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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bastidores Atleticanos

Estive em Ipatinga, com a delegação do Atlético, no último domingo, 25/4. Ambiente de muita descontração e disciplina. Figura proeminente do grupo é o advogado e professor Sette Câmara. Rigorosamente, bem vestido. Muito perfumado. Um eterno garoto, na vontade. Com óculos escuros de marca, cabelo muito bem penteado, assentado sobre o coro cabeludo por fixador de alta linhagem, está impossível: rigorosamente disciplinado no seu preparo físico; na piscina do hotel, com físico de salva-vidas, pontificava, e alimentação balanceada. Infelizmente, não se dá conta das rugas que começam a revelar, na face morena, os seus aproximados 50 (cinquenta) anos de idade. O tempo, eminente professor, é invencível. Case rápido porque a velhice chega. E como chega!! Lásaro, também professor e advogado, todavia, com outro atributo do componente da turma anteriormente analisado. É um mestre na arte de imitar. Foi radialista. É um cômico por excelência. Poderia ter se dedicado à arte cênica. João Avelar, também advogado, de excelente oratória, ao contrário de Sete Câmara, se sente um velho, mas não incomoda. Rodolfo, advogado, com semblante sério, um exemplo de pai, com dedicação exclusiva aos filhos. Que lindo!! Castelar Guimarães, velho amigo, sempre comedido nas suas observações como convém a um experiente Promotor de Justiça. Eficientíssimo, na assessoria da presidência do clube. Felipe, quase médico, o mais novo do grupo. Indubitavelmente, um galã, como se dizia na década de 50(cinquenta) do século passado. As mulheres lhe prestam uma reverência incomum. É muito observado pelas circunstantes. Tem uma obsessão: tem certeza que é um Gentil Cardoso do século XXI, ou seja, que é um profundo entendedor de futebol. Três figuras do quadro de pessoal do Atlético merecem elogios pela eficiência e brilhantismo com que desempenham suas funções na engrenagem alvinegra - Adriana Branco, Domênico e Carlos Alberto Isidoro. Por último, não poderia deixar de fazer referência à equipe Wanderley Luxemburgo. É, deveras, diferenciada. Ocupa com absoluta maestria e exclusividade o seu espaço. Não permite intimidades no que diz respeito ao trabalho, como outras que já presenciei, com tais conversas: - qual o esquema de hoje professor? 3 (três) x5 (cinco) x 2 (dois) ou 10 (dez) 1 (um), etc.? Também não se ouve referência negativa sobre qualquer atleta. O comandante, o técnico W. Luxemburgo, sempre bem vestido, no que está rigorosamente correto, pois valoriza a função dele no processo. Ele não usa boné, pois técnico de futebol de boné, nada mais é do que distribuidor de camisas. Enfim, merece um tratamento diferenciado, como vem provando em campo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Conversa Atleticana

Sport Recife 0 x Atlético 2 - Muiriqui e Tardelli - , Ilha do Retiro, Recife, 21/4, quarta-feira, 21,50 hrs.
Atlético, taticamente, perfeito.
O "professor", com atuação brilhante, adotou um 3x5x2 rígido e ganhou o jogo na primeira etapa, sem correr risco.
Surpreendentemente, Aranha foi extraordinário. Não cometeu falha alguma. Mostrou-se seguro e passou aos demais muita confiança, inclusive à torcida.
Benitez, Werley e J.Campos sem falhas. Não permitiram que os atacantes pernambucanos jogassem nas proximidades da área. O Luxemburgo, certamente, está testando uma forma segura de jogar contra o Santos.
Pelas laterais, houve perfeita cobertura dos volantes, Correia e J.Luiz.
Carlos Alberto, deste o técnico está tirando o que pode, a velocidade. Ele se houve bem nas jogadas de contra-ataque pela direita. Júnior, pela esquerda, correndo como um jovem, com uma atuação irretocável, armando o jogo, indo ao ataque com precisão. É o jogador que o professor gaúcho dispensaria e encostou na temporada passada.
Os três volantes, J. Luiz, perfeito no desarme e apoiou com eficiência, Correia, no início, claudicante, firmando após, (substiuído por Ricardinho, que pouco fez), e Fabiano, (substituído por Jonílson), o mais avançado dos três, pela direita, de onde fez a jogada do primeiro gol, ao receber um passe preciso de J.Luiz.
Finalmente, a dupla de frente se houve bem, com destaque para Tardelli (substituído por R. Oliveira, que perdeu gols) que voltou a marcar a seu estilo, em contra-ataque, numa jogada em diagonal, penetrou na área e arremessou para gol. Absoluta impossibilidade de defesa!
A equipe do Atlético está, mais ou menos, desenhada para o Nacional. Falta-lhe o meio-campo, que deverá ser o Mendes, o camisa nove, que certamente será o Obina, e o goleiro, que será o Marcelo. Quanto aos laterais, na direita, há um vindo de Goiás, que ainda não conhecemos, e, pela esquerda, nada vem se falando.
O Renan Oliveira, como também o Muriqui, deveriam saber que não se podem perder gols como perderam. Num jogo como o contra o Santos, tais falhas serão fatais.
Na madrugada de hoje, no canal 39, falou-se que Luxemburgo será consultado pelo Flamengo, que dispensou o Andrade. Presidente, fique de olho!! Os pactos foram feitos para serem desobedecidos, também.
Aguardemos o Ipatinga.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O imponderável

O imponderável ao qual me referi na última resenha, ocorreu, ontem, no Mineirão. Ótimo!! Mudou um pouco a feição do nosso campeonato.
Os gritos do eminente Presidente do Atlético não têm sido suficientes para melhorar a arbitragem.
Ontem, o árbitro e seus auxiliares foram péssimos, uma vergonha! Tudo a favor dos desclassificados: o árbitro, maravilhosamente bem colocado, não marcou a falta ocorrida dentro da área, assinalou fora da área; não marcou um pênalti praticado pelo goleiro da equipe desclassificada, em razão do que merecia o referido jogador expulsão; anulou um gol legítimo do Ipatinga, com falha clamorosa do auxiliar; marcou, equivocadamente, novo impedimento, no segundo tempo, cuja jogada certamente resultaria em gol, falha clamorosa do outro auxiliar. Enfim, que lambança! E o árbitro é FIFA! Imaginem se não fosse!!.
Repito, foi uma vergonha. O futebol mineiro foi objeto de chacota pela grande imprensa esportiva brasileira. Está tudo errado. E o juiz FIFA, já velho conhecido, o que se fará com ele?
Aguardemos! Estamos de olho.
Quando o time está determinado a ganhar e joga melhor que o outro, não vai ser a arbitragem que impedirá. A televisão, graças a Deus, está aí para não permitir tamanho absurdo. Imaginem, ontem, se o jogo não fosse televisionado, o que poderia acontecer no segundo tempo? Tudo, como por exemplo expulsões absurdas de jogadores do interior e outras coisas mais.
Aguardemos quarta-feira.