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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Bate Papo Atleticano

Santos 2 (dois) x Atlético 0 (zero), Vila Belmiro, 22/08/2010, domingo, 16 (dezesseis horas). Gols de Neymar e Danilo, na segunda etapa. Uma vez mais, o Atlético perde e vai adquirindo estabilidade na zona de rebaixamento, o que poderá vir a ser um desastre. A organização administrativa, a qualidade do elenco e a excelência da comissão técnica não poderiam permitir que o Atlético estivesse na situação que se encontra. No futebol, tudo é possível: até o fazer corretamente técnico e, na prática, nada funciona. Jaeci Carvalho, articulista de importante órgão de imprensa mineiro, abordou um assunto que este blogueiro já quis abordar, mas não o fez para não começar a plantar crise junto ao elenco atleticano, qual seja o técnico já estaria perdendo o comando da equipe. É muito comum, time de muitas estrelas e com derrotas sucessivas, passe a jogar desconhecendo a ordem emanada do técnico e tente uma estratégia de jogo diversa. É possível que funcione. O técnico deve ter a sensibilidade bastante para detectar o fenômeno e se posicionar a respeito, inclusive pedindo para sair. Evidentemente, que sem multa rescisória. Por outro lado, é preciso verificar se as estrelas contratadas a preços exorbitantes querem jogar no Atlético. Se não querem, a porta é a mesma: a que esteve aberta na entrada está aberta para a saída, sem ônus para os cofres atleticanos. As diretorias dos clubes da capital precisam, urgentemente, diligenciar junto a quem de direito para que o “Independência” fique pronto até julho de 2011, possibilitando-nos uma casa que possa receber os torcedores. Há que se considerar o aspecto financeiro e também a energia repassada da arquibancada - é de extrema importância para a atuação dos jogadores. Obviamente, como sempre, estamos sentindo falta dela porque, no momento, não a temos. Quanto ao jogo de ontem, claro restou que o Atlético é um time de jogadores sem ritmo – Diego Souza, Serginho, Obina, Réver e Édson Mendes; com um goleiro que falha nos momentos cruciais, Aranha; com ex-jogador em atividade, como Ricardinho, e jogador sem talento como Diego Macedo. É preciso sanear o elenco e dar lugar à “prata da casa”, que, na dificuldade, é quem resolve, como Rafael Jataí, João Pedro e já está na hora do goleiro Renan estrear. A arbitragem de ontem não errou. Como sempre, foi rigorosa com um visitante perdedor, nada mais. O pênalti existiu. Impõe-se ao Presidente, incontinente, uma espanada.
Temos que focar sempre a próxima partida e não somente a Sul-Americana. Não adiante ganhar esta e cair para a segunda divisão nacional. Aguardemos.

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