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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Atleticano, um herói!

Pela vez primeira, sinto-me desaminado com o Atlético. Nada acontece a seu favor, há muitos anos. Ontem, perdemos para o Palmeiras. Não ganha absolutamente nada de relevante. Apenas alguns pífios campeonatos mineiros. Temos uma torcida excepcional, um CT da melhor qualidade, falta-nos, todavia, um estádio, a nossa casa, para os jogos de médio porte. Para os grandes, temos o Mineirão. Já se entra numa competição consciente de que não se vai chegar a lugar algum. Tudo tem limite. O estágio atual do time pode levar o torcedor ao desinteresse. Aí, será o caos. A diretoria atleticana, a meu juízo, tem cometido alguns equívocos. Esqueceu ela que os protagonistas do espetáculo são os jogadores. Não adianta nada um teatro extraordinariamente adornado com obras dos maiores pintores do mundo, ter a melhor orquestra, diretores, técnicos de som e tudo mais da melhor qualidade se não tem o básico, o artista. O clube de Lourdes paga fortuna a técnico e diretores e não tem dinheiro para contratar jogadores com a mínima qualidade técnica. Espero que, no próximo ano, na primeira divisão, as coisas sejam diferentes.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Atlético x Botafogo

Este espaço não vem sendo usado como antes, quase que diariamente, em razão, primeiro, por viagem e, depois, por falta de tempo mesmo. Somando a isso, a situação do time no campeonato não é nada animadora. De tudo que se vem passando durante o 2010, o pior é a sensação de ter sido enganado pelo Luxemburgo. Quem diria, juntamente com a sua trupe, não treinou o time, desmontou o que encontrou, enfim, enganou por cerca de 10 (dez) meses: carioca da baixada, com boa conversa, veio aqui e vendeu o bonde para os mineiros, inclusive para mim, e voltou para o Rio de Janeiro com a burra cheia, deixando o abacaxi para o Dorival descascar. Conversa furada como tábua de pirulito! Vivendo e aprendendo!! Quanto ao jogo contra o Botafogo, o Atlético jogou, a meu juízo, taticamente, equivocado. Jogador nenhum do Galo comprometeu. Todos desempenharam o seu papel, embora sem produtividade. O Botafogo é uma boa equipe, com uma defesa e meio campo bem postados, impedindo qualquer iniciativa de ataque eficiente do adversário, e dois bons jogadores de frente, Loco Abreu e Jobson, não se podendo contra ele jogar afoitamente para frente, deixando a defesa inteiramente desguarnecida, entregue à própria sorte, como aconteceu no último sábado. Já no primeiro tempo, a melhor oportunidade de gol foi do Botafogo, numa jogada de Lúcio Flávio pela esquerda da defesa do Galo, centrando para Jobson, que só não fez porque escorregou no momento do chute. Na segunda etapa, o Botafogo esperou pelo golpe mortal, que aconteceu aos 30 minutos. No segundo gol, a partida já estava decidida. Falou-se muito da arbitragem, desastrosa, é verdade, mas o decisivo mesmo foi abrir o campo defensivo, oportunizando a jogada mortal de contra-ataque do Botafogo. O Atlético é um time razoável e deve jogar sempre como jogou contra o seu maior rival – chamar o adversário para o seu campo e explorar as jogadas em contra-ataque, aproveitando o talento do Tardelli e oportunismo do Obina. É o simples. Nada mais. Na falta de José Luiz, volante especialista, tentaria jogar com o Réver, como se fez com o Gilberto Silva, ou com Jairo Campos, como último homem da defesa causa preocupações, como volante poderia dar certo, pois é habilidoso e de bom passe. Tenho ainda esperança.