, 2/08/2009, domingo, Atlético 3x2. Atlético, como sempre, com um início eletrizante. Marcando Jonílson e Tardelli, aos 14 e 15 minutos do primeiro tempo, respectivamente, em bolas alçadas na área. Após os dois gols, o Atlético caiu, vertiginosamente, perdendo inteiramente o meio de campo, que passou a ser dominado por Marcelinho e Carlinhos, ambos Paraíba. Aos 20,00 minutos, ainda no primeiro tempo, o Coritiba marcou o seu primeiro gol por intermédio de Dêmerson de cabeça, de dentro da área, numa jogada de bola parada (desatenção absurda da defesa) originária de um corner, sem chance para Aranha. O Coritiba teve outras chances, paradas na boa atuação de Aranha. Na segunda etapa, a substituição de Evandro por Júnior, no que fez crescer o Atlético, com boas oportunidades de gol e excelentes defesas de Édson Bastos. Aos 37 minutos, numa bola jogada nas costas de Carlos Alberto, na lateral direita da defesa atleticana, Leozinho invadiu a área em diagonal e desviou de Aranha, 2x2. Éder Luiz foi substituído por Renan Oliveira e T.Feltri por W. Saci. Mais uma decepção pintava para o torcedor atleticano quando, numa boa jogada de W.Saci pela esquerda, lançando a bola rente ao piso em direção a Renan Oliveira, dentro da área, que driblou o beque e mandou para o gol, fulminante, 3x2. O talento foi mais expressivo, como sempre! Como é a lei da vida: sobressai mais em toda atividade humana quem mais tem talento. Só no mundo do futebol que tal axioma nem sempre é observado. Evandro continua sendo um discretíssimo jogador, por mais que queiram que seja um elemento de extrema utilidade para o grupo. Foi substituído por Júnior, que deu mais velocidade ao meio-campo, passando a dominar o jogo no referido setor. Serginho inexpressivo. Márcio Araújo está fazendo falta, e muita.O melhor do jogo Jonilson, acompanhado por T.Feltri e Aranha. Contra o Palmeiras, tomara que o Professor arranje um lugar para o Renan Oliveira, no lugar do Tardelli. Ele não fará feio, certamente. Carlos Alberto ainda é a melhor opção como ala pela direita. O elenco do Atlético não é dos mais fortes. Insisto: se, de fato, pretendemos algo como a disputa da Libertadores de 2010, precisamos de um bom jogador de meio de campo, "camisa 10". Buião, boleiro antigo, que entende tudo de bola, disse-me que o Atlético está precisando ainda de um beque e, é claro, do tão falado camisa 10. Contra o Palmeiras, tomara que o Reinteria já tenha condições de jogo, o que já não é sem tempo. Treinemos, em dois turnos se possível, para enfrentarmos o Palmeiras.

AtléticoxCoritiba, "Mineirão", domingo, 2/08/2009, 18,30 horas, Atlético 3x2.

Atlético, como sempre, com um começo eletrizante. Marcando com Jonilson e Tardelli, aos 14 e 15 minutos do primeiro tempo, respectivamente, em bolas alçadas na área. Após os dois gols, o Atlético caiu vertiginosamente, perdendo inteiramente o seu meio de campo, deste tomando conta os excelentes Carlinhos e Marcelinho, ambos Paraíba. Por volta dos 20,00 (vinte) minutos do primeiro tempo, o Coritiba marcou o seu primeiro gol, bola parada, originária de um corner, desviada por Demerson de cabeça, de dentro da área, em direção ao gol, sem chance para Aranha. O Coritiba teve outras chances, parando nas boas defesas de Aranha.

Na segunda etapa, substituição de Evandro por Júnior, no que fez crescer o Atlético, perdendo gols, com boas defesas de Edson Bastos. Aos 37 minutos da segunda etapa, num contra-ataque, numa bola bem lançada à aponta esquerda, nas costas de Carlos Alberto, Leozinho, em diagonal, invadiu a área e desviou de Aranha, empatando a partida.

No final, Thiago Feltri foi substituído por W.Saci, que entrou bem, e Éder Luiz por Rena Oliveira.

Numa jogada nascida pela ponta esquerda, W.Saci centrou rente ao piso para área, em direção a Renan Oliveira, que dominou a bola, driblou um beque e arremessou, marcando um lindo gol, o da vitória. Que alívio!

Uma vez mais, o melhor do time foi Jonílson, acompanhado por T.Feltri ,o que me preocupa. Preferia que o melhor fosse um dos talentosos Tardelli e Éder Luiz, pois assim a vitória seria tranqüila.

W. Felipe já tem certeza que é um grande craque. Não imagino quem lhe teria noticiado tal fato, cometendo desmedido exagero. Ele é ainda uma iniciante, com possibilidades de êxito, somente isto. No que respeita às suas arrancadas em direção á área adversária, deve insistir em razão de seu físico privilegiado, desde que treine bastante a jogada frente a frente com o goleiro, para não perder mais gols como ontem.

Evandro continua sendo, para mim, um discretíssimo jogador, por mais que o Professor queira que seja um elemento de extrema utilidade para o time. Foi substituído por Júnior, que deu maior velocidade ao meio campo, passando o Atlético a dominar o jogo no referido setor.

Serginho, inexpressivo no jogo. Márcio Araújo está fazendo falta, e muita.

Contra o Palmeiras, espero que o Professor arranje um lugar para o Renan Oliveirae. Ele tem talento. Faz falta à equipe. Tem espaço no time, no lugar de Tardelli, que estará servindo à seleção.

Calos Alberto ainda é a melhor opção como ala pela direita.

O elenco do Atlético não é dos mais fortes. Insisto: se pretendemos algo, como disputar a Libertadores de 2010, precisamos, pelo menos, de um bom jogador de meio campo, “camisa 10”. Buião, que entende muito de bola, disse-me que precisa também de mais um bom beque no elenco, além, é claro, do tão falado ”camisa10”.

Contra o Palmeiras tomara que Reinteria já tenha condições de jogo, o que não é sem tempo.

Treinemos, em dois turnos se possível, para enfrentarmos o Palmeiras.

e. Ele tem talento. Faz falta à equipe. Tem espaço no time, no lugar de Tardelli, que estará servindo à seleção.

Calos Alberto ainda é a melhor opção como ala pela direita.

O elenco do Atlético não é dos mais fortes. Insisto: se pretendemos algo, como disputar a Libertadores de 2010, precisamos, pelo menos, de um bom jogador de meio campo, “camisa 10”. Buião, que entende muito de bola, disse-me que precisa também de mais um bom beque no elenco, além, é claro, do tão falado ”camisa10”.

Contra o Palmeiras tomara que Reinteria já tenha condições de jogo, o que não é sem tempo.

Treinemos, em dois turnos se possível, para enfrentarmos o Palmeiras.

sábado, 1 de agosto de 2009

Crônica Atleticana

Após uma sexta-feira de ressaca futebolística, e ponha ressaca nisso, no sábado, deparo, na coluna do Mário Fontana (dá vontade de escrever com letra minúscuila), no Estado de Minas, um tópico com os seguintes dizeres:
"Na real"
Já tem gente maldosa dizendo (é a própria coluna) que o time do Atlético voltou a cair na real, depois de atuar por uns tempos em clima inteiramente surrealista, ocupando a ponta do Campeonato Brasileiro unicamente devido ao fato de o futebol não ter lógica. Por outro lado, há quem mantenha a fé no desempenho do Galo. Mesmo sabendo que pode cair do cavalo mais depressa que o previsto. Na verdade, ninguém cogita que desde o logínquo 1971, há 38 anos, o Atlético se mantém em jejum no que toca ao título de campeão brasileiro. Depois do milagre de Nelson Campos, nunca mais." É muito para este velho blogueiro. Será que vai ser assim Presidente Kalil!?! Espero que não. Bom presidente é aquele que cria a situação favorável. Ficar na mesmice, como querem alguns conselheiros, esperando que o milagre aconteça, não se chegará a lugar algum. A minha esperança é que o colunista do "Estado e Minas" não o conheça. Pensa que você faz parte de um grupo do passado que não merece ser lembrado. Nos próximos dias, falarei sobre a blindagem humana - método adotado pela Nasa, sendo operacionalizado no Brasil por, ninguém menos, que Adriana Branco, Bebeto e Domênico. Aguardem.