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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

domingo, 28 de junho de 2009

Atlético x Barueri - Comentários

Barueri x Atlético, 16,15 horas, 27/06/2009, sábado, 4x2 para a equipe mandante. Consequência: perda da invencibilidade pelo Atlético. Escore justo. A começar pelo Aranha, que fez algo parecidíssimo com o Édson, no segundo gol. Bem que poderia ser chamado de "Edson Aranha". No segundo tempo, redimiu-se: fez duas defesas importantes. Certamente será dito ao goleiro que ele deve fazer o que sabe: defender a bola com as mãos e lançá-la com rapidez ao ataque e, quando obrigado a usar os pés, chutar para a lateral ou linha de fundos, nada mais. A substituição do Éder Luiz pelo Kleber, não entendi. O certo seria, a meu sentir, a imediata entrada do Alessandro, que vem sendo o substituto natural daquele e jogando bem quando é chamado a entrar. O Kleber é mais um jogador referência dentro da área e para a sua eficiência precisa ser bem lançado, o que, no Atlético de hoje, me parece quase impossível, pois o time carece de lançadores. Não gostei da estréia de Alex Bruno. Inseguro. O titular absoluto continua sendo W. Felipe. Inexplicável Thiago Feltri não iniciar jogando. Até então, titular. Saiu por força de uma expulsão. Se alguém tem que sair do time para a escalação do Evandro, será o Júnior. Este será muito útil para entrar no decorrer do jogo. Ontem, por exemplo, após o segundo gol do Atlético, ele entraria para manter o equilíbrio do time e conseguir o resultado que nos foi colocado às mãos, sem merecimento algum. Não entendi porque não entraram Serginho ou Renan Oliveira, que estiveram presentes no jogo contra o Santos. Parece-me que, no segundo tempo, poderia ter jogado um ou outro. Havia espaço para tal. O Atlético precisava mais talento no meio do campo. Não conseguimos, ontem, o contra-ataque eficiente pelas alas; o meio de campo foi deficiente - Márcio Araújo não repetiu suas atuações maravilhosas anteriores; a zaga muito insegura; o goleiro, no primeiro tempo, foi o "Édson Aranha"; o técnico não foi feliz na escalação e nas substituições e foi expulso juntamente com mais dois jogadores - Evandro e Werley. Em síntese, o time foi todo mal, com exceção do Tardelli. Quanto à arbitragem, foi péssima - marcou um pênalti inexistente e a falta que resultou no terceiro gol do Barueri também não houve -. Compensou. Teve participação efetiva no resultado. Não nos iludamos: o Atlético ainda não tem time para ser campeão brasileiro, pelo o que não se pode culpar a diretoria. Falta-lhe dinheiro para tal. Seria possível, se o negócio do shoping fosse aprovado pelo Conselho Deliberativo (QUE LAMBANÇA!). Corinthians, Internacional, Grêmio e o time do Barro Preto ainda não entraram, realmente, no clima do campeonato. Veremos o que acontecerá, após terminarem as competições paralelas que estão disputando. Palmeiras, Flamengo e Goiás são melhores do que os times que nos tiraram pontos.Vamos esperar o Botafogo com humildade franciscana.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PRETENDEM ACABAR COM O FUTEBOL - CUIDADO.

Tomei conhecimento que, na próxima partida do Atlético com a equipe do Barro Preto, 90% dos ingressos serão destinados aos torcedores do clube mandante e os restantes 10% para os do Atlético. Tudo em nome da segurança no estádio. Que lambança! Dirigentes do futebol mineiro, pelo visto, pretendem acabar com o futebol. É a confissão da incompetência. A estratégia que se adotou para preservar a segurança nos estádios é a mesma coisa que proibir todo e qualquer trânsito pela BR-40 para o fim de evitar desastres - acabar com o trânsito é, deveras, mais fácil do que procurar educar o povo - ; é mesma coisa um espetáculo de cinema, de teatro ou de circo sem assistência. Reduziram, drasticamente, o tamanho do "Mineirão" e, agora, estão proibindo os torcedores de irem aos jogos. Caminha-se, a passos largos, para o fim. Sugestão para a extinção do futebol - jogar sem assistência e vender o espetáculo para a televisão. O calor do espectador é fundamental. Ele fornece energia ao time, aguça a sensibilidade do torcedor, fazendo com que, cada vez mais, haja interesse pelo futebol. Injustificável a posição dos dirigentes dos clubes mineiros que, certamente, buscam outros objetivos, dando como desculpa a segurança. Referido assunto deve ser objeto das precupações da polícia. O torcedor tem o direito de assistir aos eventos esportivos, desde que pague o respectivo ingresso. Há um código do torcedor em vigor no Brasil. Vamos respeitar as leis - "caput" do art. 20 da Lei 10671/03 (Código do Torcedor) que estabelece o seguinte: "Art° 20 - É direito do torcedor partícipe que os ingressos para as partidas integrantes de competições profissionais sejam colocadas à venda até setenta e duas horas antes do início da partida correspondente." Será que o cerceamento do referido direito assegurado pelo transcrito artigo 20 poderia ser objeto de ajuste chancelado pelo Ministério Público? Será que o indigitado ajuste tem eficácia, uma vez que a regra do artigo 20 é de ordem pública? Tenho minhas dúvidas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

AtléticoxSantos - Comentários

Atlético x Santos, Vila Belmiro, 18,30 horas, 21 de junho de 2009, vitória do Galo - 3x2, gols de Tardelli, aos 15 minutos, Evandro, aos 20 minutos, e Carlos Alberto, aos 29 minutos, todos no 2° tempo, para o Atlético, e Neymar, aos 45 minutos do 1° tempo, e Leo, aos 43 minutos do 2° tempo, para o Santos. Jogo de dois tempos bem definidos: no 1° mandou o Santos, como bem entendeu, poderia ter feito mais 2 gols, não teve competência, paciência; no segundo, mandou o Atlético, poderia ter feito, no mínimo, 5 gols, fêz 3, mais um do que o Santos, consequência necessária, vitória. As derrotas têm caráter pedagógico. Aprende-se com elas. Todavia, no domingo, a vitória em Santos deve servir de lição para o técnico e para o Éder Luiz. Este deve ter a consciência que não se pode perder gol frente a frente com o goleiro. E aquele deveria saber que, na Vila Belmiro, não é local para a volta de jogador inteiramente fora de rítimo, como Serginho e Renan Oliveira, o primeiro, há quase 1 ano sem jogar, e o segundo, parado há mais de dois meses, ambos por contusão no joelho. Deu no que deu. Não gosto de comentar arbitragem, porquanto é dificílimo tal mister. A decisão é proferida na hora em que o fato ocorre, repentinamente. O árbitro não tem direito de pensar. No lance que teria sido o terceiro gol do Santos, houve a falta, o que ficou bem nítido no teipe que assisti, e, no momento do arremate para gol, o árbitro já tinha apitado. Portanto, não houve gol anulado. Nesta semana, o Éder Luiz deverá treinar, espero eu, juntamente com o Édson, que está sem função no elenco, a jogada que tem dado errado sempre - ficar frente a frente com o goleiro e não fazer o gol. Veja o teipe do gol do Carlos Alberto, no Atlético, e do Adriano, no Flamengo. Somente isto. Gostei muito do Evandro. A calma demonstrada no segundo gol, é comportamento de craque. Se continuar assim, será, fatalmente, titular. Tiago Feltri fez falta, e muita. No segundo gol do Santos, Welton Felipe perdeu jogada aérea dentro da área, o que não pode ocorrer com um jogador jovem e com mais de 1,90m de altura. Está sendo necessária uma admoestação. Continuemos assim: saída da defesa para o ataque com velocidade pelos alas e lançamento preciso para os homens de frente. Assistindo programa da ESPNBRASIL, José Trajano mostrou-se perplexo com o êxito do Atlético, até aqui. Fez diversos comentários a respeito - Celso Roth técnico dispensado do Grêmio; jogador vencido como Júnior, jogando bem; Aranha, goleiro que está até fazendo lançamentos precisos; Evandro, dispensado pelo Palmeiras, tem jogado como craque; Carlos Alberto, improvisado na lateral direita, vem jogando bem e até fazendo gols; vários jogadores da base estão compondo o elenco e muitos são titulares. É muita coisa para dar certo! Esqueceu o principal, qual seja: o trabalho competente da nova diretoria do Atlético. Que venha o Barueri.