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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sábado, 31 de outubro de 2009

Resenha Atleticana - Fluminense x Atlético

Fluminense x Atlético, "Maracanã", 29/10/2009, quinta-feira, 21,oo (vinte e uma) horas.
Esperei quase 48,00 (quarenta e oito) horas, após o término do jogo, para escrever esta resenha. Não entendia o que via num determinado jogador, e continuo a não entender a atuação de Jorge Luiz. Ressalvo aqui o respeito pela pessoa do jogador.
No início da disputa, quando ainda nada acontecia de decisivo na partida, Jorge Luiz desferiu, irresponsável e criminosamente, uma bofetada na face de um atancante tricolor, que chegou a afastá-lo do jogo por minuntos. Deveria ter sido expulso. Infelizmente para o futebol, o árbitro não viu. Posteriormente, injustificadamente, sem perigo algum para a meta atleticana, esticando, se não me engano, o braço direito, aumentando a incidência do seu corpo, cerca uma bola chutada despretensiosamente que ia em direção onde não havia jogador adversário, com certeza chegaria ao goleiro. O árbitro, acertadamente, marcou a penalidade máxima - gol do Fluminense. O jogo prosseguiu, o referido jogador, inexplicável, sem direção e desordenadamente, deu chutes para cima provocando situações de perigo para a defesa do Atlético. No início do segundo tempo, aconteceu o segundo gol do Fluminense, de autoria de Conca, em clamorosa falha de marcação do referido zagueiro. Quando houve o gol de Tardelli, Correia correu em direção à defesa e disse algo para Jorge Luiz. Não se sabe qual foi o assunto.
Finalmente, com toda justiça, foi expulso por uma falta desclassificante.
Jorge Luiz foi do Vasco da Gama, onde também trabalhou Celso Roth, que deveria conhecer seus destemperos.
A partir de Jorge Luiz, nada deu certo para o Atlético na noite de 29/10 último. Não se há de comentar um desastre - jogadores nervosos, psicologicamente frágeis, precisando urgentemente de uma assistência especializada - veja Tardelli e Jonílson.
Vamos esperar o Goiás com esperança, é o que nos resta.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Coversa Atleticana

Hoje, uma vez mais, lendo o "Estado de Minas", deparo, na coluna do Jaeci, com notícias sobre a situação finaceira do Atlético.
O momento não é de falar em situação financeira do Atlético. O momento é do futebol atleticano que está na iminência de ser campeão nacional. O Presidente Kalil deve ter dito ao articulista ora focalizado, torcedor apaixonado do Flamengo e "time do "Barro Preto", que muito mais importante que acertar a situação financeira do Atlético é fazer crescer a autoestima ao torcedor atleticano, maior patrimônio do clube, que foi perdida em administrações anteriores, diga-se de passagem, dos amigos do articulista.
A imprensa provinciana não é mesmo preto e branca. Torce contra, a mais não poder. Impressionante!!!
Parece que há uma vontade deliberada no sentido de plantar crise no clube que não existe.
O Presidente Kalil deveria ter mais cuidado com quem conversa, ou melhor, deveria ser mais seletivo para conceder entrevistas.
Que venha o Fluminense.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conversa Atleticana

Após o término da 31ª rodada do Nacional, não se definiu quem poderá ser o campeão. Há aqueles que se encontram no G. 4 e outros na sua periferia - Flamengo e "camisa azul".
Dos jogos que assisti, o que mais me impressinou foi o do Flamengo. É, deveras, um bom time - goleiro razoável, dois excelentes laterais, Marcelo Moura e Juan, um craque no meio de campo e jogando bem, Pet, um excelente centro avante, Adriano, uma grande torcida, tradição em ganhar títulos e não há erro de arbitragem que o prejudique. Está aí o adversário mais difícil para o Atlético.
No jogo do Corinthians de ontem, que a imprensa mineira está alardeando ter sido uma atuação perfeita do time visitante, deixou ela de noticiar que o gol foi em absoluto impedimento do Gilberto, na jogada alçada na área vinda da direita. Todos viram, menos a arbitragem. Paciência. Nada mais de relevante fez a equipe mineira e a imprensa provinciana, em primeira página, já qualifica o time de possível campeão. Ótimo, o tombo poderá ser maior.
Das equipes que estão no G4, indubitavelmente, o Atlético foi o que melhor se apresentou na rodada, mesmo perdendo os gols que perdeu.
Ganhar dos Santos, ainda que na Vila, não é vantagem, em razão da fragilidade da equipe santista.
O Internacional é uma boa equipe, talvez no papel seja a melhor. Se o Mário Sérgio não atrapalhar, poderá dar trabalho. No jogo de ontem, ganhou de 1x0, em falha clamorosa do goleiro do Grêmio. Não vi nada de relevante no time rubro.
Sintetizando, o Atlético tem tudo para chegar. Após 1977, é a primeira vez que o Galo se aproxima do título com a feição de campeão, embora o tenha disputado em 1999. É preciso preparar o time para as últimas 7 (sete) partidas - fisica, técnica e psicologicamente. Treinar Marques adequadamente para substituir um dos avançados - Tardelli e Éder Luís - no caso de uma eventualidade, nas 7 (sete) partidas finais decisivas, todas elas, sem exceção, embora não tenha ainda o excepcional jogador demonstrado grande eficiência em decisões. Condicionar fisicamente Ricardinho para não deixar alternar o padrão durante as partidas. Quanto à zaga central, não vi ainda Benitez jogar. Não sei se seria a hora de testá-lo no lugar de Jorge Luiz. Finalmente, preparar psicologicamene toda a equipe do futebol atleticano, incutindo nela o espírito vencedor. É preciso que ela saiba e sinta que a vitória é possível e só depende dela. A diretoria do Atlético vem se esforçando para dar ao futebol o que há de melhor; a sua estrutura física e pessoal, esta montada pela atual diretoria, é da melhor qualidade; tem um time dentro do campo que vem correspondendo e uma grande torcida que comparece ao estádio, incentivando seus ídolos, como sempre fez. Estão aí os requisitos para uma grande vitória.
Um título da magnitude do Nacional será decidido em mínimos detalhes. Paradoxal!
Que venha o Fluminense.

domingo, 25 de outubro de 2009

Resenha - Atlético x Vitória

Atlético x Vitoria-BA, 18,30 hrs., 24/10/2009, "Mineirão, vitória do time da casa 1x0, Diego Tardelli, aos 27 minutos do primeiro tempo.
Atlético desfalcado de três jogadores - Carlos Alberto, Correia e Éder Luís - ganhou do Vitória, e jogando bem. Finalmente, temos elenco.
As atuações de Carini vem confirmando o que já fora dito neste blog: é o melhor goleirto do Atlético depois da era Taffarel. Certamente estará atuando pela seleção uruguaia. É infinitamente melhor do que o goleiro do Botafogo.
A defesa se houve bem, exceção a Coelho que ainda não se encontra na melhor forma, embora tenha demonstrado talento, o que nunca se perde, na jogada do gol..
Jonílson o melhor em campo, ao lado de Carini. Marcou com extrema eficiência e desarmou com maestria os atacantes bahianos. Foi perfeito. Fui enganado. Nunca vi Jonilson, em outros times, fazer o que vem fazendo no Atlético. Ótimo.
O meio campo - Serginho, Márcio Araújo e Ricardinho - sentiu a falta de Correia. Serginho ainda não está na sua melhor forma, mas não comprometeu.
O ataque com Tardelli e Rentería, ótimo o primeiro e sofrível o segundo. Este não tem lugar no time titular. Precisa mehorar.
Percebi um espaço não preenchido entre a linha de atacantes e o Ricardinho (poderá ser pela falta de ritmo do Ricardinho), o que obriga o Tardelli a voltar para dar combate. A volta do Tardelli é desgastante e pode reduzir o seu poder ofensivo. É preciso que o Correia ocupe também aquele espaço
Perdemos gols na segunda etapa que não se podem perder - pênalti perdido por Tardelli e a jogada desastrosa de Evandro, que fez o mais difícil, chutou para fora quando estava, literalmente, desmarcado e debaixo do travessão.
O Vitória perdeu gols, ou melhor, a genialidade de Carini não permitiu que a bola entrasse. Na jogada que a bola atingiu o travessão e correu por toda extensão da linha do gol, só não entrou por sorte de um time campeão.
Substituições no segundo tempo - Coelho por Renan, Serginho por Evandro e Rentería por Marques. Importa salientar que por ocasião da entrada de Renan o Atlético passou a ser sufocado pelo Vitória. Caiu o nível técnico do meio campo. Com as entradas de Evandro e Marques a equipe readquiriu a técnica necessária para suplantar o adversário.
Algo me dizia que o jogo de ontem foi daqueles que se o time adversário (o Vitória) empatasse o Atlético desempataria. O Atlética não deixaria como não deixou de ganhar. Estava escrito. Tudo levava ao êxito - a torcida maravilhosa, os jogadores que entraram não comprometeram e o pagamento do bicho no vestiário, em dinheiro de contado, e x t r a o r d i n á r i o!!!
Ouvi pela rádio local no "Seu Nome e Seu Bairro" torcedores manifestando medo pelo Fluminense. Que horror! É muito complexo de "vira-lata"! Se não ganhar do Fluminenese, não poderá ser campeão. O jogo de quinta-feira deve ser encarado como um Atlético x Guarani de Divinópolis, nada mais.
Advertência - não se podem perder gols como se perderam no sábado.
Vamos bicar o Fluminense.

sábado, 24 de outubro de 2009

Conversa Atleticana

Retornando de merecida férias, volto a falar de uma das coisa que mais importantes par mim, o Atlético. Não fiz resenha sobre Atlético x Botafogo, a equipe azul x Atlético e São Paulo x Atlético. Houve tropeços. O saldo, todavia, não é dos piores em razão dos maus resultados dos concorrentes.
O Atlético, afinal, só depende dele para chegar à taça. Não é difícil. Não há times superiores. O nível técnico está muito igual.
Quanto ao torcedor atleticano, está sem rumo. Os mais velhos esqueceram do sentimento de vitória, ou seja, o que é ganhar um título de relevância como o campeonato nacional. Eu, por exemplo, estou me sentindo sem norte. Às vezes, não acredito ainda no que está acontecendo. Os mais jovens nunca passaram por este momento magnífico, simplesmente desconhecem tal sentimento.
Hoje, lendo o "Estado de Minas", um dos seus mais importantes articulistas faz críticas ao trabalho do Professor Roth. O momento não é de críticar. Espero que o técnico atleticano tenha aprendido com as derrotas. Estas, aliás, têm caráter pedagógico, ensinam, e muito. Não devemos esquecer também que o nosso Presidente entende de futebol e, se precisar, certamente, intervirá. E, por fim, se nada der certo, vamos confiar na experiência e talento de jogadores como Ricardinho, Tardelli, Marques, Correia e outros que, no momento decisivo, saberão conduzir o jogo para o melhor.
Atleticanos (tal advertência serve para este blogueiro também) preparemos para a vitória, ela poderá ser nossa! Maravilhoso, não é !?!
Que venha o Vitória.

domingo, 4 de outubro de 2009

Resenha - AtléticoxBarueri

Atlético x Barueri, 4/10/2009, sábado, "Mineirão", 18,30 hrs., Atlético 2 x1. Taderlli, aos 15 minutos do primeiro tempo, Correa e Fernandinho, respectivamente, aos 36 e 44 minutos do tempo final.
Atlético 3° lugar no Campeonato Brasileiro.
O Atlético foi melhor, mereceu vencer, mas encontrou alguma dificuldade, uma vez que o adversário congestionou o meio de campo, jogando com três defensores, um atacante entre os beques do Atlético e o restante no meio de campo, no primeiro tempo, com penetrações esporádicas pela nossa área, o que trazia algum perigo para o gol de Carini.
O Atlético foi para o jogo com o clássico 4x4x2, com os alas, Carlos Alberto e Feltri fazendo as incursões pelo campo adversário, o primeiro perdendo duas oportunidades claras de gol, na primeira etapa, chutando sem direção, próximo à pequena área, quando entre ele e o gol só havia o goleiro.
Carini foi bem. É o titular. Providencialmente, aos 26 minutos da primeira etapa, defendeu um pênalti, que fez em Basílio. Caso fosse convertida a penalidade, o jogo poderia ser mais difícil para o Atlético.
Aranha será o reserva imediato.
A dupla de zagueiros, Jorge Luiz e Werley, foi razoavelmente, o segundo falhou no gol do Barueri, absurdamente, o que não deve acontecer em outros jogos. Poderá ser fatal.
Correa foi o ponto máximo da partida, indiscutivelmente o melbhor em campo, coroando a sua atuação com um belíssimo gol. Queimei a língua mais uma vez, quando o P. Kalil trouxe o jogador, este blogueiro, se não disse, teve vontade de dizer: mais um enjeitado pelo futebol de São Paulo que veio enganar em Belo Horizonte! Que nada, ele é o cara, tem jogado um futebol primoroso - marcando, driblando e lançando com precisão. Jonílson tem feito aquilo que ele sabe, e muito bem, guarnecendo a entrada da área, colaborando com Jorge Luiz e Werley, dando o primeiro combate. Márcio Araújo ainda não está cem por cento, como estava quando se contundiu, tem potencial para muita melhora. Evandro tem jogado bem. Troca passes a curta distância, faz boas incursões pela área adversária. Parece-me que o técnico vai alternar, colocando Ricardinho na segunda etapa. Este último tem melhor passe, a média e longa distâncias, mais experiência, mas lhe falta a juventude do outro.
Os alas têm feito o que o talento deles permite. Com superioridade técnica para Feltri e força para Carlos Alberto. Coelho ainda não está descartado.
Na frente, a dupla, Éder Luis e Tardelli, está definida, é a titular. Rentería, que entrou no lugar de Éder Luís, aos 15 m inutos da primeira etapa, é o reserva imediato. O colombiano não me agrada: é um jogador de frente que faz poucos gols. Ontem, perdeu duas oportunidades de marcar. É desperdício que um time que pretende a liderança do campeonato não deve cometer. Já disse e repito: não definir bem é a característica do futebol colombiano. Este enganou o Pelé em 1994, que vaticinou: os colombianos serão os campeões mundiais. Nada disso, foram eliminados na primeira fase.
No segundo tempo, o time paulista quase não fez penetrações pela ára atleticana, como também o Atlético, desenrolando o jogo no meio de campo. O Barueri teve bom volume de jogo, chegando a perder oportunidade de gol.
O Atlético nada deve aos demais times que estão liderando o nacional, com exceção do Internacional que, no papel, é um time superior. Frise-se, no papel, porque, no campo, nada tem feito de superior.
Temos que manter o mesmo ritmo para chegarmos e chegaremos, certamente nas primeiras clocações e, quem sabe, no primeiro lugar. Há possibilidades, e muitas.
Releva ressaltar que o Botafogo é pior que o Barueri, Santo André e o A. Paranaense. Ganhamos de todos. Temos condições de ganhar dele também. Não tenhamos complexo de vira-lata.
Não poderia deixar de mencionar a entrada criminosa de Xandão em Éder Luís. A punição em cartão amarelo foi o nada em relação à gravidade da falta e as suas consequências. Merecia o vermelho, que acabou por acontecer em outra jogada, e uma significativa punição.
Que venha o Botafogo!