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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Crônica Atleticana

Está se aproximando a data da eleição para a presidência e demais cargos do Conselho Deliberativo do Clube Atlético Mineiro.
Tenho a minha preferência, inclusvie o meu nome se inclui entre os postulantes à composição do Conselho de Ética. Estou no grupo que melhor se afina com a presidência. E é assim que tem que ser. Não pode o conselheiro, imotivadamente, fazer oposição à presidência do clube, como se tem visto nos últimos tempos. Ao conselheiro se impõe a proposta de idéias a serem tranformadas em projetos e, se viáveis e úteis, devem ser executados. À presidência, cabe formar um grande time e excecutar os projetos elaborados pelo conselho, e, a este, trabalhar pela constituição de uma grande entidade e blindá-la de influências malignas.
O Atlético precisa de projetos a serem executados a longo prazo, para que funcione de maneira uniforme, com um time forte, sem solução de continuidade. Infelizmente, vem se tranformando em equipe de época, sempre ocupando as últimas colocações no campeonato nacional - exceção a 2009. Não podemos pensar somente na atual competição e, sim, no mínimo, nos próximos 20 (vinte) anos.
Há um exemplo muito próximo de nós. A construção da "toca um", na região da Pampulha, há mais de 30 (trinta) anos, indubitavelmente, foi um dos componentes decisivos para colocar a equipe azul na comunidade internacional do futebol. Temos um atraso em relação à equipe celeste de mais de 20 (vinte)anos. O Alexandre Kalil vem tentando suprir este atraso com contratações de técnicos competentes e de jogadores portadores de qualidade técnica comprovada, como também equipando o CT com o que há de melhor no mundo para a preparação física e acomodações de atletas. Infelizmente, nem tudo acontece como se deseja. Um campeonato nacional começa a ser ganho, no mínimo, 3 (três) ou 4(quatro) anos antes. As vitórias no esporte são precedidas de muiito trabalho e constituem um processo lento e gradual. Somente dinheiro não resolve. É preciso de conjugar dinheiro, trabalho e competência para se chegar a um lugar de destaque no esporte.
Ocupei a presidência do conselho e nada fiz, nem política clubística, tanto que perdi a eleição para o atual Presidente. Faltou-me, na época, conhecimento bastante do clube para sugerir projetos à presidência e, ainda que assim não fosse, a fase conturbada por que passava o Atlético não estava a permitir um trabalho eficiente do colegiado.
Acredito em Emir Cadar. É um homem de diálogo, profundamente atleticano, será o presidente que necessitamos, com quem pretendo conversar, e muito, porque aprendi a gostar do Atlético, esteja ele disputando qualquer divisão do futebol brasileiro.
Esperanças atleticanas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Resenha Atleticana - 27/09/10

Atlético 1 x Grêmio 2, Sete Lagoas, 26/9, domingo, 18,30 hrs.
Gols de Jonas,Gabriel e Tardelli, aos 1, 15 e 30 minutos, todos na primeira fase.
Grêmio teve um início eletrizante, mais pela parte emocional do Atlético, visivelmente em frangalhos, do que pelas suas qualidades técnicas.
Gostei do Atlético na segunda etapa. Não marcou, mas produziu oportunidades, que não foram convertidas pela atuação do bom goleiro gremista.
Eis a minha conclusão, após a partida de ontem:
1 - indiscutivelmente, são titulares - Renan Ribeiro, Diego Macedo, Réver, Leandro, Ricardinho Daniel Carvalho e Tardelli;
2 - Rafael Cruz nem para o banco;
3 - Diego Souza, cuja dispensa sugeri, revendo minha posição, entendo que merece uma atenção especial para que se constate o motivo das suas péssimas atuações, uma vez que não se esquece de jogar futebol.
Em condições normais, se fosse técnico, jogaria num 4/3/3 - Diego Macedo, Réver, J.Campos e Leandro; Serginho, Ricardinho D. Souza; Berola, D.Carvalho e Tardelli.
Como a condição é de emergência, colocaria Réver de 1° volante, no seu lugar colocaria o Werley, e 2° volante o Serginho, meias, Ricardinho e D. Souza, na frente, Tardelli e D. Carvalho.
E o Luxemburgo?!!! Tremendo cascateiro!! É o cara que já foi e pensa que ainda é. Enganou todos, inclusive este blogueiro. Não fez absolutamente nada no Atlético, a não ser muitas despesas.
Há que se fazer uma observação: o Atlético poderá cair, embora o Presidente venha fazendo um trabalho de time campeão. O erro do Presidente eu cometeria: confiou na eficiência do Wanderley, que não existe mais.
Projeto de futebol deve ser iniciado em setembro do ano anterior ao projetado. Assim, os dirigentes devem começar já a programação de 2011. No futebol, como em tudo na vida, aprende-se perdendo.
Esperanças atleticanas.

domingo, 26 de setembro de 2010

Conversa Atleticana

Dorival Júnior é o novo técnico do Atlético. É a atual aposta do Presidente Kalil para tirar o time do buraco negro em que se enfiou, tudo agravado pelas vitórias das equipes de Goiás. Não seria a minha opção, porquanto o momento não é de técnica ou tática e, sim, de muita entrega, cumplicidade e comprometimento, como diria Dunga, da torcida, jogadores e dirigentes.
Dos 4 (quatro) últimos técnicos que passaram pelo Atlético, o único que saiu em alta foi Marcelo Oliveira, o mais simples e menos acreditado. Os demais sucumbiram. O mais caro e de maior nome foi o pior. Não será a qualidade do técnico, neste momento, que vai ditar o ritmo da equipe. O tempo é curto e só os resultados interessam, inclusive os de outros jogos.
Impressiona-me a soberania e a arrogância dos "professores". Nada aos "mestres" pode ser dito. Mandam e desmandam no clube. O diálogo entre eles e os dirigentes é muito curto ou nenhum, razão pela qual a solução para o insucesso é a medida extrema da rescisão do contrato de trabalho.
Como torcedor, resta-me ser reverente à opção do Presidente e torcer muito para o êxito. Nada mais.
Esperanças não podem faltar ao atleticano. Esperemos!!!!

sábado, 25 de setembro de 2010

Conversa Atleticana

Ao ler o caderno de esportes do "Estado de Minas" de hoje, verifiquei que as minhas opiniões lançadas nas observações de ontem neste espaço são, parcialmente, convergentes com as do jornalista.
Eis o texto do referido veículo de informação:
"Um dos principais motivos da fraca campanha no Brasileiro foi a reformulação do grupo. Desde o início do Brasileiro, sairam atletas importantes ou queridos pelos companheiros, como os volantes Correa, Jonilson e Carlos Alberto, o lateral direito Coelho, o armador Renan Oliveira e os atacantes Muriqui e Marques. Some-se a isso o fato de contratados como Diego Souza, Daniel Carvalho e o goleiro Fábio Costa não terem rendido de acordo com as expectativas.."
Foi o que disse ontem com referência a Correa e Coelho e os contratados. Quanto aos demais, a negociação se impunha, pois o futebol é profissionalizado, razão por que não se permite manter jogadores no elenco somente por questões pessoais.
Quanto à contratação do treinador, dever ser efetivado o Rogério Micale. Imperativa a contratação de um preparador físico do nível de seleção brasileira, como P.Paixão, e de um psicólogo e manter na comissão técnica a ser constituída os seguintes elementos da que foi dstituída: nutricionista, cinegrafista, fisioterapeuta e o fisiologista.
Não se deve esquecer que, em 1999, o Atlético foi vice-campeão brasileiro sem um técnico definido - José Maria Pena e Humberto Ramos, juntos, exerciam a função. No ano passado, o Flamengo foi campeão brasileiro com Andrade na direção técnica, atualmente no Brasiliense.
É absurdo o que pedem os técnicos. O futebol brasileiro não pode pagar os astronômicos salários dos "professores". No Brasil, não há prestação de serviço no esporte que justifique o valor pedido pelos "mestres".
Como se tem afirmado, com o que estou plenamente de acordo, a participação de um treinador na performance de um time é de 15% a 20%. Os 80% restantes ficam por conta dos jogadores. Se assim é, e é assim, não se deve gastar muito com quem tem uma participação minúscula na atuação de um time. Venho manifestando tal opinião há muito tempo, desde quando Wanderley e Muricy, de público, fizeram tal afirmação. Assim, não justifica jogar dinheiro do clube fora com quem tem importância mínima no jogo. Inventaram que há técnicos bons de preleção e outros bons de vestiário. Onda de cascateiros! O técnico tem que ser um entendedor de futebol e exemplo para os jogadores na sua atividade extra-clube. Assim, não se admite técnico viciado em baralho ou álcool, passador de cheque sem fundos, que frequenta a noite com os seus comandados e que peça a estes dinheiro emprestado. Palestras de incentivo dirigidas aos atletas devem ser proferidas pelo psicólogo e, ao técnico, cabe a escalação e a instrução sobre o jogo, nada mais. Técnico de futebol que pretende ser também um conferencista fica ridículo, como Tite e outros. O comandante deve ser dotado de extrema simplicidade para tornar o difícil fácil. Técnico que deveria ser melhor remunerado é o da categoria de base. A este incumbe passar ao jovem a melhor maneira de manifestação da sua arte e o ensina a ser um atleta profissional. Entendo a contratação de técnicos por preço elevadíssimos como a transferência de responsabilidade do presidente do clube para o técnico, num eventual insucesso.
Confio, pois, no descortino do Alexandre Kalil para solucionar o impasse surgido com a necessária despedida da comissão técnica comandada por W. Luxemburgo.
Esperanças não podem faltar ao atleticano. Esperemos!!!!
Ao ler o caderno esportivo do "Estado de Minas de hoje, verifiquei que as minha opiniões lançadas nas observações de ontem neste espaço são, parcialmente, convergentes com as do jornalista.
Eis o texto do referido veículo de informação:
"Um dos principais motivos da fraca campanha no Brasileiro foi a reformulação do grupo. Desde o início do Brasileiro, saíram atletas importantes ou queridos pelos companheiros

Coverfsa Atleticana

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Observações Atleticanas

Mais uma derrota maiúscula do Atlético – Fluminense 5 x 1. A era Luxemburgo no Atlético chegou a um fim melancólico: defesa mais vazada, o time que mais perdeu e zona de rebaixamento. Nada se fez, a não ser um pífio campeonato mineiro, e muito se gastou. Desmontou-se uma equipe que alcançou um 8° (oitavo) lugar em 09 e não se montou outra. O Wanderley não conseguiu ter um time. Ontem, na despedida, ele foi claro: por diversas vezes, disse que foi despedido, o que significa que faz questão da multa rescisória, e que precisa de se reciclar. Fez experiências, nada mais. Talvez ele não saiba que nada é tão ruim do que não se aproveite alguma coisa, como também nada é tão bom que não precise de melhoras. Absurdamente, há momentos que sentimos saudades do Coelho. Correa, segundo dizem, não teve seu contrato renovado por questão financeira. Será que Édson Mendes recebe menos que receberia Correa? E Cáceres quanto ganha? Mais ou menos do que Correa? E Jairo Campos? Nada se sabe. Já disse e repito: as derrotas têm caráter pedagógico. Elas ensinam, e muito. O pior é quando não se quer aprender com elas. Aí o clube vai para a segunda divisão, definitivamente, ou coisa pior. Os exemplos estão aí: Bahia e Santa Cruz. Clubes com grandes torcidas e reduzidos ao nada. Frutos de administrações que não quiseram assimilar o que uma derrota pode proporcionar como lição. Tenho falado reiteradamente que jogadores rejeitados pelos grandes de São Paulo e Rio não deveriam também servir para o Atlético. Insistentemente, este erro vem sendo cometido. Exemplo: Diego Macedo, J. Luiz, Fábio Costa. Recentemente, trouxeram o Alê, em quem não acredito, veremos. É equívoco grave da direção de futebol contratar jogadores machucados ou fora de forma – Édson Mendes, machucado, e Daniel Carvalho chegou machucado e recuperou, embora fisicamente ainda não esteja no seu melhor, mas vem jogando razoavelmente. Diego Souza chegou fora de forma e continua. Precisa repensar a sua vida. O Atlético deveria dispensá-lo. Serginho, após a operação, não encontrou o seu melhor jogo. Sintetizando: O C.T. do CAM virou C.R. – centro de recuperação. Há uma possibilidade concreta de rebaixamento. É preciso de sério planejamento para um próximo ano de poucos gastos. Impõe-se a formação de uma equipe para a disputa de campeonato de categoria inferior e com possibilidade concreta de 2012 disputar a primeira divisão. A escolha do próximo técnico é fundamental. Há necessidade de muito trabalho, transparência de atuação e pouca conversa. Juntar o que sobrou de bom do desastre para o recomeço. Se não cair, o que não é fácil, repensar para o próximo ano. Procurar a montagem de uma equipe com jogadores com menos nome e mais eficiência e uma comissão técnica competente. Fundamental é valorizar a base. Especificamente, quanto à partida contra o Fluminense, foi jogo de um time só. Derrota qualificada acertadamente de emblemática pelo comentarista da televisão que transmitiu o jogo. O Atlético nada mostrou de positivo. Como sempre, o Fábio Costa falhou mais uma vez. Entre o meio de campo e a defesa do Atlético houve um vazio em que Deco e Conca foram soberanos. Atuaram com a maior tranqüilidade. A expulsão de Diego Souza, para quem entende de futebol, é compreensível: ela é produto do desespero do jogador que sente a sua impotência técnica diante da do adversário. O Atlético precisa de normalidade. Contratar um técnico compatível com as suas possibilidades financeiras e sem vínculos com quem quer que seja. O técnico, sendo honesto e que não atrapalhe, está ótimo, segundo a lição de um dos maiores craques de todos os tempos, Romário. Precisa também formar a sua própria equipe de preparadores físicos e de goleiros. E ainda tentar, com quem de direito, a conclusão das obras do Independência para o próximo ano. Esperemos. Esperanças não podem faltar ao atleticano!
Voltarei amanhã com novas considerações sobre a matéria ora abordada.

domingo, 5 de setembro de 2010

Conversa Atleticana

Estou em gozo de férias. Este blog silenciará mais uma vez. Agora, por motivo justo. Estarei viajando. Espero que, no retorno, estaremos falando em possibilidade de disputar a “Libertadores”, já, no próximo ano. Jogadores que podem tornar a nossa esperança em algo concreto nós temos, e o resto também.
Lendo, hoje, a coluna do “Tostão”, gostei: fez a distinção entre o craque e o jogador habilidoso. Infelizmente, o Berola está entre os habilidosos. Que pena! A diferença é que o craque, além de habilidoso, faz o difícil ficar fácil. É o que o Pelé fazia, e magistralmente. Aliás, tal fenômeno não é só no futebol. É em toda atividade humana. Na volta das férias, farei crônicas sobre a Praça Sete 727, do Café Nice: as figuras que ali freqüentam, as suas estórias... Será um espaço dedicado a atleticanos, palestrinos, americanos e setembrinos. Nada mais rico em notícias na capital mineira do que aquele maravilhoso espaço - tão pequeno, mas com notícias captadas em áreas tão diversas. O que significa: sai todo o tipo de conversa. A musa da Praça Sete 727, do Café Nice já está escolhida, e por unanimidade. Veremos na próxima crônica. Espero ganhar hoje do São Paulo. Até breve.