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NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

sábado, 25 de setembro de 2010

Conversa Atleticana

Ao ler o caderno de esportes do "Estado de Minas" de hoje, verifiquei que as minhas opiniões lançadas nas observações de ontem neste espaço são, parcialmente, convergentes com as do jornalista.
Eis o texto do referido veículo de informação:
"Um dos principais motivos da fraca campanha no Brasileiro foi a reformulação do grupo. Desde o início do Brasileiro, sairam atletas importantes ou queridos pelos companheiros, como os volantes Correa, Jonilson e Carlos Alberto, o lateral direito Coelho, o armador Renan Oliveira e os atacantes Muriqui e Marques. Some-se a isso o fato de contratados como Diego Souza, Daniel Carvalho e o goleiro Fábio Costa não terem rendido de acordo com as expectativas.."
Foi o que disse ontem com referência a Correa e Coelho e os contratados. Quanto aos demais, a negociação se impunha, pois o futebol é profissionalizado, razão por que não se permite manter jogadores no elenco somente por questões pessoais.
Quanto à contratação do treinador, dever ser efetivado o Rogério Micale. Imperativa a contratação de um preparador físico do nível de seleção brasileira, como P.Paixão, e de um psicólogo e manter na comissão técnica a ser constituída os seguintes elementos da que foi dstituída: nutricionista, cinegrafista, fisioterapeuta e o fisiologista.
Não se deve esquecer que, em 1999, o Atlético foi vice-campeão brasileiro sem um técnico definido - José Maria Pena e Humberto Ramos, juntos, exerciam a função. No ano passado, o Flamengo foi campeão brasileiro com Andrade na direção técnica, atualmente no Brasiliense.
É absurdo o que pedem os técnicos. O futebol brasileiro não pode pagar os astronômicos salários dos "professores". No Brasil, não há prestação de serviço no esporte que justifique o valor pedido pelos "mestres".
Como se tem afirmado, com o que estou plenamente de acordo, a participação de um treinador na performance de um time é de 15% a 20%. Os 80% restantes ficam por conta dos jogadores. Se assim é, e é assim, não se deve gastar muito com quem tem uma participação minúscula na atuação de um time. Venho manifestando tal opinião há muito tempo, desde quando Wanderley e Muricy, de público, fizeram tal afirmação. Assim, não justifica jogar dinheiro do clube fora com quem tem importância mínima no jogo. Inventaram que há técnicos bons de preleção e outros bons de vestiário. Onda de cascateiros! O técnico tem que ser um entendedor de futebol e exemplo para os jogadores na sua atividade extra-clube. Assim, não se admite técnico viciado em baralho ou álcool, passador de cheque sem fundos, que frequenta a noite com os seus comandados e que peça a estes dinheiro emprestado. Palestras de incentivo dirigidas aos atletas devem ser proferidas pelo psicólogo e, ao técnico, cabe a escalação e a instrução sobre o jogo, nada mais. Técnico de futebol que pretende ser também um conferencista fica ridículo, como Tite e outros. O comandante deve ser dotado de extrema simplicidade para tornar o difícil fácil. Técnico que deveria ser melhor remunerado é o da categoria de base. A este incumbe passar ao jovem a melhor maneira de manifestação da sua arte e o ensina a ser um atleta profissional. Entendo a contratação de técnicos por preço elevadíssimos como a transferência de responsabilidade do presidente do clube para o técnico, num eventual insucesso.
Confio, pois, no descortino do Alexandre Kalil para solucionar o impasse surgido com a necessária despedida da comissão técnica comandada por W. Luxemburgo.
Esperanças não podem faltar ao atleticano. Esperemos!!!!

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