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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Zé Domingues, meu amigo.

Se não me engano, em 8 de maio último, foi publicado o ato que decretou a aposentadoria do Desembargador Ferreira Esteves, a pedido. Conheço-o desde 1978, quando juiz em Tombos, minha terra natal. Mudou pouco. A característica é a mesma dos dias de hoje: a legria e espirituosidade sempre presentes. Os tempos passaram, e encontramos em Belo Horizonte. Quanta conversa! Quanta novidade! Era ótimo! Nos últimos tempos, tenho passado pelo 4° andar e adjacências deste 253 da rua Goiás e tenho a síndrome da falta de alegria, porque ali não é mais povoado pelo José Domingues ; no 6° (sexto) andar o Ximenes não mais se encontra e o Baia nos foi tirado pelo TRE, e, no 5° (quinto) , o Antônio Armando, ligadíssimo ao Paulo Cesar e Alexandre Carvalho, faz pouco deste colega. Voltando ao José Domingues para os conhecidos, "Zé Domingues" para os íntimos, "Zé Domingo" para os irreverentes, como é o Ernane, e, finalmente, Desembargador Ferreira Esteves, chamado assim pelos cerimoniosos. É um grande amigo que não mais convive conosco, no dia a dia. Ainda que triste, o que era muito difícil, paradoxalmente, era a referência da alegria neste Tribunal. Figura admirável! Indispensável!Agora, vejo-o insubstituível, no café das 5 (cinco), no 15° (décimo quinto) andar, pois era o único que conseguia cortar os monólogos do Eduardo Andrade. Na mesa que assentasse o "Zé Domingues", a tristeza não tinha superfície. Os seus problemas, como os meus, o de nós todos, eram minimizados e abriam alas para passar a comicidade leve e alegre do "Zé". Faz falta! Muita falta! É um prejuízo enorme para a alegria tão necessária neste Tribunal. Façamos com que ele volte, pelo menos para o café da 5 (cinco). Certamente, ele voltará.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como na expressão do Ximenes, MEU CARO MANUEL SARAMAGO,

Como minha aposentadoria não foi programada, e sim ordenada pelo meu estado de saúde, não tive a oportunidade de me despedir dos colegas e amigos do Tribunal.

Agora, ainda tentando ‘ajeitar’ as coisas, vem-me a certeza da alegria de poder ter conquistado e consolidado tantas amizades, inclusive e principalmente a sua, Manuel, que, tirante o fato de ser atleticano, sempre sabe dizer palavras, às vezes de humor, de outras vezes, de franqueza, tal como é de se esperar de um verdadeiro amigo.

Com muita honra pude exercer a judicatura nos vários ramos do Direito, menos, para minha alegria, na 2ª Instância da Justiça Eleitoral. Deus me poupou desse desconforto, ainda mais agora que o TRE nos tomou o convívio com o Baía.

Espero, em muito breve, poder voltar ao nosso “café das 5 horas”, no Tribunal, quando, então, poderei ouvir tantos amigos, como, por exemplo, o Cláudio Costa e o Eduardo Andrade, que, aliás, apenas nos permitem ouvir, apenas ouvir. Outros tantos amigos e colegas comparecem ao tal café, uns mais calados, outros mais falantes, como o Edvaldo George, o Silas, o Sérgio Braga (esse, de vez em quando), o Maurício Barros, o Edilson Fernandes, o Armando Freire, o Cruvinel, e muitos outros - nas épocas de eleições aparecem mais alguns.

Por enquanto, como não faço nada, tento entender os livros do Ernane (nos livros ele melhora muito).

Um abraço, Manuel, e obrigado pela lembrança e pelas palavras, estas próprias de um verdadeiro amigo.


José Domingues