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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

AtléticoxGoiás - Resenha

AtléticoxGoiás, 16.00 horas, 26/07/09, domingo, "Mineirão", Goiás 1x0. É difícil, blogueiro amador, lucidamente, torcedor quase que apaixonado, analisar um jogo em que o adversário veio a Belo Horizonte para não perder, fazendo paralisar o jogo, desde o seu início, com simulações de contusões, demorando cobrar as faltas e laterais, objetivando um 0x0, instrução de técnico sem talento, e vai para Goiás carregando na bagagem uma vitória. Acresce-se, ainda, a circunstância de assistir a um técnico, comentando a vitória de seu time, quando entrevistado após o jogo, em tom de escárnio, falar em tática e esforço de seus jogadores, como fez o Hélio dos Anjos. É um bobão. É, deveras, desprezível. Quanto ao jogo, foi de um time só, que jogou muito mal. Realmente, paradoxal a assertiva. Mas foi o que aconteceu, ontem, no "Mineirão. Imaginem o que fez o Goiás! Marcou, nada mais. O Atlético começou atacando com alguma qualidade, perdendo Serginho e Éder Luiz duas oportunidades, logo no início da partida. Após, houve só domínio do Atlético, sem, contudo, oferecer perigo à meta do Goiás. Na segunda etapa, continuou o Atlético atacando, e, em duas oportunidades, poderia ter acontecido gol. Houve substituições: Éder Luiz por Alessandro ; Júnior por Evandro e Serginho por Kleber. Não gostei da atuação do Profesor Roth. As substituições levadas a efeito seriam admissíveis se por motivo físico. Quanto ao Kleber, gostaria muito que o Presidente fizesse com ele o que fez com Bruno, quando dirigia o futebol do clube: o local mais próximo que foi parar foi Porto Alegre, onde chegou emprestado. Fez lá, no Internacional, o mesmo que fez aqui, ou seja, nada. Estive, ontem, no estádio, com o presidente da Tombense, Lane, e perguntei a ele se veio buscar o Kleber e ele disse que não. Tinha à disposição para o campeonato mineiro da segunda divisão dois bons atacantes de Porciúncula, cidade vizinha do E. do R. Janeiro, ex juniores do Itaperuna F.Clube, equipe do norte do também Estado do Rio de Janeiro, terceira divisão do campeonato carioca, bem melhores do que o Kleber. Disse-me, ainda, que estava muito satisfeito com o Rafael Aguiar. O silêncio se fez presente entre nós. Não se disse mais coisa alguma. Ao despedir, mandei lembranças para os amigos da querida terrinha. Imanginem, pois, o que senti quando entrou o Kleber em campo, substituindo o Serginho. Tudo, menos a esperança de gols marcados pelo Atlético. Tenho, reiteradamente, dito que talento não ocupa espaço. Sem dúvida, esta é a mais absoluta das verdades em qualquer atividade humana. Qual o motivo do não aproveitamento de Tchô? Tem mais talento do que Kleber e Evandro. Será que este último vai continuar jogando pelo último gol que fez contra o Santos e aquele pelo gol que fez contra o Uberaba, se não me engano, no último campeonato mineiro? É muito pouco para determinar a escalação dos indigitados jogadores. Se não houve razão de ordem física, deixasse em campo os talentosos, embora jogando mal, porque poderiam, num momento de mais lucidez, fazer o gol aparecer. Percebeu-se que o P.Roth, com as substituições, quis dar ao time maior agressividade. Mas de nada adianta, como ontem, se os substitutos não são talentosos o bastante para vencerem o ferrolho adversário. Vocês já notaram que, nas derrotas, os jogadores marcadores, sem apuro técnico, jogam bem? É verdade. Ontem, Renan e Jonílson jogaram muito bem, foram os melhores do time. Rafael Miranda, quando o Atlético perdia, recebia o prêmio da Itatiaia de melhor em campo e continua fazendo o mesmo no A.Paranaense. Marcação e chutão para cima não ganham jogo. Podem, no máximo, manter o escore construído. Márcio Araújo não se houve bem, em vários momentos da partida, principalmente no segundo tempo, abandonou a lateral e foi apoiar, na volúpia de ganhar o jogo. Nada aconteceu. Carlos Alberto ainda é o titular. Assim, deve ficar na reserva Serginho, entrando na segunda etapa, em substituição a Júnior, mantendo-se Márcio Araújo jogando pelo meio. O gol do Goiás, que lhe caiu do céu, foi numa jogada nascida no lado equerdo do seu ataque, despretensiosamente a bola foi lançada à área e aproveitada pelo veterano Iarley, que já deveria está cansadíssimo, àquela altura da partida. Jogada que foi precedida de outra, que exigiu de Aranha uma grande defesa, o que significava que algo pior poderia ocorrer. A falha não pode ser atribuida somente a W.Felipe, que permitiu a vitoriosa intervenção do velho atacante no lance, foi também da lateral direita atleticana que nada fez para impedir o passe. Após o gol, o Atlético continuou tentando, como tinha feito antes, ou melhor, durante toda a partida, mas esbarrava na retranca do Goiás. W. Felipe e Werley com atuação sofrível, o segundo melhor. Feltri não comprometeu. Jonílson e Renan foram bem, Júnior, Serginho, Tardelli e Éder Luiz não se portaram bem. Não sei se estou a exigir muito do técnico. Mas em se tratando de uma atividade extraordinariamente bem remunerada, acho que exigir dele a sensibilidade necessária para saber que o dia não é do seu time não é exagero porque, como em todo jogo, o fator sorte tem sua importância numa partida de futebol. Percebendo, portanto, que aquele dia a vitória é impossível, não seria melhor reforçar a defesa e esperar para o que der e vier? É verdade que após o jogo estaria exposto ao xingatório - retranqeiro, incompetente, burro e outras coisas piores. Mas, pelo menos, não perderia. É claro, tudo precedido de uma conversa com o presidente, seu chefe. Não entendo a soberania dos técnicos de futebol. Recentemente, Leão não permitiu a contratação de um atleta pelo Sport, como se ele fosse dono do clube. Absurdo dos absurdos! Ontem, o Professor deve ter percebido: O Atlético não é time de atacar e, sim, de contra-atacar, como fez diante do S.Paulo. Então, mãos a obra. Esperemos com humildade o Flamengo.

2 comentários:

Amaury disse...

i

Amaury disse...

Prezado Saramago.
Parabéns pelo blog.Tomei conhecimento pelo jornal da AMAGIS.
Tomara que nosso Galo supere os obstáculos, resgatando nossa gloriosa história, rumo ao título deste ano.
Um abraço.
Amaury - G. Valadares