Assistindo ao jogo de ontem - AtléticoxSanto André -, após o que ouvi a entrevista do técnico, Professor Celso Roth, e este dissera que o último passe não encaixou. Realmente, não podia encaixar nunca, pelo motivo seguinte : simplesmente não tinha para quem ser dado o referido passe.
O professor Roth é jovem, não é do seu tempo, mas a seleção de 1950, o último passe encaixava, havia um homeme referência dentro da área, que era o Ademir Menezes. Na seleção de 1954, igualmente, havia um homem referência, o Baltazar, "Cabecinha de Ouro". Nas de 1958 e 1962, havia o Vavá, na mesma posição. Na seleção de 1970, não havia referência, havia o Pelé. Ah, o Pelé! Que saudade! Não precisava de referência dentro da área, é claro. É a exceção para confirmar a regra. Na de 1982, a talentosa seleção de Telê, havia o Serginho Chulapa, que horror, mas havia o referência.Na seleção de 2002, o espetacular Ronaldo Nazário. No Atlético, o Reinaldo, que craque, que primor, era o referência. No Santos, da década de 60, o excepcional Coutinho. No Flamengo de Zico, campeão do mundo, o voluntarioso Nunes. No Botafogo, primeiro, o Paulinho Valentim, depois Roberto, que times! No Vasco, nas décadas de 70/80, o eficiente Robeto Dinamite, o atual presidente do clube. No Guarani de Campinas, campeão brsileiro, o Careca, craque, que fez escola na Itália, jogando ao lado de Maradona, no Napoli. No Fluminenese de Zeze Moreira, o tanque Valdo. Atualmente, Kleber, não deixa de ser um homeme referência. Vamos parar para não ir muito longe. Professor Roth arranje, no elenco do Atlético, um camisa 9 (nove), o homem referência, que, desde já, desculpe a cornetagem, indico o Alessandro, para que o último passe possa encaixar.
Quem sou eu

- Manuel Saramago
- NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.
domingo, 31 de maio de 2009
Atlético e Santo André - Comentários
Quem comenta futebol não pode ser coerente, ainda mais quem o faz por força da sua paixão por um time, como é o meu caso. No dia que vence, estará, certamente, entre os 5 (cinco) melhores, ao final do campeonato. Quando empata com um Santo André da vida, ficará no limite para não cair para a segundona. Tal sentimento é consequência da instabilidade do modo de atuar dos clubes - num fim de semana, muito bem, no outro, uma lástima.
Atlético e Santo André, "Mineirão", 18,30 horas, 30 de maio, sábado- 0x0 (zero a zero). Um desastre para o Atlético. A falta de criatividade foi a tônica do jogo. É inadmissível, na sua casa , perante a sua torcida, num campo de grandes dimensões, o Atlético, contra um time de segunda categoria, com ex jogadores em atividade, data venia, jogar com três volantes, dois, literalmente, tipo "pé duro" - Jonílson e Renan -, o outro ainda sai para o jogo, é o conhecidíssimo Mácio Araújo. Não vejo porque também armar uma celeuma absurda por causa de um jogo contra o Santo André: a imprensa mineira noticiando que o jogo seria extremamente difícil; Celso Roth dando entrevistas bancando o profeta do apocalipse - o jogo será dificílimo, temos que marcar (é a psicose da marcação, melhor seria a psicose para fazer gols) e os jogadores, não querendo discordar do professor, na mesma toada. O jogo não seria difícil. Fizeram ele ficar difícil - com a escalação de três volantes, sem um jogador referência na área, não venceria nem o time da Amagis. E por que não joga o M.Rocha na lateral direita? O presidente precisa dar um grito. É bom que saibam os treinadores que a autoridade administrativa maior dos clubes dos quais são empregados é o seu Presidente, ninguém mais. Carlos Alberto já fez no campeonato o que tinha de fazer: um gol contra o Avaí. É jogador para entrar no segundo tempo e, com sua correria habitual, aproveitar o cansaço do adversário e tentar fazer algo, nada mais. Se fosse melhor, o Corinthians não o soltaria. Gostei muitíssimo do Aranha, aliás, para mim, foi o melhor do Atlético.
Se o Atlético pretende algo neste campeonato, é preciso que o técnico coloque o Tardelli na sua posição - se dentro da área (eu acho que não é) ou na meia avançada -, a partir daí posicionar Eder Luiz e colocar Alessandro, desde o início, como homem referência na área. Quem sairá? Um volantão, qualquer um, porque bom jogador sempre tem lugar no time, uma vez que talento não ocupa lugar. Este é trabalho do treinador. Evandro não é o que disse o Luxemburgo, mas poderá jogar no atual Atlético. Quanto ao Elder Granja, o futebol dele ainda não chegou. Conversei com um funcionário do porto de Santos e ele me disse que o futebol dele estava vindo do Rio Grande do Sul de navio, que sofreu avaria no litoral do Paraná, razão por que a embarcação teve que aportar em Paranaguá. Segundo soube, o Kalil contratou uma caminhonete, não precisou de mais, para buscar seu futebol em Paranaguá. Se a caminhonete não chegar porque quebrou nas proximidades de Pouso Alegre, bem que Elder Granja poderia tomar o destino do Lopes. Jogador parado cerca de 6 (seis) meses em São Paulo, há algo de errado com ele. E o Fabiano, onde se encontra? Ninguém sabe. Também poderia seguir o caminho do Lopes, nada demais. Fiquemos, todavia, atentos: cuidado, muito cuidado, com as rescisões de contratos, como a do Lopes e outras que poderão acontecer. Não nos esqueçamos dos casos, Ataliba e Êmerson: são emblemáticos. Falaram-me que Claúdio Caçapa encontrava-se, ontem, no Mineirão, bom seria se pudesse vir. Seria um ótimo reforço, indubitavelmente. Esperemos pelo A.Paranaense, com uma vitória, evidentemente.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Conversa atleticana
Chegou Aranha, bom goleiro, vindo da Ponte Preta. Mineiro, de Pouso Alegre, já esteve no Atlético, nas categorias de base, mas não foi aprovado. Esperamos a chegada de mais dois reforços: um beque e um jogador de frente, referência na área. Lopes foi embora. Espero que seja feliz em outras plagas. Assisti ao jogo de Palmeiras e Nacional. Nada demais. Achei o Palmeiras um time burocrático. Sem talento algum. Fiquei otimista. O Atlético tem se mostrado superior a Grêmio (este nós merecidamente vencemos), Palmeiras, Flamengo e Santos, apontados pela imprensa do eixo Rio/São Paulo como provaveis participantes da Libertadores de 2010. O Atlético, com os reforços que ainda certamente chegarão, estará na Libertadores/2010. Fui à festa patrocinada pelo Lotto, na buate "Na Sala", em companmhia da minha queridíssima Beatriz (neta), radical atleticana, ocasião em que foram mostrados os novos uniformes. Não se afastou, como não poderia deixar de ser, do nosso querido preto e branco, com exceção do uniforme de treino. Gostei muito do que vi. A festa tinha a feição da Adriana Branco. Mulheres lindíssimas e elegantemente vestidas. Assistência educadíssima, comportamento exemplar. Diego Tardelli, com quem conversei, em companhia da esposa - casal elegantíssimo. O Tardelli mostrou-se cumpridor rigoroso das regras de civilidade - um craque, dentro e fora do campo. Estive com Bebeto de Freitas e Celso Roth, este apenas cumprimentei, também elegantíssimos, educados, diretor executivo e técnico, respectivamente, do Atlético, marcaram suas presenças. Finalmente, Alexandre Kalil, muito tranquilo, em companhia da elegante e linda namorada, Ana. Aguardamos um sábado vitorioso.
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