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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

domingo, 28 de junho de 2009

Atlético x Barueri - Comentários

Barueri x Atlético, 16,15 horas, 27/06/2009, sábado, 4x2 para a equipe mandante. Consequência: perda da invencibilidade pelo Atlético. Escore justo. A começar pelo Aranha, que fez algo parecidíssimo com o Édson, no segundo gol. Bem que poderia ser chamado de "Edson Aranha". No segundo tempo, redimiu-se: fez duas defesas importantes. Certamente será dito ao goleiro que ele deve fazer o que sabe: defender a bola com as mãos e lançá-la com rapidez ao ataque e, quando obrigado a usar os pés, chutar para a lateral ou linha de fundos, nada mais. A substituição do Éder Luiz pelo Kleber, não entendi. O certo seria, a meu sentir, a imediata entrada do Alessandro, que vem sendo o substituto natural daquele e jogando bem quando é chamado a entrar. O Kleber é mais um jogador referência dentro da área e para a sua eficiência precisa ser bem lançado, o que, no Atlético de hoje, me parece quase impossível, pois o time carece de lançadores. Não gostei da estréia de Alex Bruno. Inseguro. O titular absoluto continua sendo W. Felipe. Inexplicável Thiago Feltri não iniciar jogando. Até então, titular. Saiu por força de uma expulsão. Se alguém tem que sair do time para a escalação do Evandro, será o Júnior. Este será muito útil para entrar no decorrer do jogo. Ontem, por exemplo, após o segundo gol do Atlético, ele entraria para manter o equilíbrio do time e conseguir o resultado que nos foi colocado às mãos, sem merecimento algum. Não entendi porque não entraram Serginho ou Renan Oliveira, que estiveram presentes no jogo contra o Santos. Parece-me que, no segundo tempo, poderia ter jogado um ou outro. Havia espaço para tal. O Atlético precisava mais talento no meio do campo. Não conseguimos, ontem, o contra-ataque eficiente pelas alas; o meio de campo foi deficiente - Márcio Araújo não repetiu suas atuações maravilhosas anteriores; a zaga muito insegura; o goleiro, no primeiro tempo, foi o "Édson Aranha"; o técnico não foi feliz na escalação e nas substituições e foi expulso juntamente com mais dois jogadores - Evandro e Werley. Em síntese, o time foi todo mal, com exceção do Tardelli. Quanto à arbitragem, foi péssima - marcou um pênalti inexistente e a falta que resultou no terceiro gol do Barueri também não houve -. Compensou. Teve participação efetiva no resultado. Não nos iludamos: o Atlético ainda não tem time para ser campeão brasileiro, pelo o que não se pode culpar a diretoria. Falta-lhe dinheiro para tal. Seria possível, se o negócio do shoping fosse aprovado pelo Conselho Deliberativo (QUE LAMBANÇA!). Corinthians, Internacional, Grêmio e o time do Barro Preto ainda não entraram, realmente, no clima do campeonato. Veremos o que acontecerá, após terminarem as competições paralelas que estão disputando. Palmeiras, Flamengo e Goiás são melhores do que os times que nos tiraram pontos.Vamos esperar o Botafogo com humildade franciscana.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PRETENDEM ACABAR COM O FUTEBOL - CUIDADO.

Tomei conhecimento que, na próxima partida do Atlético com a equipe do Barro Preto, 90% dos ingressos serão destinados aos torcedores do clube mandante e os restantes 10% para os do Atlético. Tudo em nome da segurança no estádio. Que lambança! Dirigentes do futebol mineiro, pelo visto, pretendem acabar com o futebol. É a confissão da incompetência. A estratégia que se adotou para preservar a segurança nos estádios é a mesma coisa que proibir todo e qualquer trânsito pela BR-40 para o fim de evitar desastres - acabar com o trânsito é, deveras, mais fácil do que procurar educar o povo - ; é mesma coisa um espetáculo de cinema, de teatro ou de circo sem assistência. Reduziram, drasticamente, o tamanho do "Mineirão" e, agora, estão proibindo os torcedores de irem aos jogos. Caminha-se, a passos largos, para o fim. Sugestão para a extinção do futebol - jogar sem assistência e vender o espetáculo para a televisão. O calor do espectador é fundamental. Ele fornece energia ao time, aguça a sensibilidade do torcedor, fazendo com que, cada vez mais, haja interesse pelo futebol. Injustificável a posição dos dirigentes dos clubes mineiros que, certamente, buscam outros objetivos, dando como desculpa a segurança. Referido assunto deve ser objeto das precupações da polícia. O torcedor tem o direito de assistir aos eventos esportivos, desde que pague o respectivo ingresso. Há um código do torcedor em vigor no Brasil. Vamos respeitar as leis - "caput" do art. 20 da Lei 10671/03 (Código do Torcedor) que estabelece o seguinte: "Art° 20 - É direito do torcedor partícipe que os ingressos para as partidas integrantes de competições profissionais sejam colocadas à venda até setenta e duas horas antes do início da partida correspondente." Será que o cerceamento do referido direito assegurado pelo transcrito artigo 20 poderia ser objeto de ajuste chancelado pelo Ministério Público? Será que o indigitado ajuste tem eficácia, uma vez que a regra do artigo 20 é de ordem pública? Tenho minhas dúvidas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

AtléticoxSantos - Comentários

Atlético x Santos, Vila Belmiro, 18,30 horas, 21 de junho de 2009, vitória do Galo - 3x2, gols de Tardelli, aos 15 minutos, Evandro, aos 20 minutos, e Carlos Alberto, aos 29 minutos, todos no 2° tempo, para o Atlético, e Neymar, aos 45 minutos do 1° tempo, e Leo, aos 43 minutos do 2° tempo, para o Santos. Jogo de dois tempos bem definidos: no 1° mandou o Santos, como bem entendeu, poderia ter feito mais 2 gols, não teve competência, paciência; no segundo, mandou o Atlético, poderia ter feito, no mínimo, 5 gols, fêz 3, mais um do que o Santos, consequência necessária, vitória. As derrotas têm caráter pedagógico. Aprende-se com elas. Todavia, no domingo, a vitória em Santos deve servir de lição para o técnico e para o Éder Luiz. Este deve ter a consciência que não se pode perder gol frente a frente com o goleiro. E aquele deveria saber que, na Vila Belmiro, não é local para a volta de jogador inteiramente fora de rítimo, como Serginho e Renan Oliveira, o primeiro, há quase 1 ano sem jogar, e o segundo, parado há mais de dois meses, ambos por contusão no joelho. Deu no que deu. Não gosto de comentar arbitragem, porquanto é dificílimo tal mister. A decisão é proferida na hora em que o fato ocorre, repentinamente. O árbitro não tem direito de pensar. No lance que teria sido o terceiro gol do Santos, houve a falta, o que ficou bem nítido no teipe que assisti, e, no momento do arremate para gol, o árbitro já tinha apitado. Portanto, não houve gol anulado. Nesta semana, o Éder Luiz deverá treinar, espero eu, juntamente com o Édson, que está sem função no elenco, a jogada que tem dado errado sempre - ficar frente a frente com o goleiro e não fazer o gol. Veja o teipe do gol do Carlos Alberto, no Atlético, e do Adriano, no Flamengo. Somente isto. Gostei muito do Evandro. A calma demonstrada no segundo gol, é comportamento de craque. Se continuar assim, será, fatalmente, titular. Tiago Feltri fez falta, e muita. No segundo gol do Santos, Welton Felipe perdeu jogada aérea dentro da área, o que não pode ocorrer com um jogador jovem e com mais de 1,90m de altura. Está sendo necessária uma admoestação. Continuemos assim: saída da defesa para o ataque com velocidade pelos alas e lançamento preciso para os homens de frente. Assistindo programa da ESPNBRASIL, José Trajano mostrou-se perplexo com o êxito do Atlético, até aqui. Fez diversos comentários a respeito - Celso Roth técnico dispensado do Grêmio; jogador vencido como Júnior, jogando bem; Aranha, goleiro que está até fazendo lançamentos precisos; Evandro, dispensado pelo Palmeiras, tem jogado como craque; Carlos Alberto, improvisado na lateral direita, vem jogando bem e até fazendo gols; vários jogadores da base estão compondo o elenco e muitos são titulares. É muita coisa para dar certo! Esqueceu o principal, qual seja: o trabalho competente da nova diretoria do Atlético. Que venha o Barueri.

sábado, 20 de junho de 2009

Mineiragem

Lendo, hoje, a coluna do Tostão, no "Estado de Minas", deparei com uma assertiva de algo que já, de há muito, venho comentando: técnico não ganha jogo. Fez referência ao Dunga como técnico da seleção que, sem a experiência de outros técnicos, vem fazendo o que os outros fariam. Estou de pleno acordo. Após tecer comentários a respeito da matéria que se propôs a analisar, o excelente colunista fez um comentário inteiramente desnecessário que retrata bem o jeito de ser do mineiro de Belo Horizonte: "...Luxemburgo é apenas um excelente treinador, como outros. Mesmo se fosse capaz de ganhar as partidas, seria absurdo um clube brasileiro pagar ao técnico o que ele ganha. O presidente do Palmeiras, Belluzzo, como um grande economista, deveria saber disso." O que tem o Tostão com o que ganha o Luxemburgo? Absolutamente, nada. É uma situação que interessa às partes da relação trabalhista, mais a ninguém. Tal fato leva-me ao uso do neologismo - MINEIRAGEM - (MINEIRO E SACANAGEM= MINEIRAGEM). Preciso saber o que ganharei e não o que ganahará o outro. É o fenômeno que vem ocorrendo no conselho do Atlético - estão todos preocupados com o lucro da Multiplan e não pensam nas necessidades do Atlético. Constatação - o Tostão está com espírito de conselheiro atleticano -. Conselheiros pensem no que ocorreu com a Inglesa Levy, Casas Guanabara, Horsa Hoteis, Eureka, bancos estatais, Banco Nacional S/A, etc. Em outra oportunidade, falarei mais a respeito. Que venha o Santos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Conselho Deliberativo e Shoping

O Brasil amanheceu vestido de azul. No Morumbi, o representante de Minas Gerais na Libertadores obtinha uma vitória maiúscula frente ao São Paulo - Henrique e Kleber, o clube do Barro Preto, inclusive o seu Conselho Deliberativo, sobre o qual ninguém ouve falar, fizeram a festa. Enquanto tudo isto, o Conselheiro, brilhantíssimo Advogado, Professor e Doutor, Alberto Lima Vieira, questionava sobre quorum em reunião do Conselho Deliberativo do Clube Atlético Mineiro.
Não pretendia fazer comentário de qualquer reunião realizada nos bastidores do clube para não expô-lo à opinião pública.
Todavia, após o jogo de ontem, resolvi, brevemente, historiar a reunião do Conselho Deliberativo, realizada na quarta-feira passada, dia 17 (dezessete) de junho, na sede de Lourdes, no auditório "Elias kalil". Que horror!
Na pauta, constava a apresentação para discussão da proposta sobre a repactuação do empreendimento shoping.
Pontualmente, foram abertos os trabalhos pelo Presidente, João Batista Ardizoni dos Reis, compondo a mesa o Presidente do clube, Alexandre Kalil, que fez sucinta, clara e inteligível explanação sobre a mencionada proposta.
Simultaneamente à abertura dos trabalhos, chamou-me a atenção: adentravam o recinto o ex Presidente, Afonso de Araújo Paulino, meu amigo, como um chefe militar que partia para batalha, em companhia de um dos seus companheiros.
O conselheiro Albertto Lima Vieira, já qualificado supra, suscitou questão de ordem sobre quorum, o que foi prontamente rejeitada pela presidência. Um arremedo de tribunal.
Dada a palavra ao conselheiro Frederico Pessanha, este nada trouxe de útil ao assunto: disse que não era orador, o que não era de se admirar porque, normalmente, engenheiro não é mesmo dado à oratória; posteriormente, afirmou que nada entendia de shoping, o que me deixou embasbacado, uma vez que nada entendia sobre o assunto a respeito do qual se dispusera a falar e emitir parecer e, por último, afirmou também que não entendia de números e que não sabia fazer conta, aí fiquei perplexo, porque engenheiro que não conhece de números e não sabe fazer conta........! Finalmente, mostrou-se contra a proposta.
Logo após, foi dada a palavra a Geraldo Tavares, excepcional advogado, eu atesto, mas também disse que nada sabia sobre shoping e posicionou-se contrário ao plano apresentado pela presidência do clube.
Alexandre Kalil, naquele contexto, retirou a proposta de discussão e o fez com toda razão. Não havia seriedade naqueles que se mostraram contrários à proposta apresentada. Era o contestar por contestar. Era o objetivo de impedir a evolução do negócio por apenas impedir. As comissões não estudaram o assunto, conforme era do seu dever e, após cerca de um mês, disseram que a matéria comportava mais estudos. E o Atlético à espera. Faltou, deveras, responsabilidade. Infeliz e desgraçadamente, o que se conclui é o seguinte: faz a infelicidade de muitos o êxito que tem obtido o Alexandre Kalil na administração do clube.
Não comentei sobre a proposta porque a apresentada pela presidência é a única. Não há outra. É o que se achou. O Atlético precisa de recurso para o futebol. Precisamos de títulos. Não deixem morrer a alegria de muitos. Há conselheiros que atrapalham. Se não podem ajudar, saiam. Fiquem quietos. O que presenciei quarta-feira é sinistro. É dramático. O maior adversário do Atlético, lamentavelmente, não está dentro do campo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Atlético e Náutico, Mineirão, domingo, 14/6/09, 16,00horas, com a vitória do primeiro por 3x0, ótima partida de futebol. Gols de Júnior, aos 13 minutos do primeiro tempo, Tardelli, aos 19 minutos, e Márcio Araújo, aos 38 minutos, os dois últimos na segunda etapa.
Uma vez mais, o Atlético fez excelente partida, embora, na maior parte do jogo, tenha atuado com inferioridade numérica em razão da expulsão de Thjiago Feltri, aos 9 (nove) minutos do primeiro tempo.
Vê-se o Atlético com padrão de jogo bem definido: meio de campo com 4 (quatro) elelementos, Jonilson, Renan, Márcio Araújo e Júnior, este mais na frente, atuando como meia, camisa 10 (dez), dois laterais bem velozes, ora um é lançado oura outro, mais Carlos Alberto pela direita. A frente, Éder Luiz e Tardelli, na mesma função, completam a jogada para gol, alternadamente, entrando na área em diagonal.
Ontem, foi um jogo atípico em razão da expulsão de Feltri. Verificou-se que, com 10 (dez) homens, o Atlético fez exatamente o que tem que se fazer com inferioridade numérica: começou a marcar aquém da linha da bola, esperando o Náutico no seu campo de defesa. Foi perfeito. Contou-se, neste ponto, com a extrema eficiência de Márcio Araújo no trabalho de armação, o melhor do jogo, indubitavelmente, uma vez que Júnior foi para a lateral esquerda.
O primeiro gol saiu de uma jogada que veio da direita, sendo deixada por Tardelli, o que já vem se transformando em marca registrada atleticana, e Júnior, entrando pela esquerda, não teve trabalho de empurrar a bola para as redes. O segundo gol, a jogada nasceu de uma bola vinda da linha de fundo e Tardelli, fugindo inteiramente das suas característica, completou de cabeça. Quanto ao terceiro, Márcio Araújo desarmou no meio de campo, caminhou até a entrada da área, fez uma tabela e, na frente do gol, completou. Ótimo! Marcador justíssimo. Convincente.
Não obstante o Atlético venha jogando de forma excepcional como armado pelo professor Roth, com o ataque mais positivo da competição, ainda não perdi a mania do jogador referência na área. Ontem, foi a prova que não é impossível a atuação com tal jogador. Perdeu-se um meio de campo, pois Júnior foi para a lateral, e os três homens que atuaram no setor deram conta do recado. Assim, continuaríamos com três no meio, não necesssariamente com os três que atuaram contra o Náutico, ou se quisesse recuaria um pouco o Éder Luiz, e lançaria Alessandro.
A arbitragem foi boa. Coerente nas expulsões.
Pergunta-se: qual o segredo do sucesso até aqui? Não há segredo. Estamos em outra era atleticana: muito amor ao clube e competência indiscutível de toda a diretoria comandada pelo Alexandre Kalil, digna de todos os elogios. Sem alarde e dentro das possibilidades financeiras do clube, contratou um técnico sério, dotado da competência até aqui demonstrada, e os jogadores necessários para a formação da equipe, aproveitou-se, dentro do possível, de elementos da base e dispensou os que não se mostraram úteis ao time. Houve mudanças na administração do clube. Tudo com muito critério. Simplíssimo! Que venha o Santos!!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Brasil e Paraguai - breve comentário -

Brasil e Paraguai, no estádio do Arruda, em Recife, em 10/06/2009, fizeram um bom espetáculo de futebol.
O Paraguai abriu o escore, aos 25 minutos do primeiro tempo, com gol de bola parada de autoria de Cabañas. Antes, porém, Elano tocou a bola, deslocando Júlio César. No final da primeira etapa, Robinho empatou. Na segunda etapa, Nilmar desempatou, após o que a seleção brasileira soube conduzir a partida para manter o resultado.
Ramires substituiu Elano, A.Pato substituiu Nilmar e Kleberson entrou no lugar de Robinho. Gilberto Silva continua sendo, a meu juízo, o ponto fraco da seleção. Gostei de Felipe Melo que veio para ficar. Assim, o meio de campo ideal, dentro do elenco convocado, é o constituído por Felipe Melo, Ramires, Elano e Kaka. A lateral esquerda terá que ser repensada. Kleber não está bem. Esperemos a vitória do Atlético contra o Náutico.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Diário Atleticano

Noticiaram-se as saídas de Elder Granja, Fabiano (previstas por este blog dias atrás, irão para o Sport Recife), Juninho, Rafael Aguiar, Hugo e outros. Chegou Alex Bruno, certamente para compor elenco porque os que estão atuando têm correspondido e são originários da base. Aplausos para a diretoria. O Atlético não pode se dar ao requinte de ter em seu elenco jogador recebendo, mensalmente, quantia superior a R$50.000,00 (cinquenta mil reais) para ficar no banco, como Elder Granja e Fabiano. Quanto ao jogo de domingo, estou otimista. Certamente, venceremos. O nosso time é bem superior ao do Náutico. Não podemos ter complexo de vira latas, como diria Nelson Rodrigues. É jogar sem medo do adversário, ou seja, agressivamente.Todavia, tal forma de jogar não é incompatível com o contra-ataque, o que o Atlético vem fazendo, e muito bem, com os dois meias avançados, rápidos, Diego Tardeli e Éder Luiz. Recebi convocação para uma reunião do Conselho Deliberativo para tratar de assunto do shoping e, em anexo, veio um parecer de uma das comissões, como também do Dr. Alberto Lima Vieira. Tomei ciência, mais ou menos, da proposta da Multiplan para prorrogar o prazo do contrato ou elaborar outro pacto. Achei a proposta vantajosa para o Atlético e para a Multiplan, que deve ter lucro também, caso contrário o empreendimento sucumbirá e o Atlético irá junto. Tomemos a Multiplan como parceira e não como adversária. O sucesso da empreendedora será o do Atlético. Pediria aos colegas do conselho que deixem o Kalil trabalhar porque ele é honesto, é atleticano apaixonado, competentíssimo, está fazendo um bom trabalho na presidência e, o que é melhor, estamos ganhando, fato que não acontecia há muito tempo. Li o parecer do Dr. Alberto Lima Vieira e ele faz menção a dramáticas consequências que possam advir com a prorrogação do prazo do contrato. Não comungo com tal idéia. Dramático seria concretizar a idéia teratológica de alguns conselheiros de que o Atlético pudesse conduzir o empreendimento. Isto é alienação pura. Na primeira conta - IPTU e COPASA - que chegasse haveria o pior, a falência. A utilidade do shoping é o que se está pretendendo fazer: de tempos em tempos, antes de aproximar-se a data do vencimento do contrato, celebrar um novo pacto ou renovar o anterior, com vantagem financeira para ambos, Atlético e empreendedor, para que o Atlético, periodicamente, tenha de onde tirar. Jamais alienar o imóvel. Eu sou favorável, se possível, gravá-lo. Não façamos um cabo de guerra. Torçamos para o Atlético. Vamos sair de cena e deixemos que o time do Atlético, como ator único do espetáculo, ocupe todos os espaços da imprensa esportiva do Brasil e do mundo como grande vencedor. Viva o Galo! Domingo próximo vamos festejar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Comentários - Atlético x Atlético Paranaense

Bom jogo. Ganhamos de forma soberba - 4x0. Gols de Júnior, Diego Tardelli e dois de Éder Luiz. Sobramos em campo. A zaga toda feita em casa - Marcos Rocha, Welton Felipe, Werley e Thiago Feltri -no meio, Márcio Araújo e, mais a frente, Eder Luiz, o que equivale dizer que são 6 (seis) da base. É ótimo, pois os grandes times brasileiros são feitos com jogadores formados no clube. Diego Tardelli voltou a marcar, o que é excelente. É um jogador diferenciado e marcando gols aumenta a sua autoconfiança. Evandro entrou no lugar de Júnior que sentiu no início do segundo tempo. E é aí mesmo que deverá entrar e não tirar o T. Feltri, voltando com Júnior para a lateral, como já se falou. No próximo compromisso, deverá ser repetida a atuação de ontem, uma vez que o Náutico pode fazer frente ao Atlético no seu campo, mas, no Mineirão, temos a obrigação de vencer, e bem. Já ouvi o Professor Roth dizer que seria um jogo difícil, o que não verdade. Tenha a paciência: não faça o fácil ficar difícil. Insisto ainda num centro avante referência na área. Renan machucou, talvez não tenha condições de jogo, no próximo domingo. Não seria o caso de colocar o Alessandro, jogando só com um volante cabeça de área? Seria muito bom. Não podemos encolher dentro do Mineirão, caso contrário o adversário passa a gostar do jogo e, aí, é um desastre. PARABÉNS! QUE VENHA O NÁUTICO.

sábado, 6 de junho de 2009

Brasil e Uruguai - Comentários

Brasil e Uruguai proporcionaram um espetáculo razoável de futebol. Valeu pelo escore - 4x0 para a seleção nacional, que de nacional não tem nada. Gols de Daniel Alves e Juan, na primeira etapa, Luiz Fabiano e Kaka, na segunda. Foi expulso, injustamente, Luiz Fabiano, foi substituído Elano por Ramires e, no final,foram substituídos Kaka e Robinho por J. Batista e Josué O time do Brasil melhor tecnicamente que o do Uruguai. Assisti, sem dúvida, ao melhor goleiro do mundo jogar, Júlio César: fez grandes defesas sem dar um salto espetacular, o que significa que sempre está bem colocado - simplesmente, extraordinário! O Brasil jogou com (quatro) beques , Juan, para mim, o melhor do time depois de Júlio César, Lúcio, Daniel Alves e Kleber, os dois últimos atuaram como alas, no segundo tempo ficaram mais contidos; na frente da zaga, Gilberto Silva, e fechando o meio de campo, Elano e Felipe Melo; um pouco mais a frente, Kaka, e avançados, Robinho e Luiz Fabiano, este como referência na área. Continuo não gostando do meio do campo, local em que todo o talento do mundo não ocupa espaço. Gilberto Silva já deveria pedir para não ser convocado. Não é nem poderia ser o mesmo do Atlético, da copa de 2002 e do Arsenal. Passou, o que é natural. Felipe Melo é durão para o meu gosto. Elano ainda pode ficar, o que dará maior liberdade para Kaka avançar. Gostaria de ver no meio do campo do Brasil Juninho Pernambucano, disse que já aceitaria um nova convocação, Diego e Ramires, depois de bem treinados, evidentemente. A lateral esquerda do Brasil ainda é fraca. Precisa surgir um novo talento para a posição. Finalmente, Robinho, com a atuação mais discreta da equipe, é bom que entenda que nem toda jogada deve ser genial, isto é uma raridade, mas todas as jogadas devem ser eficazes, marcadas pela eficiência do seu autor. O Ronaldinho Gaúcho faz falta, não só a seleção brasileira como de resto ao futebol mundial. E como faz! Deveria ser feito um trabalho específico para recuperá-lo, porque ninguém desaprende de jogar futebol. No Uruguai, de bom apenas Forlan, muito bem marcado, não rendeu o que se esperava. A "Celeste", a despeito da má qualidade técnica do time, perdeu cerca de 4 (quatro) gols. É uma alerta para o Brasil: enfrentará equipes européias que certamente não deixarão jogar como se permitiu e não perderão gols como os que se perderam. Assisti ao jogo sem grandes emoções. Prefiro o meu Atlético.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Democratização do Judiciário - Solução Inadequada

Não era a minha intenção comentar neste blog assuntos atleticanos e os do Tribunal, porquanto não há conexão alguma entre um tema e outro. Ocorre, todavia, que, para mim, a magistratura, e especificamente a de segunda instância, significa muito mais que o simples título: dentre outros significados, um deles que merece relevo é a responsabilidade para com a tradição da instituição a qual pertenço. Li, dias atrás, um texto da autoria do culto e eficiente magistrado da comarca de Patos de Minas, Dr. Marcus Caminhas Fasciani, em que prega, escancaradamente, a eleição direta para presidente do tribunal, ou seja, por todos os juizes do Estado, apontando vantagens, e vantagens, e vantagens em tal método de escolha dos titulares dos órgãos diretivos do Judiciário, dando como paradigma o Ministério Público, instituição a qual pertenceu, por seis anos, e eu, coincidentemente, também, por três. Do texto, bem elaborado por sinal, depreendi que a única preocupação do seu autor é a situação do magistrado, nada mais. Não se preocupou, em momento algum, com o destinatário do serviço jurisdicional, o nosso patrão, o jurisdicionado. Durante a leitura, sem saber, ainda, quem era o autor da obra, pensei que era um juiz na faixa etária de 30 (trinta) anos, culto, porém, inexperiente. Mas o Dr. Faciani é mais velho um pouco, deveria ser portador de uma experiência bastante para saber que um órgão de excelência, como os Tribunais de Justiça, não pode ser administrado com observância de critério político. Não se pode transportar para a instituição as rivalidades associativas, o que necessariamente ocorreria, porque aquela tornar-se-ia, irreversivelmente, fragilizada. No Ministério Público, há pouco tempo, destituíram um Procurador Geral e lhe processaram. Nada contra ele ainda restou comprovado. Enfraquecida restou a instituição, certamente. No Judiciário, não é diferente, a influência natural, é verdade, mas deletéria da Amagis , já se está fazendo sentir. Leiam com certa frequência a "Folha de São Paulo" que saberão do que estou falando. Imaginem, que horror, um comício, em Patos de Minas, do candidato a Presidente do Tribunal: dias antes, certamente, juizes da capital, apoiando tal candidatura, iriam a Patos preparar a recepção - juizes daquela seccional seriam convocados, a espera do candidato e sua comitiva no aeroporto da cidade, churrasco, que não poderia faltar, muita conversa, discursos, promessas a mais não poder, tudo numa churrascaria da cidade, enfim, um circo; na mesma data e hora, em Poços de Caldas, outro comício ocorreria para o outro candidato, tudo a mesma coisa. Quem pagaria a conta? É preciso que tenhamos juízo, nada mais. Independentemente do critério de escolha dos nossos dirigentes, estamos livres para fazer nossas reivindicações. Se não formos recebidos pela Presidência do Tribunal, temos a via jurisdicional. No sistema pregado pelo Dr. Faciani, como tem acontecido no Ministério Público, o péssimo juiz, o sofrível juiz, o bom juiz, o ótimo juiz, têm o mesmo valor - um voto. Não queiram me contestar porque, infelizmente, é assim. Não chegamos a um estágio avançado de evolução de comportamento para ser diferente. Vamos nos preocupar com uma jurisdição bem prestada, célere, decidindo as lides que nos são colocadas sem nos apegar muito a preliminares, entregando às partes o que elas, realmente, querem e precisam: uma decisão judicial que defina a sua situação jurídica. Enfim, tenhamos seriedade. Li, hoje, no Estado de Minas, na coluna do Mário Fontana, nota sobre o número das desembargadoras do Tribunal, cerca de 20% (vinte por cento), o que ainda é pouco, mas já é um número significativo, considerando que a mulher só começou ter assento na 2ª instância da Justiça Mineira a partir da segunda metade do século XX. Mário Fontana não escreveu, porque talvez não saiba, hoje, 4 de junho de 2009, quinta-feira, o magistrado de maior prestígio dentro do Tribunal, em qualquer setor, é uma Desembargadora, um misto de Desembargadora e Ministra, a extraordinária e vibrante Jane Silva, amiga de todos, é uma pessoa de enorme prestígio, extremamente hábil, ganha a guerra sem disparar um tiro, eu a conheço, há muitos anos. Espero não voltar com assuntos do Tribunal.

Família Atleticana

Visitei, terça-feira, dia 2 de junho último, a Presiência do Atlético, em Lourdes, após o expediente, por volta de 18,30 horas. Encontrei um ambiente descontraído, alegre, semblante de satisfação em todos, sem exceção. Na sala da presidência, estava, obviamente, o presidente, Alexandre Kalil, o diretor administrativo, Bebeto de Freitas, a diretora de marketing, Adriana Branco, Alexandre Figueiredo, excepcional advogado, presidente da "Amigos do Galo", Carlos Goulart, não menos brilhante advogado, homem prestigiadíssimo junto à presidência, rigorosamente bem vestido, (aviso ao mundo feminino) solteiríssimo, até parece que há alguém pintando na sua área, e este simples blogueiro que, para o presidente, não passa de uma grande corneta, o que não é verdade. Apenas faço sugestões úteis para o Atlético. Nada mais. Como sugeri a saída do Leão e a contratação do Profesor Roth. Não vejo mérito algum em tal sugestão, apenas acompanhei a lógica do nosso futebol. Para mim, naquele ambiente, faltavam a Beatriz, minha queridíssima neta, juntamente com a levada Clarinha, sua amiga inseparável, a cachorra mais leal que conheço. Fiquei saatisfeito com o que vi e senti, o que nunca tinha visto e sentido no Atlético: literalmente uma família, alegria e lealdade de todos em torno da presidência. Mas, não é para menos: todos os salários e prêmios pagos até maio/09. Assim, tenho fé, acredito, estou convicto, chegaremos a algum lugar. Que venha o Atlético Paranaense.