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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Informação

Agora, é possível, com simplicidade, a postagem de comentários. Basta selecionar "anônimo" e identificar-se a final.

FlamengoxAtlético - Resenha -

FlamengoxAtlético, 30 de julho, quinta-feira, 21,00 horas, Maracanã-RJ., Flamengo 3x1. O Flamengo, com todos os méritos, venceu a partida. Os jogadores da equipe carioca, sem exceção, tiveram atitude, foram bravos, respeitaram a camisa que estão vestindo, venceram, e muito bem, como verdadeiros campeões. O técnico do Flamengo, Andrade, merece um tópico de destaque nesta resenha. Um homem de bem, que ainda chora pela partida irreversível de um amigo, um excelente caráter. Fala fácil, sem a arrogância dos professores, sem pular na frente do túnel, um praxista do futebol, tem o que repassar aos seus comandados, o seu exemplo. Consegue transmitir aos seus jogadores um pouco do muito que foi como jogador de futebol, principalmente o respeito ao clube que estão defendendo e a respectiva torcida. Em síntese, um sábio. Não se deve esquecer que o Flamengo passa por uma crise administrativa ímpar. Toda a direção de futebol se afastou, talvez não tenha direito local para treinar, a não ser o acanhado estádio da Gávea, situação financeira abalada e, mesmo assim, humilhou o organizado Atlético. Parabéns equipe carioca!!! Não gosto de comentar o medo, a falta de atitude de um time, a falta de espírito vencedor de alguns jogadores do Atlético e a falta de respeito à grande massa torcedora atleticana. Começo por dois jogadores - T. Feltri e Éder Luiz - positivamene não têm espírito de vencedores. Sao covardes. Tremeram. O ÉderLuiz, disperso durane toda a partida, sem uma vontade vencedora e, para culminar, na segunda etapa, sentindo dores, pediu para sair. Como esgotadas as substituições, foi mantido e, após, arremessou uma bola ao gol com tamanha violência, diga-se de passagem brilhantemente defendida por Bruno, que me fez pensar que dor nenhuma existiu. Tomara que eu esteja errado. T.Feltri sistematicamente batido por Éverton, jogador de porte físico extremamente frágil, mas com a agressividade de um leão faminto, fez o que bem entendeu. Como jogaram, ambos não podem jogar pelo Atlético. Não serão campeões nunca. W. Felipe de bom porte físico, com alguma qualidade, mas vem se mostrando irresponsável durante as partidas com falhas bisonhas, como no segundo e terceiro gols. Sem atitude. É ainda um bom jogador para o campeonato mineiro. O Atlético, se quiser chegar a algum lugar de destaque no campeonato, terá que contratar um "camisa 10" de qualidade. De nada adianta Reitería e Pedro Oldoni se não houver um bom jogador para servi-los. Vai uma para o Professor: o meio de campo é o local de maior sensibilidade num time de futebol. Não se mexe em tal posição se o jogador esta rendendo a contento. O deslocamento de Márcio Araújo para a lateral foi um desastre. O M. Rocha é um bom jogador. Precisa de ritmo e este se consegue jogando, como disse, em tom pedagógico, a farmecêutica plantonista da drogaria do posto de gasolina. Ontem, o correto, na segunda etapa, seria a saída do Júnior, como ocorreu, com a entrada de M. Rocha e o deslocamento de M. Araújo para o meio, mantido o Serginho. O melhor do time foi, indubitavelmente, Jonílson. E eu não disse!?! Quando o sem talento é o melhor do jogo, o time perde. Apesar de tudo, houve chances para o empate - gol perdido por P.Paulo, que eu pensava que estava no Tupi de Juiz de Fora, há muito tempo, e a bola chutada por E. Luiz e, ainda, o pênalti não marcado em Tardelli, este sempre eficiente. Importante ainda assinalar que o terceiro gol foi irregular: houve falta em M.Rocha. A presidência do clube deveria contratar um bom "camisa 10", ainda que no exterior, mandar a conta para a Multiplan para esta receber na negociação do shoping, deixando para o C.Delibeativo resolver. Passe a bola para a frente. Júnior só tem condições de jogar meio tempo por semana, nada mais. O sinal vermelho está ligado. Começamos mostrar as nossas fragiliades contra o Vitória, no Barradão. Contra o Fluminense, foi um horror, no segundo tempo. E, logo após, veio o desastre do Goiás. Ontem, foi mais que um desastre, foi uma vergonha! Aí vem o Coritiba com M.Paraíba e um atacante estrangeiro, Ariel. Ficam os agradecimentos deste blog ao Desembargador José Nepomuceno pelas notícias atleticanas que tem passado. Vem alertando sobre a possibilidade de parcialidade das arbitragens.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

AtléticoxGoiás - Resenha

AtléticoxGoiás, 16.00 horas, 26/07/09, domingo, "Mineirão", Goiás 1x0. É difícil, blogueiro amador, lucidamente, torcedor quase que apaixonado, analisar um jogo em que o adversário veio a Belo Horizonte para não perder, fazendo paralisar o jogo, desde o seu início, com simulações de contusões, demorando cobrar as faltas e laterais, objetivando um 0x0, instrução de técnico sem talento, e vai para Goiás carregando na bagagem uma vitória. Acresce-se, ainda, a circunstância de assistir a um técnico, comentando a vitória de seu time, quando entrevistado após o jogo, em tom de escárnio, falar em tática e esforço de seus jogadores, como fez o Hélio dos Anjos. É um bobão. É, deveras, desprezível. Quanto ao jogo, foi de um time só, que jogou muito mal. Realmente, paradoxal a assertiva. Mas foi o que aconteceu, ontem, no "Mineirão. Imaginem o que fez o Goiás! Marcou, nada mais. O Atlético começou atacando com alguma qualidade, perdendo Serginho e Éder Luiz duas oportunidades, logo no início da partida. Após, houve só domínio do Atlético, sem, contudo, oferecer perigo à meta do Goiás. Na segunda etapa, continuou o Atlético atacando, e, em duas oportunidades, poderia ter acontecido gol. Houve substituições: Éder Luiz por Alessandro ; Júnior por Evandro e Serginho por Kleber. Não gostei da atuação do Profesor Roth. As substituições levadas a efeito seriam admissíveis se por motivo físico. Quanto ao Kleber, gostaria muito que o Presidente fizesse com ele o que fez com Bruno, quando dirigia o futebol do clube: o local mais próximo que foi parar foi Porto Alegre, onde chegou emprestado. Fez lá, no Internacional, o mesmo que fez aqui, ou seja, nada. Estive, ontem, no estádio, com o presidente da Tombense, Lane, e perguntei a ele se veio buscar o Kleber e ele disse que não. Tinha à disposição para o campeonato mineiro da segunda divisão dois bons atacantes de Porciúncula, cidade vizinha do E. do R. Janeiro, ex juniores do Itaperuna F.Clube, equipe do norte do também Estado do Rio de Janeiro, terceira divisão do campeonato carioca, bem melhores do que o Kleber. Disse-me, ainda, que estava muito satisfeito com o Rafael Aguiar. O silêncio se fez presente entre nós. Não se disse mais coisa alguma. Ao despedir, mandei lembranças para os amigos da querida terrinha. Imanginem, pois, o que senti quando entrou o Kleber em campo, substituindo o Serginho. Tudo, menos a esperança de gols marcados pelo Atlético. Tenho, reiteradamente, dito que talento não ocupa espaço. Sem dúvida, esta é a mais absoluta das verdades em qualquer atividade humana. Qual o motivo do não aproveitamento de Tchô? Tem mais talento do que Kleber e Evandro. Será que este último vai continuar jogando pelo último gol que fez contra o Santos e aquele pelo gol que fez contra o Uberaba, se não me engano, no último campeonato mineiro? É muito pouco para determinar a escalação dos indigitados jogadores. Se não houve razão de ordem física, deixasse em campo os talentosos, embora jogando mal, porque poderiam, num momento de mais lucidez, fazer o gol aparecer. Percebeu-se que o P.Roth, com as substituições, quis dar ao time maior agressividade. Mas de nada adianta, como ontem, se os substitutos não são talentosos o bastante para vencerem o ferrolho adversário. Vocês já notaram que, nas derrotas, os jogadores marcadores, sem apuro técnico, jogam bem? É verdade. Ontem, Renan e Jonílson jogaram muito bem, foram os melhores do time. Rafael Miranda, quando o Atlético perdia, recebia o prêmio da Itatiaia de melhor em campo e continua fazendo o mesmo no A.Paranaense. Marcação e chutão para cima não ganham jogo. Podem, no máximo, manter o escore construído. Márcio Araújo não se houve bem, em vários momentos da partida, principalmente no segundo tempo, abandonou a lateral e foi apoiar, na volúpia de ganhar o jogo. Nada aconteceu. Carlos Alberto ainda é o titular. Assim, deve ficar na reserva Serginho, entrando na segunda etapa, em substituição a Júnior, mantendo-se Márcio Araújo jogando pelo meio. O gol do Goiás, que lhe caiu do céu, foi numa jogada nascida no lado equerdo do seu ataque, despretensiosamente a bola foi lançada à área e aproveitada pelo veterano Iarley, que já deveria está cansadíssimo, àquela altura da partida. Jogada que foi precedida de outra, que exigiu de Aranha uma grande defesa, o que significava que algo pior poderia ocorrer. A falha não pode ser atribuida somente a W.Felipe, que permitiu a vitoriosa intervenção do velho atacante no lance, foi também da lateral direita atleticana que nada fez para impedir o passe. Após o gol, o Atlético continuou tentando, como tinha feito antes, ou melhor, durante toda a partida, mas esbarrava na retranca do Goiás. W. Felipe e Werley com atuação sofrível, o segundo melhor. Feltri não comprometeu. Jonílson e Renan foram bem, Júnior, Serginho, Tardelli e Éder Luiz não se portaram bem. Não sei se estou a exigir muito do técnico. Mas em se tratando de uma atividade extraordinariamente bem remunerada, acho que exigir dele a sensibilidade necessária para saber que o dia não é do seu time não é exagero porque, como em todo jogo, o fator sorte tem sua importância numa partida de futebol. Percebendo, portanto, que aquele dia a vitória é impossível, não seria melhor reforçar a defesa e esperar para o que der e vier? É verdade que após o jogo estaria exposto ao xingatório - retranqeiro, incompetente, burro e outras coisas piores. Mas, pelo menos, não perderia. É claro, tudo precedido de uma conversa com o presidente, seu chefe. Não entendo a soberania dos técnicos de futebol. Recentemente, Leão não permitiu a contratação de um atleta pelo Sport, como se ele fosse dono do clube. Absurdo dos absurdos! Ontem, o Professor deve ter percebido: O Atlético não é time de atacar e, sim, de contra-atacar, como fez diante do S.Paulo. Então, mãos a obra. Esperemos com humildade o Flamengo.