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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

AtléticoxSantos - Resenha

Atlético x Santos, 27/09/2009, domingo, 18,30 hrs., "Mineirão, Belo Horizonte, Atlético 3x1 - Evandro, aos 5 (cinco) minutos do primeiro tempo, Tardelli e Kléber Pereira, aos 11, de pênalti, 28 e 33 minutos do segundo.
O Atlético sobrou em campo. Teve uma atuação soberba. Não houve ponto fraco, embora existam correções a serem feitas.
Acho difícil as entradas de Coelho, Benitez e Ricardinho. Admissíveis em caso de necessidade - contusão ou cartão.
A extraordinária atuação do Atlético se deve à escalação de dois volantes que sabem também armar - M. Araújo e Correa. Estão jogando um futebol primoroso. M.Araújo mais individualista e Correa dando passes longos com precisão - 3° gol do Atlético - , os dois se compensam.
Os alas fazendo bem as incursões pelo campo adversário, indo à linha de fundo. É preciso Carlos Alberto melhorar os cruzamentos.
Werley e Jorge Luiz fazem uma boa dupla. Não se tem visto algo melhor no campeonato.
Diego Tardelle e Éder Luís, excepcionais. É preciso manter a regularidade, evitar o preciosismo e prestigiar a eficiência.
O goleiro titular do Atlético é o Carini. Inexplicável a sua ausência no gol da seleção uruguaia.
Evandro, o camisa 10, se mantiver uma atuação uniforme daqui para frente, igual a de ontem, deve ser mantido. Atuou de forma irrepreensível. Bom domínio de bola, passes curtos e precisos e com boa prenetração na área.
Deixei por último para falar na menina dos olhos do técnico - Jonílson. O Professor tem razão: Jonilson dá mais consistência ao setor de campo que atua, que é vital - entre a meia lua e o grande círculo do seu campo. Aí, ele é imbatível. Não queira ir para frente para tentar o gol porque esta não é a sua praia. Desgaste desnecessário é bom evitar.
O Santos nada apresentou digno de nota. E o Fabão, que horror!!! Técnico, ou melhor, nome não ganha pogo.
Quanto à arbitragem, não gostei. O árbitro me passou a imagem que a sua pretensão era segurar o jogo. Evitar que o Atlético definisse a partida. Estranho, muito estranho!!!
Vai aqui uma cornetada - os reservas do Atlético que, diga-se de passagem, formam um bom time, deveriam jogar toda quarta-feira, a noite, com times da região metropolitana para que todos tenham ritmo do jogo.
Acredito no Atlético para ficar entre os 4 (quatro) primeiros lugares, se o ritmo for mantido.
Que venha o Barueri.

sábado, 26 de setembro de 2009

Comentário - Blog Prolixo

Este blogueiro foi adjetivado de prolixo, ou seja, que usa palavras em excesso ao escrever, que não sabe sintetizar o pensamento e outras coisas mais.
Não me parece correta tal análise.
Este blog não se presta a mandar recados mesmo porque o respectivo blogueiro não é, nunca foi nem nunca será recadista. Receber recados e remetê-los são comportamentos dos titulares de twitter.
O titular deste espaço tem uma visão analítica do futebol. Não fica em comentários perfunctórios. Por outro lado, procura conferir ao texto o que há de mais real. Acompanhem as resenhas e sintam a sua realidade, expressadas numa linguagem rigorosamente jornalística sem ser prolixas.
Quanto às crônicas, procura e tem conseguido conferir a elas a maior autenticidade possível: transfere para o texto rigorosamente aquilo que o poder de criação construiu. Nada mais.
A Helena, consultora deste blog, jovem, bonita, inteligente, dotada de muito charme, brilhante aluna do curso de Direito da PUC, lançou para a discussão a seguinte indagação: a palavra bem lançada, resultante da reflexão do seu autor, é instrumento para se chegar ao sentimento alheio? Ela já respondeu. Não será divulgada a resposta. Os jovens que acessarem este blog deverão pensar a respeito. O titular deste espaço agradece àqueles que proporcionaram a oportunidade deste comentário.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Conversa Atleticana

Compulsando o "Estado de Minas" de hoje, quarta-feira, 23/09/09, li a coluna do Jaeci Carvalho, em que, mutatis mutandis, disse a mesmíssima coisa que consta na resenha do jogo deste blogueiro, redigida imediatamente após o jogo.
Eis a dicção do articulista:
".....Celso Roth trocou seis por meia dúzia. Aliás, nem isso fez, pois sacou Diego Tardelli, o melhor jogador do time, não naquela partida, mas que pode decidir o jogo até o último segundo. É mediocridade ou não? É pensar pequeno ou não? Garanto que, se tivesse jogado para frente, com mais jogadores ofensivos, e perdesse, o torcedor atleticano não estaria tão revoltado. Ele sabe reconhecer quando o time joga bem, para a frente, em busca do gol, mesmo perdendo. Isso acontece também. Reconheço que ser ofensivonão significa entrar com cinco atacantes, mas contra o Náutico, com oito reservas, tem de atropelar, a não ser que o técnico atleticano se contente com o quinto, sexto, sétimo lugar. Quem não tem ambição não chega a nenhum lugar."
Cabe aqui ressaltar que Celso Roth está muito acima da média dos técnicos que atuam no futebol brasileiro. É necessário para que seu trabalho atinja a excelência que perca um pouco a característica defensiva. O mesmo jornal noticia que o Professor Roth está radiante com a possibilidade da escalação de Benitez, Coelho e Ricardinho, coincidentemente, dois defensores e um meio de campo. Isto é sintomático. Quem sairá? Carlos Alberto, embora venha atuando bem na lateral direita;Werley e Evandro. Não vejo como ser diferente.
Num jogo como o do Náutico, se eu fosse o técnico e tivesse todo o elenco à disposição, evidentemente, jogaria com Carini, Coelho, Jorge Luiz, Benitez e Feltri, M. Araújo, Correa, Ricardinho, Éder Luis, Tardelli e Renteria. Não abriria mão de dois volantes que sabem jogar e dois bons jogadores atuando pelas alas, isto contra qualquer time, e de três atacantes. No caso de adversários mais fortes, substituiria Éder Luiz por Renan Oliveira, pois este volta mais para marcar e o time não perderia em qualidade.
Mas cada técnico tem as suas opções. Vamos respeitar a opção alheia. Afinal de contas, a responsabilidade é de quem escala o time.
Com a entrada de Ricardinho e de Coelho, com a recuperação técnica de Éder Luís e Renan Oliveira e Carini no gol, o Atlético tem um time para chegar entre os quatro primeiros. É preciso perder o complexo de vira-latas, como diria Nelson Rodrigues se vivo fosse, pois todo joguinho para a comissão técnica atleticana é perigosíssimo, terrível, poderemos ser massacrados!!! O nosso time, com a formação acima, é um dos melhores do campeonato. Está apto para vencer, e muito bem, o Santos. Não menosprezem a nossa equipe. É preciso que um expert se ocupe de tal assunto, ou seja, um psicólogo, e dos bons. Que venha o Santos.

sábado, 19 de setembro de 2009

Resenha - NáuticoxAtlético

Náutico x Atlético, sábado, 19/09/09, estádio dos "Aflitos", em Recife, 0x0.
Ficou nítido, hoje, porque o Professor Roth ainda não conseguiu um título expressivo na carreira. Porque nunca tentou ganhar um título expressivo. Nada mais. Ele não tenta ganhar. E quem não tenta ganhar jamais ganhará. Os atleticanos estão esperando uma explicação do Professor. Este tem que se explicar:
1 - porque jogou contra o Náutico retrancado - 3 (três) volantes e 1(um) meia, já que o ataque a ser marcado mostrou-se inexpressivo, como de fato é;
2 - porque os três não jogam juntos - Tardelli, Éder Luiz e Renteria - pois são talentosos, certamente o Éder Luiz poderia voltar e fazer o camisa 10 tão desejado;
3 - porque, ao tirar Renteria, colocou Renan Oliveira e não Éder Luis, pois este é da posição e
4 - porque tirou os mais talentosos do time - Tardelli e Renteria - embora não estivessem inspirados, a qualquer momento poderiam decidir a partida.
O Professor deve saber que a chamada "opção do técnico" tem limite e este é.....
O Atlético deixou escapar a oportunidade de se aproximar do Palmeiras e galgar melhor posição na tabela, pois o Internacional perdeu em Salvador.
O empate para o Náutico, um time que está na iminência de cair para a segunda divisão, como aconteceu, deve ser considerado derrota. O time pernanbucano desfigurado, desfalcado, enfim, um arremedo de time, fez frente ao Atlético porque este jogou num 4x4x2, com os dois alas saindo para o ataque, alternadamente, mas não foi suficiente para municiar os dois atacantes, Tardelli e Rentería, já que o meio de campo - Renan, Márcio Araújo, este o mais lúcido, Correa e Evandro - nada de importante fez durante os 90(noventa) minutos.
A dupla de zagueiros, Werley e Jorge Luiz, não foi bem, permitiu oportunidade de gol aos pífios atacantes adversários.
Carlos Alberto e Feltri não comprometeram.
Quanto ao goleiro, a meu juízo, é o melhor após a era Taffarel. É preciso que a defesa entenda como ele joga. Aranha será um ótimo reserva.
Aguardemos o Santos, de quem precisamos ganhar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

AtléticoxAtlético Paranaense

Atlético x Atlético Paranaense, dia 13/09/2009, domingo, "Mineirão", Atlético 2x1, gols de Alex Mineiro e Reinteria, respectivamente, aos 11 e 14 do 1° tempo, e Tardelli aos 28 do segundo.
Bom público -33.597 pagantes.O Atlético vencedor poderá, sem muito esforço, fazer face à grande parte das suas despesas com dinheiro de bilheteria.
Uma vez mais Renan Oliveira não rendeu o que se espera dele. Figura apagada no meio de campo. Jonílson ainda é o que melhor tem se apresentado no setor. Correa se houve bem, deu um passe extraordinário para Tardelli na jogada do segundo gol. Evandro não comprometeu. Foi melhor do que em outras oportunidades.
Diego Tardelli e Rentería foram razoavelmente. Ambos talentosos. Reintería não é mesmo um definidor. Excelente jogador mas, para ser mais útil, é preciso de um jogador referência na área. O Tardelli não pode perder gols como perdeu ontem. Jogador que almeja disputar uma copa do mundo, não pode desperdiçar as duas oportunidades que teve na segunda etapa. Incrível!
Na defesa, estou gostando da formação da zaga, Jorge Luiz e Wesley. É preciso mais entrosamento entre ambos, o que, certamente, vai ocorrer no decorrer dos jogos. Não conheço o Benitez. Gostaria de vê-lo em campo.
Os dois alas funcionaram - Carlos Alberto e Feltri. Não sei se Coelho vai exercer a função de ala melhor que Carlos Alberto. O tempo dirá.
Quanto a Éder Luiz, é, deveras, um jogador talentoso. Tem espaço no time. Pergunta-se: em que lugar? O técnico, que é muito lúcido, deverá posicioná-lo. O que não pode é o desperdício de talento.
No gol, Bruno andou falhando. Deve-se atribuir as suas falhas à inexperiência. Será certamente um grande goleiro. O uruguaio deverá entrar logo que possível.
Fazendo uso deste espaço da resenha, venho sugerir à presidência do clube que contrate o trabalho constante de um bom psicólogo. Não é possível o futebol, onde a mão de obra é constituída por adolescentes que, de uma momento para o outro, atingem o estrelato, ou, repentinamente, experimentam a execração de uma enorme torcida de futebol, como ontem o Renan Oliveira e o Bruno, prescindir de uma assistência psicológica para os atletas.
O jogador de futebol deve ser preparado para as situações por que passarão ao longo da carreira. É covardia lhes negar tal assistência.
Observação: é possível que este blog venha sendo lido. Sugeriu o homem referência e ele apareceu - Pedro Oldoni -. Sugeriu o "camisa 10 (dez)" e foi contratado o Ricardinho. Ótimo! Agurdemos o Náutico.

sábado, 12 de setembro de 2009

Crônica da Periferia - "O lobby do 253"-.

Após o almoço, neste dia cedo ainda, por volta de 12,00 hrs (meio dia), fazia muito calor, dois juízes, já veteranos no ofício de julgar, atravessaram a rua, no meio de trânsito intenso, e adentraram o lobby do 253 (duzentos e cinquenta e três). Ambiente agradabilíssimo. Ar refrigerado no último grau. Otimo! Assentaram na poltrona localizada próxima aos caixas dos bancos e um deles, com ar crítico, observou: - muito movimento e nada acontece. O colega, talvez mais observador, retrucou: - engano seu, muita coisa acontece, o espaço é pequeno para o que ocorre aqui dentro, mesmo sendo uma passagem. Conversou-se um pouco mais, um deles se levantou e saiu, sob o pretexto de que a sessão estava por começar. O outro, menos pontual, mais atento ao comportamento dos circiunstantes, num burburinho incomum - entra e sai de pessoas descomunal -, ficou e gostava do que via e percebia: muita juventude, beleza, elegância, alegria e mistérios.
Evidente: cada face uma realidade! Passava pela nave do lobby as meninas da 5ª câmara, educadamente cumprimentaram o velho juiz: Isabela, Roberta e Paula, esta casada, falava pelo telefone com o marido, apenas avisava o consorte que ia almoçar com as amigas e colegas e lhe mandava o beijo de sempre. As três cobraram do velho juiz os bombons, pois há muito não eram presenteadas com tal guloseima. Sai do elevador a Ângela, jovem senhora, muito bonita, com uns dentes de tão certos parecem obra do mais habilidoso artesão, foram clocados com lupa, eficientíssima assessora do 8° andar, que tomou conta de toda sala da assessoria, passou pelo velho juiz e também o cumprimentou, como a outra, falava ao telefone com o consorte: - alô amor, estou indo almoçar. Querido, depositou o cheque que lhe pedi? Ótimo! Logo mais falaremos, como sempre. Adeus. Atrás, passa a Tatiana do 10°andar, juntamente com a Narinha, um encanto de pessoa, a primeira, como as demais, também falando ao telefone com o marido, deu uma paradinha diante do magistrado e o cumprimentou.
Os papos das meninas eram realmente com os eternos namorados, faço votos que assim seja- conversa rápida, recados mesmos, não era preciso ser diferente, pois, à noite, em casa, colocariam a conversa em dia.
Diversas garotas e garotos, jovens, certamente estagiários ou da Aspron, passavam com os respectivos, com a mão entrelaçada na do outro. Quanto amor! Lindo!
Surgia na saída do elevador Virgínia, mulher casada, um casal de filhos, com cerca de 38 (trinta e oito) anos de idade, muito bonita, elegantíssima, olhos castanhos claros, como também os cabelos, por sinal muito bem tratados, de 1,70 de altura, mais ou menos, trabalha no 25° (vigésimo quinto) andar, é auditora fiscal do estado. Residiu por cerca de 2 (dois) anos em Berlim, foi secretária de uma das diretorias da Volkswagen. Posteriormente, foi para os Estados Unidos, onde esteve por cerca de 5 (cinco)anos. Foi chefe da carteira hipotecária do Citibank, na Flórida. Muito bem vestida: saia na altura do joelho, cintura alta, cor marrom, blusa de crepe de seda, sem ser transparente, mangas compridas, cor amarela com tendência ao mostarda, sapato caramelo, talvez um SCARPIN, meias cor da pele, quase que imperceptíveis, e uma bolsa grande, cor grená, muito chic, percebe-se que é de grife italiana. Assentou sobre a poltrona defronte a que estava o juiz e o cumprimentou discretamente. Ligou o celular. A linda senhora começou a falar em tom baixo, muito baixo, quase que sussurando. Deitando o tronco sobre as pernas, numa posição quase que fetal, e a mão vazia colocava sobre o outro ouvido. Falava, ou melhor sussurrava, e sussurrava, tudo muito estranho! Não era igual às jovens senhoras que passaram há pouco. Era muito diferente. Claramente rolova um clima tórrido. Do outro lado do lobby, assentado numa das poltronas, estava Gustavo, terno azul-marinho, gravata vermelha, camisa azul, sapatos pretos, meias azul-marinho, superintendente da receita estadual, trabalhando no 26° andar, cabeça encostada na parede, pernas abertas, nó da gravata frouxo, paletó aberto, mão vazia sobre a perna, relaxadamente falava ao telefone. Também falava, e falava, e falava e, às vezes, sorria de leve. Percebia-se que Virgínia estava atenta ao que se passava na rua Goiás e, repentinamente, despediu-se, desligando o telefone. Ato contínuo, do outro lado, Gustavo desligou o telefone e se levantou, saindo, encontrando na porta com Fernando, advogado dos mais conceituados de Belo Horizonte, chefe do departamento jurídico de uma multinacional, marido de Virgínia. Cumprimentaram-se, Gustavo foi em direção ao Automóvel Clube e Fernando dirigiu-se ao caixa eletrônico, fazendo apenas um sinal para que Virgínia o seguisse. Saíram, Fernando sempre à frente de Virgínia. Não deram as mãos. Não houve aquele beijo sobre os olhos e a aquela mão carinhosa que sempre encontra uma mecha de cabelo da mulher amada para ser alinhada. Tudo muito distante! Quando o desamor se faz presente não há espaço para o entrelaçar de mãos, um beijo mais ardente, e demais carícias, como também desaparece o diálogo. Poderá permanecer a atração física, nada mais.
Percebeu-se, claramente, que a conversa por telefone era com Gustavo.
Fernando era conhecido. Embora profissionalmente brilhante, deixava muito a desejar no que respeita ao caráter. Figura não muito recomendável para privar da sua amizade.
Posteriormente, veio a confirmação: ralmente, Virgínia namorava Gustavo, que também era casado, tinha 3 (três) filhos. Problemas mil. E que problemas!!! Falou-se em traição de Virgínia, que teria destruído duas famílias, a dela e a de Gustavo. Discordou o velho magistrado com a seguinte argumentação: a mulher não trai, ela tem carências e paixões, e muitas paixões; traidor, por índole, é o homem, que consegue manter situação dúbia por longo tempo, o que é impossível para a mulher. E quanta coisa acontece no lobby!
Não deu para descrever tudo. Fica para a próxima ocasião.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança na vida real é mera coincidência.
Consultora do blog - Helena Dias.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Santo André x Atlético - Resenha

Santo André x Atlético, 6/09/09, domingo, l8,30 horas, estádio Bruno José Daniel, Santo André/SP., Atlético 2x1, gols de Wanderley, Éder Luiz e Diego Tardelli aos 30, 43 e 46 minutos, respectivamente, do segundo tempo.
Assisti ao jogo, ao vivo e a cores.
Jogo muito igual, com ambas as equipes apresentando falhas. No final, muitas emoções, como não poderia deixar de ser. Estamos, evidentemente, falando de Atlético.
A expulsão do zagueiro Cezinha, no final da segunda etapa, foi fundamental para a reação atleticana.
Uma vez mais, vencemos no final do jogo, quando tudo parecia que perderíamos mais uma.
Não gostei da formação do Atlético com 3 (três) zagueiros. Acho que o Éder Luiz tem lugar no time, como também Tardelli e Renteria. E aí cabe ao técnico, e somente a ele, dar um jeito, escalando os três. Na falta de talentos no campeonato, é um absurdo deixar de fora um jogador que, embora não sendo um craque, faz a diferença. Poderia referido jogador representar o papel do tão famoso "caminsa 10", alternando na função com os outros dois. Segundo os entendidos do futebol o tal "camisa 10" é uma utopia. Discordo, com todo respeito das opiniões em contrário. Não é utopia, ele existe, mas está difícil, custa caro e faz muita falta. O remédio, então, é inventar. Eis, pois, a sugestão! Inventem.
Tenho observado o Renteria e ele não é um jogador dotado de agressividade, ou seja, não é um definidor. É um excelente jogador, faz jogadas geniais, mas finaliza com dificuldade. Aliás, este não é defeito dele e, sim, uma característica do futebol colombiano. Assim, de início, em não entrando o Éder Luiz, será produtiva a presença do Renteria com um jogador definidor, que seja referência dentro da área, o Pedro Oldoni, por exemplo.
De uma forma ou de outra, a meu juízo, a melhor formação é com 2 (dois) zagueiros.
Quanto ao mais, está comprovado que Márcio Araújo e Jonilson fazem falta. Correa tem agradado. Deverá permanecer no time. A dupla de zagueiros de área deverá ser constituída por Jorge Luiz e Werley e, nas laterais, o Coelho deverá ocupar a direita e Feltri ser mantido na esquerda. No gol, o jovem Bruno vem agradando, embora tenha falhado no gol do Santo André, no que teve como coadjuvante eficiente o Alex Bruno. Todavia, o uruguaio, quando tiver condições de jogo, deverá ser o goleiro escalado.
Quanto ao Renan Oliveira, é um jogador de muita qualidade, que deve ter uma atenção especial por parte da comissão técnica. Poderá vir a ser de extrema utilidade para a equipe, como já vem sendo.
De tudo o que foi dito, necessariamente, há de se concluir que o mais provável é que deverão sair do time Renan e Alex Bruno. O técnico, certamente, fará o melhor.
Aguardemos o C.A.Paranaense.