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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O discurso que não foi proferido

Nesta oportunidade, venho dizer algumas palavras que pretendia pronunciar por ocasião da justíssima homenagem prestada pela AMAGIS ao meu queridísimo amigo Baia Borges, em Formiga.
O Baia foi Juiz em Tombos, minha terra natal, por volta de 1973/1976, época em que eu residia no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia. Nas férias e feriados prolongados, quando ia a Tombos, todos comentavam sobre o novel Juiz, que fazia uma dupla admirável com um Promotor de Justiça paradigma, Dr. Joaquim de Lima e Silva, cuja memória deveria ser mais reverenciada pela instituição-MP. Falavam bem do Juiz - advogados, serventuários e jurisdicionados - além de comentar sobre os atributos de excelente jurista, todos, sem exceção, comentavam: o MM. Juiz tem algo mais, é um excelente homem, de uma coração maior do que ele, atende a todos sem deixar de ser justo e paciente com os menos lúcidos. Ninguém dissociou da pessoa do juiz a sua bondade e a sua ternura para com as pessoas. Algo que me impressionou: o novel magistrado conseguiu unanimidade positiva junto à pequena comunidade tombense, o que é dificílimo, em razão da natureza da função que exerce. Aqui, em Belo Horizonte, a partir de 1989, passei a conhecê-lo com maior proximidade e pude verificar, com certeza, que o povo da minha terra tinha absoluta razão: é, deveras, um grande juiz e uma excelente pessoa. Vivenciou o calvário de sua queridíssima esposa, sofrendo muitíssimo pela perda iminente, o que acabou por acontecer, mas resignado com a vontade do Senhor. Em mesas que o Baia assenta, nas noites belorizontinas, junto com Julio Bueno, Chico Albuquerque, Carlinhos Nascimento, Farenzine, o Diretor do Forum, Aloísio Nogueira, onde também tenho assento, não há unanimidade negativa. O Baia está atento: sempre arranja uma boa qualidade para o canalha que está sendo objeto da malhação. Baia, estas são as singelíssimas palavras que pretendia pronunciar, mas não pude em razão do severo protocolo imposto pelo cerimonial da Amagis. Gostei de Formiga, povo extremamente educado. Tive a honra de conhecer a Senhora, se não me engano, Maria Amélia Rodarte, recomende-me junto a ela. ABRAÇOS, DO Manuel Saramago.

Um comentário:

bia caires disse...

Também faço parte do fã clube do nosso querido Baia Borges. Endosso todas as suas palavras e poderia acrescentar muito mais. Ser amigo do Baia é um privilégio...