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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Conversa Atleticana - Atlético x Ituitaba

Como este é um espaço de informação, por mais simples que seja, não deixa de sê-lo, impõe-se prestar uma reverência à memória do grande jornalista, articulista e cronista, o botafoguense Armando Nogueira, falecido hoje, no início da manhã, na cidade do Rio de Janeiro. Toda sala destinada aos profissionais de imprensa no Brasil deveria ter algo que prestasse homenagem a Armando Nogeira. Fez parte de um grupo de jornalistas esportivos de extremo talento, como João Saldanha, Nelson Rodrigues, Sérgio Cabral e outros. Era um lírico, o seu texto era um hino, das palavras fazia o que bem entendia e com extrema simplicidade, que os menos lúcidos entendiam. Que tempos maravilhosos! Pelé e Garrincha, no campo, faziam o inigualável e, no dia seguinte, Armando Nogueira e seus colegas produziam textos extraordináriois, jogando com as palavras que deliciavam o leitor - Jornal do Brasil, Globo e Última Hora.
Voltando à nossa realidade, Atlético 6 x Itutaba 0 fizeram um jogo de um time só. O Atlético foi absoluto, não encontrou resistência alguma na equipe adversária. A partida restou definida na primeira etapa, com dois gols de Fabiano e um de Tardelli, este de pênalti. Na segunda etapa, marcaram Renan Oliveira e Tardelli, este dois gols.
O Ituitaba, com toda sua deficiência, ainda teve duas chances de marcar, uma no início do jogo, e a outra ocorreu na segunda etapa, quando Cáceres foi driblado com extrtema facilidade pelo pífio atacante adversário. Se o Ituitaba fosse uma equipe de qualidade, poderia ganhar a partida em tais lances, resultantes de falhas individuais da defesa.
Gostei do jogo, ou melhor, do treino. Os dois laterais atuaram bem, principalmente Leandro que correu, lançou, fez jogadas de linha de fundo. Deverá ser o dono da posição, mesmo porque não há elemento melhor no mercado. Coelho também agradou, não comprometeu. É necessário que ambos tenham um preparo físico especial, porquanto os alas, no sistema atual em que se joga o futebol, marcam e atacam, ou seja, são os laterais e pontas de antigamente.
O meio da área está definido. É preciso que Cáceres melhore. Que demonstre mais vontade de jogar.
O primeiro volante será José Luiz e Fabiano o segundo. Este, ontem, fez uma boa partida, devendo ser levado em conta, todavia, a fragilidade do adversário. Não sei o que será de Correia, este não é genro. Júnior, indubitavelmente, o melhor no meio campo, por incrível que pareça. A despeito dos seus 37 (trinta e sete) anos, deu mais velocidade ao setor. É uma pena a idade! Renan Oliveira poderá ser o titular da camisa 10 (dez), se conseguir demonstrar que pretende, realmente, ser jogador de alto nível. Na frente, Tardelli e Obina têm posição garantida, dependendo da opção do técnico, se jogar com dois ou três avançados. Eu jogaria com os três, com Tardelli e Muriqui voltando, altenardamente, saindo Renan Oliveira. Se este jogar sempre como jogou ontem, será difícil a sua saída da equipe, caso em que sairá Muriqui. Ricardinho será um bom reserva, como é o Marques.
No gol, Marcelo deverá ser o titular sem conhecermos o Renan prata da casa. É o futebol!
Estou acreditando no Atlético. Sem grandes ilusões, contudo.
Estamos anciosos para conhecer o Chapecoense!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Conversa Atleticana

Não assisti ao jogo de ontem, Chapecoense x Atlético. A televisão, em Nova Lima, preferiu o amistoso de Belo Horizonte. Que (palavrão, pensem o que quiserem)!
Os tempos mudam mas a história é mesma: já perdemos para o Santo André, o Brasiliense e agora do Chapecoense. E haja sofrimento !!!
Não há desculpa: temos a melhor comissão técnica do Brasil, um elenco dos melhores (segundo o João Luiz, assessor e sofredor como eu), uma estrutura e administração esportiva das melhores, enfim, tudo como deve ser e perdemos para um time último ou penúltimo colocado, é a mesma coisa, no campeonato cartanarinense.
Beiçola, meu assessor, disse que a reza é a nossa solução. Não deixa de ser. Vai aqui uma sugestão: Alexandre Kalil, frequente as missas, pelo menos aos domingos. Quem sabe a reflexão acompanhada de orações seria uma das soluções!?! Converse com o D. Serafim a respeito.
Impõe-se aqui uma observação: durante os dias que antecederam a partida em Santa Catarina, todos os jogadores do Atlético, sem exceção, em entrevistas à imprensa de Belo Horizonte, dissseram que o jogo seria dificílimo, pois houve troca de técnico e, quando tal fato ocorre, é uma motivação a mais e os jogadores correm o dobro. Mas nenhum disse que tinha o D E V E R de G A N H A R em razão da diferença de T U D O de um clube para o outro. É preciso que os jogadores e comissão técnica atleticanos saibam: 1 - que a realidade da vida é resultante daquilo que se fala reiteradamente; 2 - que 1/4 (um quarto) do salário do Cáceres paga todo o elenco do adversário (Chapecoense); 3 - que o profissional de futebol não pode ter complexo de vira-lata; 4 - que eles têm o dever de jogarem a partida final do campeonato mineiro, disputando o título e 5 - que não são meros partícipes de campeonatos e, sim, pretendentes efetivos dos títulos disputados.
Eis o sentimento de um sofredor!!! Nada mais.

domingo, 14 de março de 2010

Resenha - Atlético x Caldense

Atlético 4 x Caldense 0, "Mineirão", 17,00 (dezesete) horas, 13/03/2010, sábado. Gols - 1 (um) de Renan Oliveira, aos 40 (quarenta) minutos do 1° tempo, Fabiano aos 4,00 (quatro) e 17 (dezessete) minutos e Obina aos 7 (sete) minutos , da segunda etapa.
Início de jogo ruim para o Atlético, com algumas incursões perigosas da Caldense na defesa atleticana, sem consequências pela falta de qualidade técnica dos atacantes da equipe visitante.
Após a substituição de Ricardinho por Evandro, a equipe melhorou e passou a atacar com objetividade, com duas bolas na trave de autoria de Fabiano e Evandro. Logo após, houve o primeiro gol da partida.
Nada de especial há a destacar na equipe atleticana, a não ser a excepcional atuação de Renan Oliveira, certamente será titular da camisa 10 (dez) de 2010.
Sintomático: com a saída de Ricardinho, o Atlético melhorou, e muito. Evandro tem entrado bem.
Preocupou-me não ter jogado Leandro. O técnico preferiu Júnior, jogador já com 36 (trinte e seis) anos, certamente não aguentará, em condições físicas ideais, a série de jogos que disputará o Atlético este ano. Assim, tenho de começar a me preocupar com a assertiva reiterada de um colunista do "E. de Minas": o Atlético não ganhará nada este ano se não contratar bons laterais e bons jogadores de meio campo. Achava eu que as laterais estavam definidas-Coelho e Leandro -, já que continuo achando que o meio de campo está pronto com a contratação do equatoriano que chegará em julho.
Voltando ao jogo de ontem, gostei da formação do meio campo com J.Luiz. Fabiano, Evandro e R. Oliveira, este um jogador ainda com hábitos de júnior, mas será um jogador diferenciado. Já demonstra as qualidades necessárias que o farão um jogador com tal qualificativo.
Muiqui não fez uma boa partida e Obina precisa parar mais dentro da área, onde o seu futebol mais aparece. Fez boa partida Fabiano, melhorou muito em relação ao que apresentou em jogos anteriores.
O meio da defesa - Cáceres e J.CAmpos - muito bom, sem restrições.
Quanto ao goleiro, prefiro não comentar. Não falhou, mas não me passa segurança alguma. Nessa posição, certamente haverá contratação, sob pena de um possível desastre.
O time da Caldense é muito fraco e só não marcou porque o baixíssimo nível técnico de seus atancates não permitiu.
Há quem faça restrições seríssimas aos comentários da imprensa escrita sobre o Atlético. Não concordo com muita notícia sobre o Galo. Mas, quando os fatos ratificam tais comentários, o bom senso determina que sejam eles, pelo menos, analisados.
Vamos aguardar o V. Nova.

domingo, 7 de março de 2010

Conversa Atleticana

Atlético 1 x 0 Democrata de G.Valadares, "Mineirão", 6/03/2010, Sábado, 17,00 horas.
Primeiro tempo - jogo sem grandes emoções, de muita marcação no meio de campo por parte da equipe visitante, que atuou de forma excessivamente defensiva. O Atlético, talvez, em uma ou duas oportunidades, chegou próximo ao gol do Democrata. Nada de relevante.
Segundo Tempo - O Atlético pressionou e conseguiu o gol, de autoria de Júnior, aos 20,00 minutos, que viria a ser o da vitória.
Em bolas alçadas sobre a área, e foram muitas, os atacantes atleticanos não conseguiram êxito. Em todas elas, foram batidos pelos defensores da equipe de G. Valadares.
Aranha continua sendo o sufoco da torcida.
A zaga melhorou, ou melhor Cáceres, porque J. Campos vem jogando extraordinariamente bem.
As laterais, Coelho muito bem, apoiou com eficiência, e Júnior, fez o gol, não comprometeu, ou melhor, não nos fez lembrar de Leandro: quem sabe nunca esquece.
O meio campo ainda é o ponto que deve estar causando preocupações ao técnico.
Jonilson, o de sempre, não comprometeu, mas também não conseguiu uma jogada para desequilibrar. Não é a sua. É jogador de time que almeja não perder, e só . Ricardinho, ontem, foi muito marcado, não produziu o que se espera dele. Aliás, diga-se de passagem, no Atlético, ainda, não jogou. Precisamos de um outro camisa 8. Foi substituído por Evandro, que deu maior velocidade ao jogo no meio de campo. A equipe melhorou com a sua entrada. Fabiano ainda é o genro do técnico, nada mais. Foi substituído por Carlos Alberto. Voluntarioso, e mais nada. Quanto ao Renan Oliveira, e não é que o Armando Freire tem razão? Vem melhorando consideravelmente, jogando sob a batuta do Luxemburgo. Certamente será o titular da camisa 10 (dez). Foi substituído por Marques, que, ainda, aos 37 anos de idade, ilumina uma partida de futebol com a sua habilidade- fez a jogada do gol.
Na frente, sentimos saudades de Tardelli - talento faz sempre falta. Obina não foi bem servido. As bolas não lhe chegaram, em razão da forte marcação exercida no meio campo pelo Democrata. Muriqui é o titular absoluto da posição.
O Atlético precisa melhorar, e muito, em eficiência dentro do campo, se quiser chegar às primeiras posições das competições a serem disputadas em 2010.
A estrutura do clube é excelente, uma das melhores do Brasil, se não for a melhor; a comissão técnica é de ponta, competentíssima, não se há de fazer a respeito dela qualquer referência negativa; o pagamento dos atletas e demais servidores do clube vem sendo efetuado com pontualidade e a diretoria se esmera na administração. Enfim, extracampo, nada há de errado. O que importa mais é a qualidade do jogador que se tem para colocar em campo. Aí, tem espaço para uma reflexão maior, dirigentes atleticanos. Se os resultados ainda não são os melhores é porque faltam: melhor qualidade técnica de alguns jogadores, entrosamento entre os jogadores que chegaram recentemente, um maestro no meio campo e goleiro confiável. Quanto a este, falou-se em Lauro do Internacional. Não é um bom nome. A origem é a Ponte Preta, ou seja, a mesma do Aranha, e não conseguiu se firmar em time de ponta, como é o Atlético.
Aguardemos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Conversa Atleticana

Domingo, 28-02-2010, Parque Sabiá, Uberlândia, 2- Marcelo Régis e Paulo Roberto - Atlético, 5- Obina 3, Muiriqui e Carlos Alberto.
O Atlético, positivamente, não tem um goleiro para este ano. O Presidente pode correr atrás de um. Aranha e Carine não têm condições técnicas para atuarem na primeira equipe do "Galo". Bons rapazes mas péssimos goleiros. Impõe-se a tentativa com o Renan da base.
A defesa deixou a desejar, com Cáceres levando canetada de Paulo Roberto. Um beque, do nível de Cáceres, não pode ser batido, reiteramente, por C.Alberto como ocorreu no jogo de ontem. Algo está errado: falta ritmo ou precariedade no estado físico do jogador. J. Campos, simplesmente extraordinário. A melhor contratação do Atlético para esta temporada.
O meio de campo ficou devendo. Precisamos de um jogador talentoso no setor. Ricardinho ainda não decolou. Renan Oliveira poderá ser o "cara".
Na frente, a situação está definida: Tardelli e Muriqui pelos flancos, ambos voltando, alternadamente, para compor o setor compreendido entre o meio de campo e a linha de frente, e Obina arrematando de dentro da área. Não sei se o técnico jogará sempre com três jogadores adiantados. Haverá ocasiões que poderá privilegiar o meio de campo, tirando Obinha e colocando mais um jogador no referido setor.
Tardelli, se não for vendido, vai arrebentar novamente, repetindo as atuações do ano passado. Tem muito talento. Obina é o camisa 9 (nove) que a equipe necessitava. Muriqui talentoso e eficiente.
Quanto aos alas, são jogadores comuns - Coelho e Leandro - que vêm servindo. Há quem entenda que precisamos algo muito melhor no setor. Atendem ao trivial.
Jonilson parece-me que será substituído por José Luiz. Este também não é algo de extraordinário, mas é superior tecnicamente que Jonilson. Correa é um jogador voluntarioso, que compõe bem o meio de campo - é um volante que sabe sair jogando, dando passes de longa distância.
Algo merece referência especial: o Atlético atual é um time que tem dono. Percebe-se claramente que há alguém fora do campo detentor do comando bastante para dar uma feição ao time no modo de jogar.
O Atlético precisa revelar jogador. Há muito tempo não sai um elemento da base para brilhar na equipe principal ou na Europa. Estou fazendo fé no Renan Oliveira e no Renan goleiro.
Aguardemos.