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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crônica Atleticana

Ontem, 23/11/009, segunda-feira, ao chegar ao gabinete de trabalho, Gustavo, meu assessor, garoto esperto, inteligente, após três anos de convivência diária, não se sabia ainda para qual time torcia: ora para o Atlético, ora para a equipe celeste.
No ambiente de trabalho, quando todos estavam concentrados no que faziam, no mais absoluto silêncio, resolveu assumir a preferência azul, e disse: - vocês atleticanos se acham maiores do que realmente são, menores do que o Atlético Paranaense e Coritiba, que também foram campeões uma só vez e ainda têm estádio, não são do tamanho do Bahia porque este está na segundona já há muito tempo e não se sabe quando subirá.
Refleti bem para responder. Pensei durante cerca de 5 (cinco) minutos e respondi: - Gustavo (vulgo Beiçola), matematicamente, você tem razão, em termos, porque a maior torcida é a do nosso Atlético, mas em títulos, o que é mais importante, empatamos. Não temos estádio, ou melhor, temos o "Mineirão" que é de todos nós mineiros. Então, no final, disse-lhe: ganhamos dos times do Paraná. Como o chefe sempre tem razão, ficou a definição: o nosso Atlético é maior. Bobagem! Coisa de criança!
Para mim é irrelevante ser do tamanho do Atlético Paranaense ou do Coritiba, o fundamental é que torço para o nosso Atlético, o de Minas Gerais, o resto é o resto. Sou preto e branco, time dos pretos e dos brancos, enfim, de todos nós. Também não me interessa se tem a maior ou menor torcida de Minas Gerais, o fundamental é que estou entre aqueles que torcem pelo Atlético.
Tenho muita esperança que em 2010 a toada seja outra no meu querido clube. Neste ano, o tempo foi curto. Havia muita coisa a ser modificada. Temos que entender.
Acredito que a diretoria já esteja tratando sobre reforços para o próximo ano - dois laterais, um meio de campo, um atacante, todos de ponta, com perfil de ganhador, negociar jogadores que não devem estar nos planos atleticanos e valorizar o jogador da base.
Um psicólogo se faz necessário para compor a comissão técnica. Não é possível jogador como o Tardelli ficar dependurado por causa de cartões dados por reclamação. Igualmente, não é possível num futebol altamente profissionalizado, o que aconteceu com o Palmeiras, dois jogadores da mesma equipe serem expulsos por agressão recíproca, no intervalo, dentro do campo de jogo; é absurdo um jogador ser eliminado da partida porque não sabe comemorar o gol assinalado, o que ocorreu com o Botafogo no último domingo; igualmente inaceitável jogador ser amarelado porque reclama da arbitragem, o que todos os dias acontece. Os"professores" não têm o conhecimento bastante da área para passar ao atleta o equilíbrio emocional no exercício da profissão.
Espero não ver o Atlético, no próximo ano, correr atrás de jogador e aparecer com um "jorge luiz" qualquer para atuar no seu primeiro time. Temos a experiência. Foi ela negativa. Que sirva de ensinamento. Logo, tal comportamento não deverá ser repetido. Lembremos: as derrotas têm cunho pedagógico. As vitórias, ah as vitórias, produzem alegria, somente alegria. Se não as temos, aprenderemos com as derrotas. É válido e necessário.
Esperanças para 2010.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem dita a frase pelo analista desportivo Dr. Gustavo. O Atlético deveria encarar seus desafios com outros olhos e, assim, talvez consigamos, nós atleticanos, alcançar as glórias que tanto desejamos.