Agosto/19 (dezenove), domigo cinzento, chuva fina, frio como sempre. Horas que antecedem ao jogo Atlético x Botafogo, no Independência.
Expectativas não faltam. O adversário, e não por poucas vezes, cresce nos jogos com o "GALO". É verdade que estamos melhores. Mas, dentro das 4 linhas, tudo pode acontecer. Exemplo do que ocorreu em Goiás, na última quinta-feira.
Jogaremos sem Marcos Rocha e Guilherme (Danilinho), suspensos pelo terceiro cartão.
Marcos Rocha, que será substituído por Carlos César, fará mais falta. Perderemos um defensor com incursões importantes no ataque. Quanto a Guilherme, em lugar de quem jogará Escudero, jogador argentino que vem entrando bem no decorrer dos jogos pela esquerda e já marcou 3 gols. Hoje, jogará pela direita, defletindo para a extrema, tabelando com Carlos César, o que não sei se dará certo.
O momento do campeonato é fundamental. Os que têm competência e mais recursos permanecem nas primeiras colocações - preparo físico e banco. Os fantasmas dos cartões e contusões certamente derrubarão aqueles que têm deficiências no preparo físico e na qualidade técnica dos suplentes.
O Atlético tem se mostrado com preparo suficiente para a disputa de um jogo de 90-00 (noventa) minutos e os suplentes vêm atuando bem.
Componente importante numa jornada vitoriosa de futebol, como em qualquer jogo, é a sorte e esta, a meu juízo, por enquanto, está a nosso favor (que assim permaneça). A despeito do jogo de Goiás, os demais resultados da rodada nos favoreceram.
Tenhamos fé nos milimétricos passes de Ronaldinho, numa boa tarde para Jô e na precisão e segurança dos zagueiros L.Silva e Réver.
Aguardemos.
Um comentário:
Jogo emocionante no estádio do Horto. Poucas vezes tiver a sorte de presenciar jogo tão cheio de possibilidades, com direito a virada no placar, seguido de reação do Botafogo e, por fim, a garra e paciência para finalizar o resultado quase que no apagar das luzes. Cito 3 palavras para resumir o Galo neste brasileirão: Paciência, garra e categoria. E estes 3 ingredientes estiveram presentes neste jogo.
A paciência, pois o time não se entregou ao tomar o primeiro gol e nem quando sofreu o empate ao 35 minutos do segundo tempo. Controlou os nervos e conseguiu a virada e também o gol no final.
A categoria, presente em todos os jogadores, mas em especial no Ronaldinho Gaúcho. Os 2 passes para os 2 primeiros gols foram incríveis.
E a Garra, que foi mais evidente quando o Berola tocou para Carlos César e bateu de frente com o zagueiro. Mas mesmo assim, continuou de pé e pronto para receber o majestoso passe de calcanhar do Carlos César. E, frente a frente com o ótimo goleiro Jefferson, esbanjou frieza e categoria para apenas dar um sutil toque sobre o desolado arqueiro botafoguense.
A caminhada é longa, mas a cada jogo que passa, ela se torna mais prazerosa.
Saudações alvinegras.
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