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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Futebol Provinciano

Tenho acompanhado pela imprensa - escrita, falada e televisiva - o desenrolar do futebol mineiro no início de temporada.
A imprensa mineira finalmente  acordou para a nossa realidade futebolística, o que já, de há muito, o presidente do Atlético, ao se indispor com dirigentes da CBF e televisão,  teria previsto: os times mineiros em relação aos cariocas e paulistas viraram agremiações coadjuvantes, como eram Bangu e  América no futebol carioca e Portuguesa Desportos no futebol paulista, na década de 50 do século passado.
O que resta aos mineiros por força da remuneração pela televisão e publicidade é uma ninharia comparado com o que recebem os times de Rio/São Paulo. 
Este blogueiro, durante o ano passado,  teceu comentários sobre a matéria ora focalizada.
Ratifica a nossa assertiva o que foi noticiado hoje: Wesley foi contratado pelo Palmeiras junto ao Werder Bremen. Referido jogador  vinha interessando ao Atlético para formar dupla com André, com quem jogou no Santos. Evidentemente, que a equipe mineira restou vencida na batalha financeira travada com a paulista.
Os atletas de qualidade técnica razoável para boa vão para o eixo Rio/São Paulo. O rebotalho vem para Minas Gerais. Time mineiro vencer no Rio e em São Paulo é "zebra".
Há maneira de enfrentar a asfixia que nos é imposta pelo entidade maior de nosso futebol e a titular exclusiva dos contratos para a transmissão das partidas dos campeonatos brasileiros?
A resposta é positiva. Providências devem ser tomadas que certamente mitigarão as funestas consequências da  odiosa discriminação, são as seguintes:
1 - as três agremiações da capital deverão instituir uma sociedade com finalidade exclusiva para contratar a transmissão dos jogos com a televisão, publicidades e administração dos estádios mineiros, respeitada a hegemonia das duas  maiores - é a união fazendo a força -.
2 - a rivalidade é do torcedor, os dirigentes sempre trabalharão em defesa do futebol local;
3 - impor à federação do Dr. Delegado de Polícia  ajuda às equipes das grandes cidades do interior - Juiz de Fora, Uberlândia, Uberaba e P.Caldas - para formarem equipes competitivas que propiciarão a realização de  um bom campeonato mineiro. Caso contrário, disputá-lo com equipes jovens de categoria inferior;
4 - contratar jogadores sulamericanos - Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai - são bons e se adaptam bem a Belo Horizonte e
4  - prestigiar as categorias de base.
Não se deve permitir que o  futebol mineiro volte a ser  o que era antes do "Mineirão" - fornecedor de bons jogadores para Rio e São Paulo.
O nosso futebol teve uma boa fase da segunda metada da década de 60/s.20 até o primeiro lustro deste século. Após,  caiu vertiginosamente, correndo sério risco de não ter uma equipe na primeira divisão brasileira.
Quanto às recentes contratações feitas pelo Atlético, falaremos depois.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Atlético/ 2012

Este blogueiro retoma suas atividades após recesso de fim de ano.
O Atlético teve um bom início de ano no que respeita à administração, pois foi reeleito Alexandre Kalil, diga-se de passagem por uma larga margem de votos, para o exercício da presidência do clube por mais um triênio.  Certamente aprendeu muito com os erros cometidos na administração passada e há uma presunção, pela frente  obtida do segundo colocado, que terá o apoio quase que unânime  do Conselho Deliberativo para administrar. O que é um fato positivo, pois terá tranquilidade para conduzir o destino da entidade.
Quanto ao futebol, pouco há a comentar.
Espero que o Cuca se mantenha  até o final do "Nacional".
Fala-se na transferêcia de Daniel Carvalho para o Palmeiras em troca de Pierre. A permuta só será vantajosa para o Atlético se contratar um jogador com as  características do que está indo.
Leandro Donizete, um volante, segundo dizem mais um marcador implacável, foi contrato junto ao Coritiba. Haja volante marcador!!!
Quem servirá os jogadores de frente - Guilherme e André - para fazer os gols? Ainda não sei.
Um lembrete - "ganha no futebol quem faz mais gols".
Esperemos.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Vida Sem Retrovisor

Nunca olhei para trás.
Do passado, só me interessam as lições que ele deixou. Nada mais.
Tenho pelo Atlético um sentimento de grande amor. É uma entidade esportiva, quase que exclusivamente dedicada ao futebol, e como tal pode ganhar ou perder - é da essência do jogo. Assim, as derrotas de 2011 não me importam, somente as lições que elas deixaram.
Após o jogo de domingo passado, conversas surgiram, e muitas, que a minha inteligência não permite aqui comentá-las. Primeiro, por saber o que é o sentimento de paixão por um time de futebol e, segundo, por conhecer bem o nosso atual e futuro presidente: o seu caráter, o seu amor pelo Atlético, a extraordinária qualidade de ser humano que é, sua extrema sensibilidade e, finalmente, o que ele representa para os seus filhos. Os comentários que estão nos sites de relacionamento são de pessoas de  pensamento subalterno  que, deliberadamente, querem prejudicar o nosso clube. Assunto encerrado.
O que precisa o Atlético para 2012?
1 – De um título de expressão;
2 – De elenco vencedor;
3 – Da contratação de três ou quatro jogadores para dar consistência ao grupo remanescente de 2011 e
4 – De prestigiar, ao máximo, os jogadores da base.
Merece menção especial a necessidade que o Atlético tem, além dos jogadores referidos, de um goleiro experiente, nível de seleção. E por que faço tal afirmação? Porque, em 2011, perdemos jogos, e não foram poucos, por falhas exclusivas de goleiro. Essa é uma das lições expressivas da última temporada.
A imprensa publicou uma lista de sete jogadores cujos contratos estão vencendo. Dos sete, dispensaria cinco. E há muito mais a ser dispensado.
Quanto a Diego Tardelli, não o traria. Não joga há um ano. E a readaptação no futebol sul-americano para os que vêm da Rússia e adjacências é difícil. É uma afirmação calcada sobre fatos que vêm ocorrendo no futebol brasileiro.
Pensemos no futuro com a esperança de uma grande vitória.