Declaração de amizade, seria preciso?!!

Excluí as duas últimas crônicas colocadas neste espaço porque teriam sido ofensivas a um dos meus amigos diletos, Alexandre Kalil, Alexandre para os íntimos.

Realmente, peguei pesado, reconheço. A derrota, na Bahia, na última quarta-feira, deixou-me atônito. Não tinha mais o direito de pensar em sucesso atleticano este ano! Ouvindo a entrevista de W.Luxemburgo, na última sextra-feira, mudei de idéia.

Conversando com amigos comuns, constatei a bobagem que fiz e, de imediato, deletei os dois textos.

Não gostaria de devassar a minha vida neste espaço, mas este episódio obrigou-me a relatar o que me ocorreu, aos 10 (dez) anos de idade, na partida para o colégio interno de padres, e ouvi, dentre outros, o seguinte conselho do meu pai - imigrante português, veterano em despedidas, sem cultura, muito inteligente e pessoa dotada de extrema bondade -: escolha bem os seus amigos, que eles sejam sempre bons filhos (não completou a oração em razão da minha tenra idade).

Tempos depois, quando já adulto, recém formado, voltou-me a dizer: tenha amigos, que sejam bons filhos e bons pais, pois certamente serão eles bons amigos.

E assim meu caríssimo Kalil eu o vejo: idolatra a memória do pai e ama extraordinariamente os filhos. Na sua pessoa, presentes os dois requisitos e eu acrescento aquele a que o meu pai tinha se referido com a maestria dos sábios, um extraordinário amigo.

Sem frescura alguma, laços estreitos nos unem: confidências e confidências, sorrisos e muitos sorrisos, lágrimas, algumas.

Não houve e nunca haverá espaço neste blog para ofender a quem quer que seja e muito menos aos meus amigos.

O importante meu caríssimo Alexandre é que emoções, e muitas emoções, estamos vivendo juntos.

Continue tocando o Atlético como vem fazendo.

Abraços deste blogueiro.