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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

GRÊMIO e ATLÉTICO – decisão da Copa Brasil – edição 2016 – arena do Grêmio/POA, hoje, quarta-feira, 7/12/2016, 21,45hrs.




O Atlético se despediu da torcida no aeroporto com muita festa e lhe fora passada mensagens de  força e otimismo e não faltou o grito “eu acredito” como mantra de vitória épica.
O Presidente, ao chegar em POA com a delegação, disse que “temos time para ganhar”. E não poderia ser de outra maneira.
Será que temos? Tomara  que a boca do ilustre dirigente seja de um anjo.
A derrota em Belo Horizonte foi expressiva, com muitos “RR”, indiscutível, em que nossa equipe se mostrou desfigurada. Foi acachapante.
Atento à escalação do Grêmio, hoje, verifica-se que o time é muito consistente, bom goleiro, há equilíbrio entre defesa, meio-campo e ataque. Bons jogadores, entre outros – Marcelo Grohe, Geromel, Maicon, Walace e Luan,  todos nível de seleção e com idade inferior a 30 (trinta) anos, e ainda o veterano  Douglas que reina livremente na criação das jogadas no meio campo.
E o Atlético? Vitor, M/Rocha – sem ritmo –, Fábio Santos , Robinho – ambos com 32 anos – o que pesa, e muito, e Lucas Pratto.
Não é, portanto, o nosso elenco superior como alardeiam. Ele é o mais caro, indubitavelmente. Não confundamos os conceitos de eficiência e custo.
O desnível técnico entre defesa, meio/campo e ataque deu o tom do futebol atleticano em 2016, o que nos levou a um quarto lugar no Nacional,  distante do que esperávamos. Falou-se muito na qualidade do nosso elenco, o que acabou por fazer toda a torcida, mais uma vez, sonhar com o título. Foi justa a classificação do nosso time, mostrou-se tecnicamente inferior aos três primeiros classificados. Não coloquemos a culpa na comissão técnica dispensada. Faltou talento no meio campo e consistência na defesa.

Tenhamos esperança em quase um milagre e torçamos, como sempre.  

Colaboração do Dr. Petrus Naves

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Recomeço

Em 15 de setembro de 2014, aposentei-me e, de imediato, exatamente 20 (vinte) dias após, constatei ser portador de insidiosa doença, cujo tratamento foi longo e terrivelmente sofrido.
Segundo os médicos, o tratamento foi eficaz. Após a cura, por determinação daqueles, voltei a trabalhar, e só poderia ser na advocacia. Estou gostando.
Resolvi reiniciar, também, a atividade de “blog” – “Blog do Saramago”. É bom, principalmente para os velhos e aposentados. Você se sente, pelo menos, útil e, quem sabe, acatado, por número indeterminado de pessoas sem cansar, em silêncio. A linguagem escrita é mais cômoda. Não há discussões, poderá haver polêmica, mas aí é entre os leitores.
Chega-se a uma determinada idade, muitos assuntos tornam-se cansativos, improdutivos.
Pertinente reproduzir aqui o que me disse o inteligente, sensível, perspicaz e eficientíssimo professor de educação física, Carlinhos Neves: não precisa pensar muito para saber onde tudo vai chegar. É o que ocorre com os septuagenários, experientes da vida e medianamente inteligentes.
Não poderia deixar de manifestar a solidariedade do “Blog do Saramago” ao “Associação Chapecoense de Futebol”, cujo time foi dizimado num desastre aéreo, no qual também faleceram diversos jornalistas, dirigentes do clube e membros da tripulação.
O desastre poderá ser visto em ângulos diversos.
Para os religiosos, que creem em algo mais do que a matéria, poderá ser a manifestação de uma Força Superior com o objetivo de unir o mundo, pois o século XXI já, em tenra idade, apresentou-se gravemente doente com as derrubadas das torres gêmeas, em 11/9/2001-N.York; e mais,   o surgimento do Estado Islâmico com sucessivos ataques terroristas, matando centenas de inocentes; a guerra na Síria e a fuga de centenas de milhares de pessoas para Europa, em condições sub-humanas, dentre outros, e, no Brasil, ressalto que a atividade política se embrenhou pelo caminho torpe da corrupção. O rol é enorme e o espaço não seria suficiente para a enumeração de todos os males.
Sopesou-se e chegou-se à conclusão: só um fato poderia unir, sem exceção, todo o mundo - trazer a paz, produzir reflexão na humanidade, ainda que seja passageira, em torno dos sentimentos de solidariedade e amor, por meio do FUTEBOL!
Quis, assim, a Força Superior que um desastre de proporções funestas ocorresse. Ideais desfeitos; inúmeros pequeninos órfãos; famílias desfiguradas com a falta de um dos componentes que se foi; sofrimento, dor, muita lágrima....! 
Todavia, marcas positivas de fundamental importância ficaram: a grandiosidade do significado do  agradecimento do povo chapecoense em todas as línguas faladas no mundo e o verde, além de representar a esperança, passou a significar a cor da reflexão, da cumplicidade, da solidariedade, do amor enfim. E é tudo que a humanidade está precisando nesta quadra de século.
Dentre os acontecimentos marcantes no episódio/Chapecoense que chamaram a atenção do mundo, destacamos:
· a manifestação do povo de Medelin, no estádio e hora, onde e quando seria realizada a partida. Não houve quem não chorasse;
· o silêncio de Liverpool e
· o abraço da mãe do goleiro Danilo, falecido no desastre, no jornalista da “Sport Tv”, se não me engano, Guido Lopes.
 O outro ângulo, o sinistro visto exclusivamente como fato, uma mera relação de causa e efeito, ocorreu num contexto em que se banalizou a vida humana, exclusivamente resultante de prática criminosa, em concurso de pessoas (dois ou mais autores), e concurso de crimes - (concurso material de crimes - várias mortes e vários os atos criminosos). Hediondez, nada mais que isso. 
Paremos por aqui. Esperemos pelas demais consequências do sinistro, que sejam positivas, e que o sacrifício de vidas não seja em vão.


Fiquemos assim, agora com uma reflexão a mais:  Coloquemos sempre um verde em nossa vida.