Após o jogo contra o Grêmio Prudente, muitos sofredores como eu disseram-me que está faltando comprometimento dos jogadores. Não é verdade. Está faltando talento, nada mais. Os talentosos, um - Daniel Carvalho não joga - e o outro - o Ricardinho não tem mais condições físicas para correr os dois tempos, como exige o futebol moderno -. Os dois beques de área - L.Silva e Réver - são bons, mas, isoladamente, não podem render.
O restante do elenco é fraquíssimo. Podem ficar concentrados durante toda a semana - alimentação balanceada, preparo físico, treinamentos, técnico e tático, palestras, pagamentos em dia, enfim todo o recurso necessário para que a equipe possa render - e nada adiantará porque eles não sabem jogar. Com muita boa vontade, é um time para a segunda divisão.
Não consigo entender contratações como a de Toró - jogador rejeitado pelo Flamengo sem que outro clube do Rio o quisesse -; Werley do G.Prudente - com 29 anos de idade e não se sabe o título importante que ganhou -, iguais a estes a base tem que produzir ; Jobson foi também um equívoco - a vida nos impõe problemas, e muitos, razão por que o bom senso determina que não devemos procurá-los - e o repatriamento dos Guilhermes não sei se vai render frutos para o Atlético, pois não estavam jogando nos respectivos times.
Estou temeroso do que poderá ocorrer no "Brasileiro/11". Na T. Brasil, a nossa chance é nenhuma.
Não acredito em formação de time com a chegada de barcas de jogadores, dois meses antes de iniciar o campeonato. É um expediente que nunca deu certo.
O time, basicamente, deve ser formado por prata da casa com alguns bons jogadores contratados. E assim se impõe porque o preço de um bom jogador formado está proibitivo.
Dirigentes atleticanos não pensem em tirar o técnico porque o problema é a falta de talento dos jogadores que compõem o elenco, nada mais. Coitados, eles são muito ruins!!!! O técnico não faz milagres.
Aguardemos logo mais o jogo em G. Valadares. Estou apreensivo. Que horror!!! Ficar aprensivo em razão de um jogo com o Democrata. Esta, infelizmente, é a nossa realidade. Paciência. Rezemos.
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