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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sábado, 28 de maio de 2011

Resenha Atleticana

Estádio da Ressacada, Florianópolis -SC, 28/5/11, sábado, 18,30 hrs, Avaí 1 (um) x Atlético 3 (três) - marcaram Fábio Santos 7,40 m, Leonardo Silva 15,00m, do primeiro tempo; Réver 2,00 m e Leonardo Silva 23,00, da segunda etapa.
Atlético jogou bem, embora tenha apresentado defeitos entre o meio campo e ataque.
A defesa se houve bem, mesmo com a falha no gol do Avaí - Leandro perdeu a jogada para o atacante.
Faltou ao Atlético talento, ou melhor, um camisa 10 (dez) especialista, nada mais. Estamos esperando pelo Daniel Carvalho. Até quando? Não se sabe!! Daniel Carvalho jogando como é capaz, o Galo poderá esperar por algo de destaque no campeonato. Caso não queira jogar, o certo será adiantar o Giovanni e colocar Dudu Cearense. Na lateral esquerda, deverá voltar o Guilherme. O restante do time está bem e deverá ser mantido.Quanto ao Guilherme, estamos esperando entrar em forma. Hoje, como contra o A.Paranaense, acho que ele voltou muito para marcar. Vamos esperar!!!
O time vem apresentando o estilo Dorival de jogar - muita movimentação, defendendo com 8 (oito) e atacando com (sete).
O jogo contra o S. Paulo nos dará uma visão do que o Galo será capaz no campeonato.
Aguardemos com muita esperança.

domingo, 22 de maio de 2011

Atlético x A.Paranaense

Sábado, 21/05/2011, Arena do Jacaré, S. Lagoas, Atlético 3 - Magno Alves 2 e Toró.
Gostei do que vi. Após o primeiro gol de Toró, aos 5 (cinco) minutos da primeira etapa, a vitória não sofreu ameaça alguma. Atlético venceu e convenceu.
Richarlyson, excelente, ditou o ritmo da partida. Faz com maestria a inversão das jogadas. Joga em qualquer time brasileiro e, consequentemente, também no Atlético. É acima da média. Não foi, todavia, bem analisado pela imprensa que cobriu o jogo.
O Atlético, diferente do ano passado, a meu juízo, está quase com o time definido: Renan, Patric, Réver, L.Silva e Guilherme, Richarlyson, F.Souto, Geovani, Guilherme. Faltam definir duas posições - o meia (camisa 10) e e um jogador de frente (lugar de M.Alves). O ideal seria se D.Carvalho, um craque, recuperasse a sua forma. Em não voltando a jogar o referido jogador, há solução dentro do elenco: adiantar um pouco Giovani Augusto e lançar o Dudu Cearense. Quanto a M.Alves, em seu lugar, poderá jogar Mancini.
A certeza é que Richarlyson, F.Souto e Giovani são titualres absolutos, como também os quatro beques.É preciso ter um time titular e as modificações serão levadas a efeito conforme a evolução do jogo.
Não deixou de ser relevante para a indiscutível vitória do Atlético foi a fragilidade do Atlético Paranaense. É um time que vai lutar para não cair.
Aguardemos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Entrevista com o Doutor, Professor e Advogado Aristóteles Atheniense.

Neste espaço, em que comento quase que somente futebol – cornetar o Atlético (uma das paixões da minha vida), fiz, também, algumas crônicas, mas nada de especial. Pretendo, agora, mudar um pouco a feição do blog com entrevistas. Escolhi o Doutor, Professor e Advogado, Aristóteles Atheniense para iniciar a nova fase do meu espaço , por tudo que representa para o Direito brasileiro. ARISTOTELES Dutra de Araújo ATHENIENSE Graduado em 1959 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Presidente da Seccional mineira da OAB por dois períodos (1979 a 1983); Secretário Geral do Conselho Federal (1993/1995); Vice-Presidente Nacional da OAB (Jan./2004 a Jan./ 2007); Vice-Presidente da Comissão de Relações Internacionais do Conselho Federal da OAB (2007/2010); Membro da Federação Interamericana dos Advogados, do American Bar Association, da Federação Internacional dos Advogados, do Instituto Luso Brasileiro de Direito Comparado, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (Cadeira nº 6 – Rodolpho Jacob). Conselheiro Federal da OAB/MG em quatro mandatos (1991/1993; 1993/1995; 2004/2007; 2007/2010). Membro do Conselho Superior do Instituto dos Advogados de Minas Gerais (2009/2011). Atual Diretor da Associação Comercial de Minas. Cidadão Honorário de Belo Horizonte, Uberaba e Salinas. Membro da Academia Mineira de Letras Jurídicas, ocupando a Cadeira nº 37, que tem como patrono o jurista Lincoln Prates. 1 - Algum professor do curso de bacharelado o teria influenciado no exercício da advocacia ? R: O prof.de Direito Civil e advogado José do Valle Ferreira, paraninfo da minha turma (“Clovis Bevilacqua”) em 1959 na UFMG.
2 – Exerceu, na primeira instância, a advocacia, nos tempos da ditadura – 1964/1985 - . O comportamento funcional dos julgadores monocráticos da época, exceto no que respeita à aplicação da legislação de exceção, então em vigor, recebia influência do regime político excepcional? R: Ao contrário: sempre houve louvável resistência ao regime militar, com prejuízo pessoal e risco profissional daqueles que assim procediam.
3 – O eminente professor, jurista e advogado já exemplificou como juiz paradigma o Desembargador Edésio Fernandes. Quais os atributos marcantes do saudoso e extraordinário magistrado? R: Edésio Fernandes tratava com educação e respeito juízes de 1º grau, promotores, advogados e partes. Jamais pretendeu impor sua autoridade, constituindo um exemplo para a sua geração e um marco de referencia àquelas que o sucederam. Faleceu aos 67 (14/12/1980) anos, como Desembargador, quando ainda tinha muito a ensinar e fazer pela magistratura de Minas Gerais.
4 – Em algum momento da vida, pensou ser magistrado pelo quinto constitucional? R:Embora sendo filho de juiz e conhecendo de perto as agruras desse encargo. Jamais pensei ser magistrado. Surgiram-me inúmeras oportunidades de candidatar-me a juiz e Desembargador dos Tribunais de Alçada e Justiça. Fui estimulado por diversos Desembargadores e Ministros a ingressar na magistratura, como fizeram vários colegas meus. Fui duas vezes presidente da OAB/MG. Tendo exercido, inclusive, a presidência nacional da OAB, como seu vice-presidente. Acredito que este estímulo deve-se em parte ao fato de haver me dedicado à advocacia de segunda instancia de 1964 até hoje: 47 anos, quase meio século, onde me tornei conhecido.
5 – Como juiz, na primeira e segunda instâncias, nunca fui procurado pessoalmente por V. Exa., embora tenha recebido inúmeros memoriais da sua lavra, todos devidamente protocolados, sempre com apuro técnico e em apertada síntese, atributos que o caracterizam. Em razão do comportamento profissional notado pelo entrevistador, pergunta-se: é contrário à visita do advogado ao juiz em razão de determinada causa? R: Admito que o advogado possa entrevistar-se com o juiz. Aquele que se recusa sistematicamente a recebê-lo revela fragilidade no exercício da magistratura. Mas este encontro só deverá ocorrer em caráter excepcional, havendo necessidade de explicações pessoais sobre pontos controvertidos da causa. Jamais insinuando obter uma promessa ou antecipação favorável no deslinde da controvérsia. O advogado que assim procede deverá ser repelido de imediato pelo julgador.
6 – Os bons advogados, e o senhor se encontra neste rol, ao se manifestarem da tribuna, passam ao julgador confiabilidade sobre o posicionamento que estão defendendo. Tal comportamento é inato, ou se adquire pela experiência e ou é algo rigorosamente estudado? R:A confiança decorre da seriedade do comportamento do advogado no exercício profissional. A experiência é fator importante no aprimoramento desta conduta. A formação ética depende em grande parte do ambiente em que o advogado cumpre a sua atuação, a partir do estágio.
7 – Caso o eminente causídico tivesse um velho amigo e cliente e o filho deste, infelizmente, se envolvesse num evento criminoso, cuja competência para o julgamento seria do Tribunal de Júri, qual dos quatro Promotores não gostaria de enfrentar no julgamento - Alberto Pontes, Cupertino Gonçalves, Sizenando de Barros e ou Agostinho Marciano de Oliveira Júnior?
R: Cupertino Gonçalves ou Sizenando de Barros. Fui amigo e admirador dos promotores apontados na questão. Dignificaram o Ministério Público e deles trago perene saudade.
8 – Admitamos que o ilustre entrevistado fosse proprietário, em condomínio, de extensa fazenda de café, no município de Machado-MG. Em determinada época, o imóvel fora invadido por vizinhos, restando caracterizados o esbulho e a destruição de marcos e, em conseqüência, a imprecisão das divisas. Em razão de tais fatos, resolveu litigar com os invasores, propondo a medida judicial pertinente, e, ainda, pretendeu a extinção do condomínio. Como não se deve advogar em causa própria, qual advogado escolheria para o patrocínio da demanda, entre os arrolados abaixo? a) José Olympio de Castro Filho; b) João Milton Henriques; c) Darcy Bessone; d) Severo José Lopes da Silva; e) Jadir de Brito e ou f) Túlio Marques Lopes. R: - Pela natureza da causa sugerida: Jadir de Brito de reconhecido talento dotado de inteligência invejável, servindo de exemplo tanto em primeira como em segunda instâncias.
9 – Qual o posicionamento de V. Exa. a respeito do recentíssimo julgamento do STF que, em caráter vinculativo, estendeu os efeitos jurídicos da união estável dos casais heterossexuais aos casais homossexuais? Não estaria o referido egrégio sodalício adentrando matéria genuinamente legislativa? R: A solução oferecida pelo STF não coincide com o juízo que formei sobre o problema. Admito que deva ser proporcionada livre de preconceitos. Toda decisão do STF sempre inspira uma providência legislativa ainda que não deva se tornar, obrigatoriamente, um padrão às normas a serem editadas pelo Legislativo.
10 - Gostaria da opinião do mestre sobre o país que se encontra entre as 10 (dez) maiores economias do mundo mas com sérias deficiências na saúde pública, ensino básico, segurança pública, transporte e previdência. R: Jamais me impressionei com o fato do Brasil figurar entre as maiores economias do mundo. Considero mais importante saber quando serão atendidas as nossas deficiências, nas áreas da saúde, educação e segurança pública. A propósito envio-lhe dados recentes sobre as maiores economias mundiais colhidos no jornal “El Pais” de Madrid, cidade onde estive na última Semana Santa, no exercício profissional.
11 – As deficiências de o serviço jurisdicional se igualam às demais mencionadas no ítem precedente? R: As deficiências do judiciário não decorrem, somente, do insuficiente número de juízes nem da falta de recursos. Acredito que provenha, sim, do descompasso entre a sua atuação com a realidade sobre que atua. A qualidade dos juízes nos últimos anos tem melhorado ainda que nem todo magistrado esteja vocacionado a exercer a magistratura. A experiência já demonstrou que o bom juiz não é somente o que conhece a lei mas aquele que saiba como aplicá-la ao caso concreto.
12 – Qual conselho daria ao jovem profissional da advocacia do que entende ser fundamental para o exercício da profissão, além da confiabilidade que o Sr. passa ao julgador. R: Nunca considerar-se realizado. Inspirar-se na máxima de Diderot “fazer bem, tudo o que deve ser feito”. Não há causas grandes ou pequenas; nem clientes ricos ou pobres. Todos merecem o mesmo empenho, ressalvadas as peculiaridades de cada caso.
13 – O que diz o causídico da sua atividade de lazer preferida? R:Se tiver de escolher a minha preferência consistiria em advogar contra os poderosos e, especialmente, contra o Poder Público. Mormente quando este abusa de recursos que a lei coloca ao seu alcance. Nisto está compreendido o uso desmensurado de recursos, pelo Estado, atravancando e retardando a prestação jurisdicional, com a complacência de alguns julgadores.
Conclusão: As indagações que me foram dirigidas satisfazem plenamente eventual pesquisa sobre a advocacia exemplar e um Poder Judiciário que esteja em condições de atender as necessidades dos jurisdicionados.
Desembargador Saramago: Agradeço-lhe a oportunidade que me propiciou de vir a conhecer-me melhor, após tantos anos de respeitoso e mútuo relacionamento.

domingo, 15 de maio de 2011

Perdemos o Campeonato.

Perdemos. É claro, perdemos!! O que ganhou, até hoje, Magno Alves? Nada, absolutamente, nada. Perdeu um gol certíssimo. Falta-lhe talento. Deu força aos azuis.
E que goleiro! Até hoje, não quis falar para não plantar crise. Mas, em dois jogos, três falhas claras. Ele é fraquíssimo! P.Q.P.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Atlético contrate um goleiro. Precisamos de um goleiro, imediatamente. Um goleiro sem topete e talentoso. Caso contrário, não sei não, no Nacional, vai ser duro. Não me faça ir pescar em Três Marias, pelo amor de Deus!!!!!!!
O Dorival não fará milagre!! Ele não é santo!!! Já fez muito, e muito!!! Armou um meio de campo da base. Ótimo! E ótimo mesmo!!!
Vamos rezar para que a dupla de beque de área fique no Galo. E os garotos da base permaneçam. Estes são cúmplices, nas vitórias e derrotas. Rezemos também para que o Dorival fique. É um excelente técnico, um bom caráter. Parece-me, não há elemento melhor no mercado. Falaram no ESPN, agora, 19,54 hrs., sobre a contratação do Dorival pelo S. Paulo. Fique atento Kalil. Precisamos de um goleiro com "G" maiúsculo, pelo menos. Aguardemos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Atlético x Palestra

Arena do Jacaré, Sete Lagoas, 8/05/2011, Atlético 2/1.
O Galo foi melhor. A equipe observou rigorosamente a tática traçada pelo técnico.
A marcação foi feita sempre atrás da linha da bola, com todos voltando para marcar, exceto Magno Alves, jogador referência na área. A defesa esteve sempre atenta, exceção ao gol sofrido e, no final da partida, quando tomou uma bola na trave.
Extraordinária a atuação de Mancini, o melhor do clássico, que fez um gol e ganhou todas as jogadas da fraquíssima lateral direita adversária. Está fazendo a diferença. Parabéns ao presidente pela contratação, que eu não faria.
O meio de campo merece uma menção especial. Os garotos da base, sensacionais! Filipe Soutto e Giovanni Augusto, excelentes no desarme e bons na armação. São titulares absolutos. Bernard precisa melhorar, não foi do nível dos demais. Serginho voltou a jogar bem. Vejamos como serão as voltas de Richarlyson e Renan Oliveira. Tenho dúvidas se serão titulares.
A nota negativa do clássico foi a constatação do evidente despreparo físico de Daniel Carvalho. Tecnicamente um primor, fisicamente um desastre. Não é possível o longo período de despreparo do referido jogador. Talvez não queira mais jogar profissionalmente. Seria o caso de uma longa conversa. Conforme o resultado do papo, Bahia nele. Cabe também uma cobrança à preparação física. O caso está merecendo uma atenção especial, pois o referido jogador, em forma, seria, certamente, um dos melhores do Brasil.
Preocupa-me a formação da equipe para o nacional. Deverão jogar Dudu Cearense e Guilherme. A zaga titular é a do jogo de ontem, indiscutivelemente. Contratação, só de craque e de preferência argentino - meio de campo ou atacante. Se o Dorival conseguir manter a disciplina tática demonstrada no clássico, o Atlético não fará feio.
Aguardemos o próximo domingo. É muito sofrimento!!!!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Libertadores que não veio.

A campanha na competição nada vale, se se perde, a final. Que coisa!!! Não deu para os azuis. Não há mundial para a galera do Barro Preto. Já se falava em título na Ásia. Vitória sobre o Barcelona, que ilusão! Coitados! Estou preocupadíssimo com o meu colega André Leite Praça, como também com o Mauro Soares e.... (muitos outros). Eu pensei que só acontecia tal coisa com o Atlético. Não, acontece com qualquer time. Maior incidência com os que ganham na véspera. Esperemos pelo domingo. Não há time invencível. Não se ganha jogo de futebol fora do campo. É só, nada mais. Amigos azuis poderei passar por igual drama no próximo domingo. Aguardemos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Decisãodo Campeonato Mineiro/2011

Jogo entre os maiores rivais de M.Gerais. Favorita é a equipe celeste, pelo o que vem fazendo na Libertadores. Nada impede, todavia, que ocorra uma vitória heróica do Atlético.
É um clássico e como tal a partida é cercada de outros componentes que influenciam no resultado.
Ao longo dos anos, temos assistido o inesperado no clássico.
O Mineiro não me sensibiliza. O maior interesse é pelo Nacional.
O Dorival, a meu juízo, já tem jogadores para armar um time para a disputa com dignidade, sem ser campeão, evidentemente.
Se posível, seria ótimo um jogador que jogue bem além do meio campo até a grande área, armador que domina o setor. Acho que temos este jogador, o Daniel Carvalho, mas podemos ter confiança nele para a disputa do Nacional? Não sei.
Não adianta trazer jogadores, indiscriminadamente. Tal procedimento nunca deu certo em futebol. O importante é verificar o setor do qual o elenco é carente e contratar o jogador específico. Valorizar a base é outro fator importante para o sucesso da equipe, como vem fazendo o Lorival.
Aguardemos.