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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Final de Festa

Final de festa não é final do mundo. O Atlético ficou onde mereceu ficar.
O técnico do Atlético, ontem, após o jogo, disse o que já venho dizendo, há muito tempo, neste blog. Falou, textualmente, Celso Roth: no final, faltou ao Atlético qualidade, inclusive a ele. E é verdade. Acrescento outro ingrediente: faltou espírito vencedor.
Os deuses do futebol não ajudam a falta de talento. Exemplifico: o segundo gol do Palmeiras não teria acontecido se fosse o Jonílson que chutasse aquela bola.
O Atlético tem um grande Presidente, que é apaixonado pelo clube, saberá ele armar uma grande equipe para o ano que vem.
Em comentários anteriores, já expus tudo o que deve ser feito para o próximo ano. Não quero e não gosto de repetir, dando palpite sobre o passado. Excepcionalmente, repito o que já venho dizendo: as derrotas têm caráter pedagógico.
Valorizemos o que temos: vamos ganhar a taça Sul-Americana.
Até a próxima.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crônica Atleticana

Ontem, 23/11/009, segunda-feira, ao chegar ao gabinete de trabalho, Gustavo, meu assessor, garoto esperto, inteligente, após três anos de convivência diária, não se sabia ainda para qual time torcia: ora para o Atlético, ora para a equipe celeste.
No ambiente de trabalho, quando todos estavam concentrados no que faziam, no mais absoluto silêncio, resolveu assumir a preferência azul, e disse: - vocês atleticanos se acham maiores do que realmente são, menores do que o Atlético Paranaense e Coritiba, que também foram campeões uma só vez e ainda têm estádio, não são do tamanho do Bahia porque este está na segundona já há muito tempo e não se sabe quando subirá.
Refleti bem para responder. Pensei durante cerca de 5 (cinco) minutos e respondi: - Gustavo (vulgo Beiçola), matematicamente, você tem razão, em termos, porque a maior torcida é a do nosso Atlético, mas em títulos, o que é mais importante, empatamos. Não temos estádio, ou melhor, temos o "Mineirão" que é de todos nós mineiros. Então, no final, disse-lhe: ganhamos dos times do Paraná. Como o chefe sempre tem razão, ficou a definição: o nosso Atlético é maior. Bobagem! Coisa de criança!
Para mim é irrelevante ser do tamanho do Atlético Paranaense ou do Coritiba, o fundamental é que torço para o nosso Atlético, o de Minas Gerais, o resto é o resto. Sou preto e branco, time dos pretos e dos brancos, enfim, de todos nós. Também não me interessa se tem a maior ou menor torcida de Minas Gerais, o fundamental é que estou entre aqueles que torcem pelo Atlético.
Tenho muita esperança que em 2010 a toada seja outra no meu querido clube. Neste ano, o tempo foi curto. Havia muita coisa a ser modificada. Temos que entender.
Acredito que a diretoria já esteja tratando sobre reforços para o próximo ano - dois laterais, um meio de campo, um atacante, todos de ponta, com perfil de ganhador, negociar jogadores que não devem estar nos planos atleticanos e valorizar o jogador da base.
Um psicólogo se faz necessário para compor a comissão técnica. Não é possível jogador como o Tardelli ficar dependurado por causa de cartões dados por reclamação. Igualmente, não é possível num futebol altamente profissionalizado, o que aconteceu com o Palmeiras, dois jogadores da mesma equipe serem expulsos por agressão recíproca, no intervalo, dentro do campo de jogo; é absurdo um jogador ser eliminado da partida porque não sabe comemorar o gol assinalado, o que ocorreu com o Botafogo no último domingo; igualmente inaceitável jogador ser amarelado porque reclama da arbitragem, o que todos os dias acontece. Os"professores" não têm o conhecimento bastante da área para passar ao atleta o equilíbrio emocional no exercício da profissão.
Espero não ver o Atlético, no próximo ano, correr atrás de jogador e aparecer com um "jorge luiz" qualquer para atuar no seu primeiro time. Temos a experiência. Foi ela negativa. Que sirva de ensinamento. Logo, tal comportamento não deverá ser repetido. Lembremos: as derrotas têm cunho pedagógico. As vitórias, ah as vitórias, produzem alegria, somente alegria. Se não as temos, aprenderemos com as derrotas. É válido e necessário.
Esperanças para 2010.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Resenha - Atlético x Internacional

Atlético x Internacional, 22/11/2009, domingo, 19,30 hrs., "Mineirão", Internacional 1 x Atlético 0.
Até quando o torcedor atleticano vai suportar tamanha desilusão e até quando vai se dispor a sustentar um time que não sabe ganhar, ou melhor, somente ganha competições menores, e menor não é, para nós atleticanos. Até quando depararemo-nos, no "Estado de Minas", com torcedores atleticanos tristes, alguns chorando, estupefatos, não acreditando no que assistem: mais uma derrota do seu (nosso) queridíssimo "Galo"! Mais um título que se foi! Mais uma Libertadores que deixaremos de disputar!! Até quando! Será que Deus não vai me premiar, permitindo-me assistir à uma vitória significativa do Atlético? Espero que sim. É o que mais pretendo atualmente. Sou realizado. Tudo que quis da vida e dependeu somente das minhas opções eu consegui. Será que conseguirei ver um Atlético vitorioso? Não sei. Ser atleticano para mim não é opção. Nasci atleticano. Espero que, na minha vida, algo que não dependa de mim (como um título nacional do Atlético) , traga-me felicidade, como a minha ascendência não dependeu e me fez muito feliz.
Após um justificado choro, voltemos à realidade.
A imensa torcida atleticana tem todo o direito de chorar, e muito, de extravasar seus sentimentos de indignação e de cometer exageros sem prejuízo alheio e o Sr. Correia tem todo o dever, neste momento de, pelo menos, muita reflexão, ficar em silêncio. Nada mais.
Quanto ao jogo de ontem, ganhou o melhor. O Internacional não fez mais gol porque não precisou. É superior, indubitavelmente. O Atlético foi um time burocrático, previsível, time de uma jogada só: saída de bolas pelas alas e jogá-las sobre a área com a vantagem exclusiva dos defensores rubros.
Faço aqui uma observação: em futebol não há coerência. Afirmei neste espaço que Carini é o melhor goleiro após a era Taffarel. Não, não é. Bruno e Diego são melhores. O arqueiro uruguaio vem falhando. Mais recentemente: contra o Goiás, Flamengo e Internacional. É muito. Ontem, não tinha que sair do gol, pois o defensor atleticano ainda não tinha sido totalmente batido pelo atacante gaúcho.
A zaga atleticana se houve bem. Não comprometeu. Releva considerar que o ataque do Internacional não incomodou. Fez o necessário e ficou satisfeito.
O meio de campo de Atlético voltou a dever. Não há criatividade. Ricardinho não vem rendendo o que se esperava dele. Falta o homem referência (camisa 9), o que falei neste espaço, nas primeiras rodadas do campeonato, talvez em maio úiltimo.
O meio de campo do Atlético e os atacantes, Tardelli e Éder Luiz, não conseguiram vencer o bem armado sistema defensivo do Internacional. Jonílsoin perdeu um gol de cabeça no final, o que é plenamente justificável, não é a dele. Falta-lhe algo que não se acha em drogarias e empórios, ou seja, TALENTO. Evandro não pode sair do time nas próximas partidas.
A despeito de tudo, tenho esperança. Esperança que, no ano que vem, o patrocínio milionário anunciado signifique vitórias com as contratações de craques, exemplifiquemos: bons alas (Leandro), meio de campo eficiente (Conca, D. Alessandro), atacantes (Alecssandro, Fred, Kleber, Kleber Pereira, Washington) e outros. Não venha com jogadores rejeitados pelo eixo Rio-São Paulo. Já o conhecemos e sabemos que não rendem o que se espera deles. Releva ressaltar que dificilmente um jogador opta por jogar em Belo Horizonte. A grande maioria prefere os grandes clubes de São Paulo, do Rio nem tanto. Os clubes mineiros têm que pagar melhor para contar com craques de primeira linha. Caso contrário, ficarão com os rebotalhos. Também não me iludem os jogadores do interior de São Paulo. Os bons ficam nos grandes da capital paulista e Santos. O resto é o resto. Estava me esquecendo: ficarão no G-4 os melhores - S.Paulo, Flamengo, Internacional e Palmeiras.
ESPERANÇAS PARA 2010.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Resenha - Coritiba x Atlético

Resenha com atraso por causa das chuvas. A minha rede de email saiu do ar.
Coritiba x Atlético, 14/11/2009, sábado, 19,30 hrs., Couto Pereira, Coritiba 2 x Atlético 1, Rômulo aos 19 minutos do primeiro tempo, Éder Luiz aos 9 e Marcelinho Paraíba aos 40, do 2°.
O Atlético foi derrotado por um time inferior que jogou melhor.
Os zagueiros e meio campo do Atlético não funcionaram. Foram envolvidos por Marcelinho Paraíba, que não estava em seus melhores dias, e companhia. Carini foi a melhor figura do Atlético
Após o gol de Éder Luiz, parecia que viraríamos o resultado, inclusive houve uma bola na trave chutada por Tardelli, mas ficou aí. O Coritiba dominou o restante da partida e fez por merecer a vitória.
O professor Roth, nas últimas rodadas do campeonato, ainda não conseguiu ter um time titular, o que não é bom. A meu juízo, o treinador tem que ter um time para começar a partida e, no seu decorrer, fazer as modificações necessárias ditadas pelas características do jogo.
Especificamente, no Paraná, no último sábado, não entendi a formação do banco atleticano: Tchô no luga de Renan Oliveira, este, certamente, com mais condição de jogo.
O Atlético não tem estabelecido um meio de campo titular. Márcio Araújo vem caindo de rendimento e ainda não se encontrou um elemento para exercer as suas funções. Vai aqui uma cornetada: atualmente, o meio de campo deverá ser formado por Jonílson, Correa, Ricardinho e Evandro. Temos que vencer o Internacional. Aqui em casa, é plenamente possível.
O Atlético, para o próximo ano, se pretende algo de significativo, terá, necessariamente, que contar com laterais, um beque de área, um meio de campo e um camisa 9 (nove) com eficiência.
Não se pode esquecer, no momento das contratações, de verificar se o atleta, além de ter bom nível técnico, é portador de uma índole vencedora, o que é fundamental. Pode até ser um craque, mas se contenta com pouco, coloque-o bem longe do Atlético. Exemplifico: se o elemento se contenta apenas em não cair para a divisão inferior, não pensa em ganhar título, FORA! FORA! São cuidados que os dirigentes atleticanos certamente terão no próximo ano. Ainda deve ser objeto de exame o currículo do jogador. Se o pretenso contratado, com 25 (vinte e cinco) anos de idade, não foi ainda campeão em time algum; ficou em terceiro num campeonato gaúcho; disputou um carioca pelo América e foi rebaixado; disputou a segunda divisão paulista e arrebentou no Central de Caruaru, não contratar. Não é jogador para o Atlético. Não queira ver o que não existe, ou seja, qualidade técnica na figura ora focalizada. Fique com o jogador da base: é mais barato e eficiente.
A despeito de estar pensando no próximo ano, não perdi a esperança de uma classificação entre os 4 (quatro) primeiros do atual Nacional. Temos muita chance. Dependemos de nós mesmos.
Que venha o Internacional.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Resenha - Atlético x Flamengo

Atlético x Flamengo, 8/11/2009, domingo, 16,00, "Mineirão, 3 x 1 Flamengo - Petkovic aos 9 e Maldonado aos 39 minutos da primeira etapa; Ricardinho aos 5 e Adriano aos 36 da segunda. Ganhou o melhor, indubitavelmente.
O Atlético não teve atitude de vencedor, a começar pela escalação. Há que se respeitar o trabalho do técnico. Este deve conhecer o elenco que tem e percebeu que não dava para jogar com o Flamengo com um volante de contenção, eram necessários dois. Realmente, parar Adriano, José Roberto, Pet, Maldonado, L. Moura, etc. é necessária uma boa defesa. O técnico entendeu que a sua não era sufuciente para tal. Era preciso sacrificar um jogador de criação - Márcio Araújo e ou Serginho - por um de contenção - Renan.
O jogador atleticano não tem tido atitude de vencedor. Ontem, o Bruno conduziu o ritmo do jogo. Caiu quando entendia necessário parar o jogo. Jogador nenhum de camisa preta e branca chegou e lhe disse: "na próxima, você cairá COM RAZÃO". Este seria o comportamento de qualquer jogador argentino, ou mais especificamente o que fez no "Mineirão" o Veron do Estudiantes. O que faria o Éder Aleixo, o Kleber do Barro Preto, o Diego Souza do Palmeiras, o Fred do Fluminense, etc. Não se pode permitir no "Mineirão", com quase 70.000 pessoas, o Álvaro colocar o dedo no nariz do árbitro e cobrar cartão amarelo para o Serginho, por ter praticado sucessivas faltas. Esperar tal comportamento do Éder Luís, Feltri, Jonílson e outros é, realmente, querer demais, "data venia".
Após o jogo, disseram-me que os torcedores do Atlético foram para o estádio com espírito de perdedor. Não é verdade. Eu não fui ao estádio esperando perder, mas consciente do que poderia acontecer e que o meu time era inferior tecnicamente do que o adversário.
Não se pode, todavia, deixar de reconhecer que o mineiro não é um povo dos melhores para decidir. No que respeita ao Atlético, o "Mineirão" nada mais é do que um túmulo. Amargaram-se ali derrotas e derrotas. E ponha derrota nisso!! O time de camisa azul também tem sofrido derrotas significativas na Pampulha.
Voltando ao jogo, o gol de Pet, aos 9 minutos do primeiro tempo, ditou a marcha da partida. A meu juízo, o Feltri falhou. Gols iguais àquele vem sendo feitos pelo Pet e a defesa deveria se preparar para tal. Entretanto, se tivéssemos mais qualidade técnica, poderíamos superar o baque e partir para uma vitória.
Com o segundo gol de Maldonado, em que houve falha geral da defesa, restou definida a partida, ainda mais com a oportunidade perdida por Correa, no final da primeira etapa.
O terceiro gol do Flamengo, acho que houve falha de Carini. Saiu mal do gol.
As substituições, todas na segunda etapa, - Renan por Serginho, Correa por Evandro e Éder Luis por Reintería - não surtiram o efeito desejado.
Ricardinho deve jogar mais próximo dos atacantes. Tem boa visão de gol e muita habilidade. Dentro da área, é sempre perigo para a defesa adversária. Ontem, deixou o seu.
Estou com aqueles que acham que o técnico tem que ter um time para iniciar o jogo, seja qual for o adversário. O Atlético, na altura que se encontra o campeonato, ainda não tem um time definido, ou melhor, tem, mas o técnico não o escala, é o seguinte: é o time que entrou jogando ontem, com Márcio Araújo no lugar de Renan. No decorrer da partida, as substituições serão determinadas pela necessidade do jogo.
Observei o preciosismo do jogo do Pet no Flamengo e afirmo que, no Atlético, seu futebol não apareceu, embora tenha feito o mesmo aqui que está fazendo no time carioca. No Flamengo, ele tem quem aproveite a maestria do seu passe. Aqui, não teve.
Neste final de resenha de um jogo em que meu time saiu derrotado, não posso deixar de elogiar o presidente, Alexandre Kalil. Vem fazendo o possível e impossível para que o Atlético chegue a um lugar de destaque neste campeonato. A torcida deve entender que não é fácil tirar um time da sargeta como estava o nosso, até o ano passado, e colocá-lo entre os melhores este ano. No futebol, fez o que o técnico sugeriu. Quanto à sua parte, dispensou o desnecessário e vem administrando o clube com maestria, pagando rigorosamente em dia aos jogadores e demais funcionários.
Até breve.
RECOMENDO QUE SE ACESSE AO BLOG DO ZANGA, O QUE MAIS CONHECE A INTIMIDADE DO ATLÉTICO.

domingo, 8 de novembro de 2009

Conversa Atleticana

Perdemos o jogo para o Flamengo
Achei, de início, que a escalação do professor estava equivocada, com dois volantes de contenção, um volante mais a frente e Ricardinho jogando próximo aos atacantes Tardelli e E. Luís.
Terminado o jogo, fez-se justiça: ganhou o melhor - Bruno, Álvaro, Maldonado, Pet, L.Moura, Adriano, J. Roberto e os outros são melhores que os atleticanos.
Falou-se muito do primeiro gol do Flamengo, que teria desestruturado o time atleticano. Nada disso. Não é tão imprevisível assim um gol de bola parada de Pet. Este tem talento. Se está bem marcado pelo adversário, ele cria e faz a jogada mortal. Não fazendo Pet, o Adriano faz e assim por diante.
O Flamengo é o melhor time do campeonato, no papel e no campo. O Internacional é bom só no papel. O Atlético também é muito bom.
Parabéns ao Andrade.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conversa Atleticana

Ontem, 5/11/09, o Atlético treinou com Jonílson, Renan, Correa e Ricardinho, dois jogadores de contenção e dois criativos, no meio de campo. Significa que o técnico está respeitando, e muito, o Flamengo de Pet, Adriano, L.Moura e Juan.
Há mudança de filosofia de jogo. O Atlético ficará mais defensivo. Se os alas ficarem mais liberados para o ataque com a cobertura dos volantes, a falta de M. Araújo e Serginho não se fará sentir tanto. Não gosto de mudanças radicais na reta de chegada. Logicamente, se o Atlético está na frente da tabela, a mudança deveria ser do adversário.
Tenho notado em algumas partidas, ainda que jogando com Serginho ou M. Araújo, que a bola para pouco na frente, o que não poderá ocorrer contra o Flamengo para que não sejam criadas oportunidades para Adriano.
O Professor Roth conhece, evidentemente, o elenco que tem e sabe das suas carências. Confiemos. Todavia, reitero: não gosto de mudança de filosofia de jogo em fim de campeonato, como também de times excessivamente defensivos.
Que venha o Flamengo, pois não tem outro jeito.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Resenha - Goiás x Atlético

Goiás x Atlético, 16,00 hrs., 1° de novembro de 2009, domingo, "Serra Dourada", Atlético 3x2 - Ricardinho aos 13, Éder Luís aos 20, Júlio César aos 41 e Leandro Euzébio aos 44 do 1° tempo, D. Tardelli, de pênalti, aos 23 do segundo.
Atlético foi melhor na partida, poderia ter definido o jogo na primeira etapa. Ao final, vitória apertada mas significativa, acendeu luzes de esperança à torcida atleticana. Ótimo!
O segundo gol do Goiás, a meu juízo, foi resultado de falha do goleiro atleticano. Os craques também falham. Nada se há de fazer. Só que a falha de goleiro é, quase sempre, fatal.
Estamos chegando ao final do campeonato e o Atlético (aqui vai um chavão usadíssimo entre os boleiros) está num lugar de onde nunca deveria ter saído - diputando o título - pela extraordinária torcida que faz a sua grandiosidade.
Espero que os ventos da sorte soprem para o nosso lado - derrota do São Paulo para o Grêmio, hoje a noite, e que nós consigamos vencer o Flamengo domingo, o que certamente ocorrerá. Tenho fé.
Saindo um pouco do objeto desta resenha, embora com algumas severas críticas, estou satifeito comigo mesmo por ter tido a iniciativa de criar este blog. O importante da vida é estar satisfeito consigo mesmo. O resto é o resto.
A mais severa crítica está alicerçada no fato de que a minha mulher não lê as resenhas e crônicas que ocupam este espaço. Não posso obrigá-la a ler o que ela não quer. A opção é dela. Tal fato, em nada, abalou a nossa relação, de mais de 40 (quarenta) anos. Paciência, tudo está a significar, diga-se de passagem, para a minha mulher: sou um grande amante e um escritor medíocre. Mas há quem goste do que tenho produzido neste blog.
Fico satisfeito também quando vejo ressuscitada a expressão espírito de vira-lata, a qual fiz referência em resenha anterior, do extraordinário Nelson Rodrigues, que tinha uma coluna semanal na revista Manchete, isto há mais de 50 (cinquenta) anos, e fazia parte de um excelente programa esportivo na antiga TV-RIO, juntamente com José Maria Scassa, João Saldanha, Armando Nogueira e o José Maria Mendes comandava os debates. Tempos de muito talento, na imprensa, evidentemente. No futebol, o talento é o mesmo - o jogador brasileiro continua genial, como sempre foi.
Fico também satisfeito comigo mesmo, desculpem a modéstia, com a radical lealdade para com os meus amigos. Que ótimo!!! Em muitas oportunidades, fico relegado a segundo plano por não constituir perigo algum àqueles que me cercam. Não me importo. O comportamento sempre foi uniforme: esteja o amigo onde estiver, por cima ou por baixo. Nunca fui amigo de cargos; sempre e sempre das pessoas. Sou assim e não mudarei. Acredito ainda nas amizades. Que bom!
Ganharemos do Flamengo.