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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conversa Atleticana

Após o término da 31ª rodada do Nacional, não se definiu quem poderá ser o campeão. Há aqueles que se encontram no G. 4 e outros na sua periferia - Flamengo e "camisa azul".
Dos jogos que assisti, o que mais me impressinou foi o do Flamengo. É, deveras, um bom time - goleiro razoável, dois excelentes laterais, Marcelo Moura e Juan, um craque no meio de campo e jogando bem, Pet, um excelente centro avante, Adriano, uma grande torcida, tradição em ganhar títulos e não há erro de arbitragem que o prejudique. Está aí o adversário mais difícil para o Atlético.
No jogo do Corinthians de ontem, que a imprensa mineira está alardeando ter sido uma atuação perfeita do time visitante, deixou ela de noticiar que o gol foi em absoluto impedimento do Gilberto, na jogada alçada na área vinda da direita. Todos viram, menos a arbitragem. Paciência. Nada mais de relevante fez a equipe mineira e a imprensa provinciana, em primeira página, já qualifica o time de possível campeão. Ótimo, o tombo poderá ser maior.
Das equipes que estão no G4, indubitavelmente, o Atlético foi o que melhor se apresentou na rodada, mesmo perdendo os gols que perdeu.
Ganhar dos Santos, ainda que na Vila, não é vantagem, em razão da fragilidade da equipe santista.
O Internacional é uma boa equipe, talvez no papel seja a melhor. Se o Mário Sérgio não atrapalhar, poderá dar trabalho. No jogo de ontem, ganhou de 1x0, em falha clamorosa do goleiro do Grêmio. Não vi nada de relevante no time rubro.
Sintetizando, o Atlético tem tudo para chegar. Após 1977, é a primeira vez que o Galo se aproxima do título com a feição de campeão, embora o tenha disputado em 1999. É preciso preparar o time para as últimas 7 (sete) partidas - fisica, técnica e psicologicamente. Treinar Marques adequadamente para substituir um dos avançados - Tardelli e Éder Luís - no caso de uma eventualidade, nas 7 (sete) partidas finais decisivas, todas elas, sem exceção, embora não tenha ainda o excepcional jogador demonstrado grande eficiência em decisões. Condicionar fisicamente Ricardinho para não deixar alternar o padrão durante as partidas. Quanto à zaga central, não vi ainda Benitez jogar. Não sei se seria a hora de testá-lo no lugar de Jorge Luiz. Finalmente, preparar psicologicamene toda a equipe do futebol atleticano, incutindo nela o espírito vencedor. É preciso que ela saiba e sinta que a vitória é possível e só depende dela. A diretoria do Atlético vem se esforçando para dar ao futebol o que há de melhor; a sua estrutura física e pessoal, esta montada pela atual diretoria, é da melhor qualidade; tem um time dentro do campo que vem correspondendo e uma grande torcida que comparece ao estádio, incentivando seus ídolos, como sempre fez. Estão aí os requisitos para uma grande vitória.
Um título da magnitude do Nacional será decidido em mínimos detalhes. Paradoxal!
Que venha o Fluminense.

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