Atlético perde mais uma – Atlético 0 (zero) x Botafogo 3 (três). Até quando? Não sei. Ou melhor, até quando Deus quiser.
O Atlético vem se mostrando, de há muito, um namorado apaixonado, radicalmente fiel, portador de uma cumplicidade incomum para com a derrota. São derrotas expressivas, maiúsculas, marcantes, chegam a ser humilhantes. O estereótipo de derrotado não se apaga pelos lados atleticanos. São derrotas, e derrotas, e derrotas, e derrotas. Nada mais do que derrotas!
Das inúmeras derrotas, podemos, certamente, concluir: 1 - Serginho e Obina estão doentes, não podem jogar, enquanto não recuperarem; 2 - Ricardinho deve ser liberado para encerrar a carreira jogando pelo Paraná Clube, em Curitiba, sua terra, e, após, fazer a despedida no Pacaembu, jogando pelo Corinthians; 3 – Ricardo Bueno deve ir fazer companhia a Rafael Miranda e Tchô (não sei se a grafia está correta), no Marítimo, em Portugal e 4 – só se deve promover a estréia de jogador se estiver rigorosamente em forma – física e tecnicamente.
Professor Wanderlei invente, tente, faça algo diferente e, tenho certeza, fará, pois é um técnico diferenciado. Daqui para frente, a pressão tende a aumentar. Infelizmente, vai navegar por um mar revolto.
Há outro componente importante que está colaborando para afundar o Atlético: é a falta de sorte. Contra o seu maior rival, na semana passada, foi chutada uma única bola no gol atleticano, após o atacante driblar Ricardinho, entrou. No Engenhão, o primeiro gol foi produto de uma falha clamorosa de Fábio Costa; o segundo foi inteiramente irregular, feito pelo braço de Herrera, que só o árbitro não viu e, finalmente, um pênalti desnecessário, cometido, coincidentemente, por Ricardinho, porque perdera a bola para Jobson, na lateral direita da defesa atleticana, e não teve fôlego para recuperar a jogada, desarmando, licitamente, o atacante botafoguense. Time sem sorte o goleiro não pega o que deveria pegar, um jogador fundamental, como Daniel Carvalho, machuca e o juiz erra sempre contra ele. E vamos que vamos!
Especificamente, no jogo contra o Botafogo, percebeu-se que o Atlético perdeu a sua jogada mais eficaz, qual seja o contra-ataque. A saída da defesa para o ataque é letárgica, sobrando tempo para o adversário se organizar. Os laterais simplesmente não jogaram, como não vêm jogando. Nada melhor do que Coelho e Leandro. Está faltando no time mais jogador formado na base.
Desgraçadamente, não se pode..... (não termino a frase porque o que eu falo vem acontecendo). Esperemos pela próxima partida.
Quem sou eu

- Manuel Saramago
- NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Atlético, com muito amor!
Atlético perde mais uma. E o pior, para o seu maior rival e jogando de igual para igual.
Foi um jogo de um time de sorte contra um time sem sorte, esta é a afirmativa de um torcedor apaixonado. Mas, ao analisarmos melhor a partida, poderíamos dizer que foi um jogo de um time muito bom, em formação, com alguns jogadores ainda fora de ritmo – Fernandinho, Serginho, Diego Souza, Obina e Fábio Costa (que não falhou no gol, como de resto em toda a partida) contra um time razoável, já formado.
O Atlético, no meio da competição, vem formando seu time. A meu juízo, são titulares: Fábio Costa, Cáceres, Jairo Campos, Rever, Diego Macedo, Fernandinho, Serginho, João Pedro, Daniel Carvalho, Diego Souza e Diego Tardelli, com as opções de Berola, Obina e Ricardinho. É um time, no papel, para ninguém colocar defeito. É esperar para colher os frutos que, certamente, virão. Não se esquece de jogar futebol.
Tenho sentimento diverso do que em 2009, quando o time estava na frente e tinha a certeza que não chegaria, como não chegou, porque com Jonílson e Carlos Alberto não seria possível ganhar algo. Atualmente, estamos na penúltima colocação e chegaremos a uma posição de destaque, certamente.
O momento do Atlético deve ser de muito diálogo, equilíbrio emocional e formar uma equipe titular e treinar, e treinar, e treinar, e treinar e jogar, e jogar, e jogar, e jogar, é a única forma que vejo para se adquirir ritmo de jogo. Não há outra. O desequilíbrio não pode se apoderar do time, como ocorreu na partida de ontem, após o gol.
Sou amigo do Presidente e avalizo a sua administração. Tem feito um excelente trabalho. Dará bons frutos. Temos que entender, todavia, a posição do torcedor: vai ao estádio, paga ingresso, desconhece a intimidade do clube e quer ganhar. Não nos é permitido agredir àquele que suplica por vitórias. Tenhamos calma. Nós sairemos da incômoda posição que nos encontramos.
Na situação atual do time, era necessária uma reunião entre os componentes do elenco mais experientes com a comissão técnica e colocar para os jogadores o que eles sugeririam, no que respeita à forma de jogar. Não vejo mal que tal procedimento seja adotado, se é que ainda não foi.
Esperemos pelo próximo compromisso.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
O Atlético Chegará
Caríssimos leitores, meus amigos, este blog voltará, e em grande estilo, certamente.
O Atlético está no caminho correto, privilegiando o talento, haja vista a sua comissão técnica. Graças a Deus, não temos mais brucutus. Todos sabem jogar bola, têm com esta extrema intimidade. Estou mais confiante neste ano do que estive no ano passado, quando o time, enganosamente, no início do campeonato, ocupava as primeiras colocações.
Diego Souza, Diego Tardelli, Daniel Carvalho e Cáceres darão o ritmo da arrancada.
Ganharemos dos azuis.
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