Goiás x Atlético, 16,00 hrs., 1° de novembro de 2009, domingo, "Serra Dourada", Atlético 3x2 - Ricardinho aos 13, Éder Luís aos 20, Júlio César aos 41 e Leandro Euzébio aos 44 do 1° tempo, D. Tardelli, de pênalti, aos 23 do segundo.
Atlético foi melhor na partida, poderia ter definido o jogo na primeira etapa. Ao final, vitória apertada mas significativa, acendeu luzes de esperança à torcida atleticana. Ótimo!
O segundo gol do Goiás, a meu juízo, foi resultado de falha do goleiro atleticano. Os craques também falham. Nada se há de fazer. Só que a falha de goleiro é, quase sempre, fatal.
Estamos chegando ao final do campeonato e o Atlético (aqui vai um chavão usadíssimo entre os boleiros) está num lugar de onde nunca deveria ter saído - diputando o título - pela extraordinária torcida que faz a sua grandiosidade.
Espero que os ventos da sorte soprem para o nosso lado - derrota do São Paulo para o Grêmio, hoje a noite, e que nós consigamos vencer o Flamengo domingo, o que certamente ocorrerá. Tenho fé.
Saindo um pouco do objeto desta resenha, embora com algumas severas críticas, estou satifeito comigo mesmo por ter tido a iniciativa de criar este blog. O importante da vida é estar satisfeito consigo mesmo. O resto é o resto.
A mais severa crítica está alicerçada no fato de que a minha mulher não lê as resenhas e crônicas que ocupam este espaço. Não posso obrigá-la a ler o que ela não quer. A opção é dela. Tal fato, em nada, abalou a nossa relação, de mais de 40 (quarenta) anos. Paciência, tudo está a significar, diga-se de passagem, para a minha mulher: sou um grande amante e um escritor medíocre. Mas há quem goste do que tenho produzido neste blog.
Fico satisfeito também quando vejo ressuscitada a expressão espírito de vira-lata, a qual fiz referência em resenha anterior, do extraordinário Nelson Rodrigues, que tinha uma coluna semanal na revista Manchete, isto há mais de 50 (cinquenta) anos, e fazia parte de um excelente programa esportivo na antiga TV-RIO, juntamente com José Maria Scassa, João Saldanha, Armando Nogueira e o José Maria Mendes comandava os debates. Tempos de muito talento, na imprensa, evidentemente. No futebol, o talento é o mesmo - o jogador brasileiro continua genial, como sempre foi.
Fico também satisfeito comigo mesmo, desculpem a modéstia, com a radical lealdade para com os meus amigos. Que ótimo!!! Em muitas oportunidades, fico relegado a segundo plano por não constituir perigo algum àqueles que me cercam. Não me importo. O comportamento sempre foi uniforme: esteja o amigo onde estiver, por cima ou por baixo. Nunca fui amigo de cargos; sempre e sempre das pessoas. Sou assim e não mudarei. Acredito ainda nas amizades. Que bom!
Ganharemos do Flamengo.