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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Observações Atleticanas

Mais uma derrota maiúscula do Atlético – Fluminense 5 x 1. A era Luxemburgo no Atlético chegou a um fim melancólico: defesa mais vazada, o time que mais perdeu e zona de rebaixamento. Nada se fez, a não ser um pífio campeonato mineiro, e muito se gastou. Desmontou-se uma equipe que alcançou um 8° (oitavo) lugar em 09 e não se montou outra. O Wanderley não conseguiu ter um time. Ontem, na despedida, ele foi claro: por diversas vezes, disse que foi despedido, o que significa que faz questão da multa rescisória, e que precisa de se reciclar. Fez experiências, nada mais. Talvez ele não saiba que nada é tão ruim do que não se aproveite alguma coisa, como também nada é tão bom que não precise de melhoras. Absurdamente, há momentos que sentimos saudades do Coelho. Correa, segundo dizem, não teve seu contrato renovado por questão financeira. Será que Édson Mendes recebe menos que receberia Correa? E Cáceres quanto ganha? Mais ou menos do que Correa? E Jairo Campos? Nada se sabe. Já disse e repito: as derrotas têm caráter pedagógico. Elas ensinam, e muito. O pior é quando não se quer aprender com elas. Aí o clube vai para a segunda divisão, definitivamente, ou coisa pior. Os exemplos estão aí: Bahia e Santa Cruz. Clubes com grandes torcidas e reduzidos ao nada. Frutos de administrações que não quiseram assimilar o que uma derrota pode proporcionar como lição. Tenho falado reiteradamente que jogadores rejeitados pelos grandes de São Paulo e Rio não deveriam também servir para o Atlético. Insistentemente, este erro vem sendo cometido. Exemplo: Diego Macedo, J. Luiz, Fábio Costa. Recentemente, trouxeram o Alê, em quem não acredito, veremos. É equívoco grave da direção de futebol contratar jogadores machucados ou fora de forma – Édson Mendes, machucado, e Daniel Carvalho chegou machucado e recuperou, embora fisicamente ainda não esteja no seu melhor, mas vem jogando razoavelmente. Diego Souza chegou fora de forma e continua. Precisa repensar a sua vida. O Atlético deveria dispensá-lo. Serginho, após a operação, não encontrou o seu melhor jogo. Sintetizando: O C.T. do CAM virou C.R. – centro de recuperação. Há uma possibilidade concreta de rebaixamento. É preciso de sério planejamento para um próximo ano de poucos gastos. Impõe-se a formação de uma equipe para a disputa de campeonato de categoria inferior e com possibilidade concreta de 2012 disputar a primeira divisão. A escolha do próximo técnico é fundamental. Há necessidade de muito trabalho, transparência de atuação e pouca conversa. Juntar o que sobrou de bom do desastre para o recomeço. Se não cair, o que não é fácil, repensar para o próximo ano. Procurar a montagem de uma equipe com jogadores com menos nome e mais eficiência e uma comissão técnica competente. Fundamental é valorizar a base. Especificamente, quanto à partida contra o Fluminense, foi jogo de um time só. Derrota qualificada acertadamente de emblemática pelo comentarista da televisão que transmitiu o jogo. O Atlético nada mostrou de positivo. Como sempre, o Fábio Costa falhou mais uma vez. Entre o meio de campo e a defesa do Atlético houve um vazio em que Deco e Conca foram soberanos. Atuaram com a maior tranqüilidade. A expulsão de Diego Souza, para quem entende de futebol, é compreensível: ela é produto do desespero do jogador que sente a sua impotência técnica diante da do adversário. O Atlético precisa de normalidade. Contratar um técnico compatível com as suas possibilidades financeiras e sem vínculos com quem quer que seja. O técnico, sendo honesto e que não atrapalhe, está ótimo, segundo a lição de um dos maiores craques de todos os tempos, Romário. Precisa também formar a sua própria equipe de preparadores físicos e de goleiros. E ainda tentar, com quem de direito, a conclusão das obras do Independência para o próximo ano. Esperemos. Esperanças não podem faltar ao atleticano!
Voltarei amanhã com novas considerações sobre a matéria ora abordada.

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