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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

domingo, 31 de maio de 2009

Atlético e Santo André - Comentários

Quem comenta futebol não pode ser coerente, ainda mais quem o faz por força da sua paixão por um time, como é o meu caso. No dia que vence, estará, certamente, entre os 5 (cinco) melhores, ao final do campeonato. Quando empata com um Santo André da vida, ficará no limite para não cair para a segundona. Tal sentimento é consequência da instabilidade do modo de atuar dos clubes - num fim de semana, muito bem, no outro, uma lástima. Atlético e Santo André, "Mineirão", 18,30 horas, 30 de maio, sábado- 0x0 (zero a zero). Um desastre para o Atlético. A falta de criatividade foi a tônica do jogo. É inadmissível, na sua casa , perante a sua torcida, num campo de grandes dimensões, o Atlético, contra um time de segunda categoria, com ex jogadores em atividade, data venia, jogar com três volantes, dois, literalmente, tipo "pé duro" - Jonílson e Renan -, o outro ainda sai para o jogo, é o conhecidíssimo Mácio Araújo. Não vejo porque também armar uma celeuma absurda por causa de um jogo contra o Santo André: a imprensa mineira noticiando que o jogo seria extremamente difícil; Celso Roth dando entrevistas bancando o profeta do apocalipse - o jogo será dificílimo, temos que marcar (é a psicose da marcação, melhor seria a psicose para fazer gols) e os jogadores, não querendo discordar do professor, na mesma toada. O jogo não seria difícil. Fizeram ele ficar difícil - com a escalação de três volantes, sem um jogador referência na área, não venceria nem o time da Amagis. E por que não joga o M.Rocha na lateral direita? O presidente precisa dar um grito. É bom que saibam os treinadores que a autoridade administrativa maior dos clubes dos quais são empregados é o seu Presidente, ninguém mais. Carlos Alberto já fez no campeonato o que tinha de fazer: um gol contra o Avaí. É jogador para entrar no segundo tempo e, com sua correria habitual, aproveitar o cansaço do adversário e tentar fazer algo, nada mais. Se fosse melhor, o Corinthians não o soltaria. Gostei muitíssimo do Aranha, aliás, para mim, foi o melhor do Atlético. Se o Atlético pretende algo neste campeonato, é preciso que o técnico coloque o Tardelli na sua posição - se dentro da área (eu acho que não é) ou na meia avançada -, a partir daí posicionar Eder Luiz e colocar Alessandro, desde o início, como homem referência na área. Quem sairá? Um volantão, qualquer um, porque bom jogador sempre tem lugar no time, uma vez que talento não ocupa lugar. Este é trabalho do treinador. Evandro não é o que disse o Luxemburgo, mas poderá jogar no atual Atlético. Quanto ao Elder Granja, o futebol dele ainda não chegou. Conversei com um funcionário do porto de Santos e ele me disse que o futebol dele estava vindo do Rio Grande do Sul de navio, que sofreu avaria no litoral do Paraná, razão por que a embarcação teve que aportar em Paranaguá. Segundo soube, o Kalil contratou uma caminhonete, não precisou de mais, para buscar seu futebol em Paranaguá. Se a caminhonete não chegar porque quebrou nas proximidades de Pouso Alegre, bem que Elder Granja poderia tomar o destino do Lopes. Jogador parado cerca de 6 (seis) meses em São Paulo, há algo de errado com ele. E o Fabiano, onde se encontra? Ninguém sabe. Também poderia seguir o caminho do Lopes, nada demais. Fiquemos, todavia, atentos: cuidado, muito cuidado, com as rescisões de contratos, como a do Lopes e outras que poderão acontecer. Não nos esqueçamos dos casos, Ataliba e Êmerson: são emblemáticos. Falaram-me que Claúdio Caçapa encontrava-se, ontem, no Mineirão, bom seria se pudesse vir. Seria um ótimo reforço, indubitavelmente. Esperemos pelo A.Paranaense, com uma vitória, evidentemente.

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