O Atlético se despediu da torcida no
aeroporto com muita festa e lhe fora passada mensagens de força e otimismo e não faltou o grito “eu acredito” como mantra de vitória épica.
O Presidente, ao chegar em POA com a
delegação, disse que “temos time para ganhar”. E não poderia ser de outra
maneira.
Será que temos? Tomara que a boca do ilustre dirigente seja de um
anjo.
A derrota em Belo Horizonte foi
expressiva, com muitos “RR”, indiscutível, em que nossa equipe se mostrou desfigurada. Foi acachapante.
Atento à escalação do Grêmio, hoje,
verifica-se que o time é muito consistente, bom goleiro, há equilíbrio entre
defesa, meio-campo e ataque. Bons jogadores, entre outros – Marcelo Grohe, Geromel, Maicon,
Walace e Luan, todos nível de seleção e
com idade inferior a 30 (trinta) anos, e ainda o veterano Douglas que reina livremente na criação das
jogadas no meio campo.
E o Atlético? Vitor, M/Rocha – sem
ritmo –, Fábio Santos , Robinho – ambos com 32 anos – o que pesa, e muito, e Lucas
Pratto.
Não é, portanto, o nosso elenco
superior como alardeiam. Ele é o mais caro, indubitavelmente. Não confundamos
os conceitos de eficiência e custo.
O desnível técnico entre defesa,
meio/campo e ataque deu o tom do futebol atleticano em 2016, o que nos levou a
um quarto lugar no Nacional, distante do
que esperávamos. Falou-se muito na qualidade do nosso elenco, o que acabou por
fazer toda a torcida, mais uma vez, sonhar com o título. Foi justa a
classificação do nosso time, mostrou-se tecnicamente inferior aos três
primeiros classificados. Não coloquemos a culpa na comissão técnica dispensada.
Faltou talento no meio campo e consistência na defesa.
Tenhamos esperança em quase um
milagre e torçamos, como sempre.
Colaboração do Dr. Petrus Naves
Colaboração do Dr. Petrus Naves
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