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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conversa Atleticana - 22/2/11

Neste ano, não fiz ainda qualquer comentário sobre o time do Atlético.
O campeonato mineiro é tecnicamente fraco e, a meu juízo, serve para plantar crise no clube, se perder o clássico, e para treinos oficiais, nada mais.
No ano passado, fomos campeões em Minas e, no C.Nacional, quase caimos.
Atualmente, estamos com uma comissão técnica confiável. Dos jogadores que chegaram nesta temporada, o único que está fazendo a diferença é o Leonardo Silva. Richarlyson ainda não foi testado, pois só jogou contra equipes fracas. Os demais não se apresentaram ainda. O melhor jogador do elenco, sem sombra de dúvidas, é o Ricardinho. É preciso que o Diego Souza jogue o que sabe. Aguardemos os demais.
O CAM tem levado muito gol contra times inexpressivos. Há um espaço significativo entre o meio campo e a zaga que terá de ser preenchido pelos volantes. Caso contrário, levaremos muitos gols.
Aguardemos a Taça Brasil e o Nacional.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ronaldo Fenômeno

Em qualquer espaço em que se comenta futebol, não se pode deixar de fazer uma referênciaa a Ronaldo que, há dias, anunciou: não mais praticará futebol profissional. É mais um talento que se vai. Ficaremos, nos fins de semana, com menos um que fazia a alegria de todos aqueles que apreciam o bom futebol.
Faço parte de uma geração privilegiada, que assistiu a muitos craques , frise-se craques, a desfilar pelos campos do mundo, que se foram.
Citarei alguns: Pelé, Nilton Santos, Garrincha, Carlos Alberto Torres, Reinaldo, Dirceu Lopes, Zico, Romário, Maradona, Zidane, Ronaldo "Fenômeno", Ronaldinho Gaucho (ainda se faz presente nos estádios como coadjuvante) e muitos outros. Não falem que sou saudosista. Os citados faziam a diferença. Jogariam em qualquer época. Tratavam a bola carinhosamente, sem cerimônia, que lhes prestava toda reverência.
Atualmente, no futebol brasileiro, Neymar do SFC é diferenciado. Esperemos por novas revelações.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

As aparências enganam, e muito.

Os dois velhos pretores deixaram para toda sexta-feira, às 14,00 hrs. (quatorze horas), a pesagem semanal. Já estão na terceira idade, ultrapassam, um pouco, os 60 (sessenta) anos de idade. Velho é assim mesmo: comprimidos ao levantar (pressão e antidepressivo), 30,00mts (trinta minutos) antes do almoço um comprimido para dar maior motilidade ao estômago; após o almoço, um digestivo; 20,00mts (vinte minutos) antes - vocês sabem de que -, um azulzinho, e por aí vai, até a noite, na hora de dormir. É a vida tocada por comprimidos. Ótimo!!! Melhor que nenhuma.
Os dois veteranos na arte de julgar adentram o restaurante da rua Goiás 286 e encontram uma casa quase vazia; os presentes são todos casais, um aqui, outro acolá, a casa estava vazia, iluminação pela metade, pois o horário de almoço estava por findar, já era tarde, cerca de 14,30 hrs. (quatoreze e trinta horas).
Sexta-feira a tarde, muito calor, restaurante com ar refrigerado fortíssimo (ótimo), uma penumbra, ambiente silencioso, longe do burburinho do horário de pico - entre 12,00 e 13,30 hrs. -, um excelente combustível para um resto de tarde numa das pousadas situadas nas margens das BRs. Ótimo!!!
Um casal chamou a atenção de um dos pretores e o seu comportamento casou-lhe muita preocupação.
Tratava-se de jovem pretor (a respeito de quem diriam os mais velhos - uma esperança concreta da magistratura - horrível - se é concreta não é esperança e se é esta não é concreta) no Tribunal há pouco tempo, de excelente comportamento moral, até então se dizia apaixonado pela esposa e filhos, um modelo de marido e pai.
Passaram pelo casal e não o cumprimentaram. Esta é a regra básica: se tem dúvida quanto à relação do colega, não cumprimente. Desconheça o par. Siga.
Aconteceu que o colega quando percebeu que não seria cumprmentado, adiantou-se:
- oi colegas, estamos aqui. Responderam os velhos pretores, simultaneamente: - prazer em revê-los. E nada mais disseram.O par ocupava uma mesa de 4 (quatro) lugares, situada sob uma luminária, que lhe fazia destacar, à esquerda de quem entra ao restaurante. Os pratos de comida e as latas de refriegerante serviam apenas como referência - era hora de almoço para ambos-, nada mais. O colega com as mãos nos cotovelos da bonita mulher e esta pegava-lhe os antebraços, assentados na ponta da cadeira, para ficarem mais próximos, olhar fixo, um no olho do outro, e, de quando em vez, carinhosamente, ele arrumava o cabelo da mulher que deitava sobre a testa. Lindo!!! Sob a mesa não se sabe o que rolava, a toalha tapava tudo.Tudo fazendo crer que o clima era de um grande amor.
Os velhos pretores, com muita maldade, começaram a conjecturar: o colega chutou o balde, acabou com o seu casamento. Asumiu o namoro em lugar público, defronte à sede do Tribunal em que serve. É mais um que mudou de endereço! Uma coisa restou decidido, definitivamente: não se tratava da esposa, pois aquele não era, positivamente, um comportamento de marido e mulher, casados há mais de 20 (vinte) anos. Enquanto conjecturavam os velhos, caia da mesa dos pombinhos uma lata de refrigerente, ocasião em que correu a garçonte Sidnea para acudir, dizendo: - eles são umas gracinhas. Falou baixo um dos velhos pretores:- pelo visto a coisa já é antiga, pois são conhecidos da garçonete.
Um dos pretores teve a idéia de fotografar o casal, despistadamente, pelo celular, para mostrar, no 6° (sexto) andar, à colega mãezona - sabe sobre todos e queridíssima pelos colegas e funcionários, amiga extraordinária, saberia, necessariamente, sobre o novo pretor -.
Coincidentemente, levantaram - os velhos pretores e os namorados _ e seguiram para o Tribunal. Adentraram o elevador e, no 2° (segundo) andar, desce a jovem e linda senhora, e jogou um beijo para o jovem pretor. Marcaram na garagem, às 18hrs (dezoito horas). Maravilhoso!!! Pensaram os velhos:- realmente, acabou mais um casamento. Dificilmente marido e mulher vão juntos para casa - o marido vai buscar o Juninho no futebol e a mulher a Letícia no inglês. A funcionária ganhou a parada da esposa!
Mostrada a fotografia à colega, qual não foi a decepção dos velhos: tratava-se de marido e mulher. Um deles, não satifeito com o resultado, disse: - certamente, o colega recebeu, nos últimos dias, uma polpuda herança deixada pelo sogro, que teve como consequência a deserdação de um cunhado mala.
Erraram os velhos, com as cabeças cheias de bobagem, para não dizer outra coisa, porque marido e mulher, ainda que maduros, têm o direito da manifestação do amor que nutrem um pelo outro, fora da alcova.