Quem sou eu

Minha foto
NOME: Manuel Bravo Saramago NASCIMENTO: 19/10/1944, Tombos - MG FORMAÇÃO: Bacharel em Direito pela Faculdade Cândido Mendes - Rio de Janeiro/MG - 1971. Mestre em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG - 2003.

domingo, 8 de novembro de 2009

Conversa Atleticana

Perdemos o jogo para o Flamengo
Achei, de início, que a escalação do professor estava equivocada, com dois volantes de contenção, um volante mais a frente e Ricardinho jogando próximo aos atacantes Tardelli e E. Luís.
Terminado o jogo, fez-se justiça: ganhou o melhor - Bruno, Álvaro, Maldonado, Pet, L.Moura, Adriano, J. Roberto e os outros são melhores que os atleticanos.
Falou-se muito do primeiro gol do Flamengo, que teria desestruturado o time atleticano. Nada disso. Não é tão imprevisível assim um gol de bola parada de Pet. Este tem talento. Se está bem marcado pelo adversário, ele cria e faz a jogada mortal. Não fazendo Pet, o Adriano faz e assim por diante.
O Flamengo é o melhor time do campeonato, no papel e no campo. O Internacional é bom só no papel. O Atlético também é muito bom.
Parabéns ao Andrade.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conversa Atleticana

Ontem, 5/11/09, o Atlético treinou com Jonílson, Renan, Correa e Ricardinho, dois jogadores de contenção e dois criativos, no meio de campo. Significa que o técnico está respeitando, e muito, o Flamengo de Pet, Adriano, L.Moura e Juan.
Há mudança de filosofia de jogo. O Atlético ficará mais defensivo. Se os alas ficarem mais liberados para o ataque com a cobertura dos volantes, a falta de M. Araújo e Serginho não se fará sentir tanto. Não gosto de mudanças radicais na reta de chegada. Logicamente, se o Atlético está na frente da tabela, a mudança deveria ser do adversário.
Tenho notado em algumas partidas, ainda que jogando com Serginho ou M. Araújo, que a bola para pouco na frente, o que não poderá ocorrer contra o Flamengo para que não sejam criadas oportunidades para Adriano.
O Professor Roth conhece, evidentemente, o elenco que tem e sabe das suas carências. Confiemos. Todavia, reitero: não gosto de mudança de filosofia de jogo em fim de campeonato, como também de times excessivamente defensivos.
Que venha o Flamengo, pois não tem outro jeito.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Resenha - Goiás x Atlético

Goiás x Atlético, 16,00 hrs., 1° de novembro de 2009, domingo, "Serra Dourada", Atlético 3x2 - Ricardinho aos 13, Éder Luís aos 20, Júlio César aos 41 e Leandro Euzébio aos 44 do 1° tempo, D. Tardelli, de pênalti, aos 23 do segundo.
Atlético foi melhor na partida, poderia ter definido o jogo na primeira etapa. Ao final, vitória apertada mas significativa, acendeu luzes de esperança à torcida atleticana. Ótimo!
O segundo gol do Goiás, a meu juízo, foi resultado de falha do goleiro atleticano. Os craques também falham. Nada se há de fazer. Só que a falha de goleiro é, quase sempre, fatal.
Estamos chegando ao final do campeonato e o Atlético (aqui vai um chavão usadíssimo entre os boleiros) está num lugar de onde nunca deveria ter saído - diputando o título - pela extraordinária torcida que faz a sua grandiosidade.
Espero que os ventos da sorte soprem para o nosso lado - derrota do São Paulo para o Grêmio, hoje a noite, e que nós consigamos vencer o Flamengo domingo, o que certamente ocorrerá. Tenho fé.
Saindo um pouco do objeto desta resenha, embora com algumas severas críticas, estou satifeito comigo mesmo por ter tido a iniciativa de criar este blog. O importante da vida é estar satisfeito consigo mesmo. O resto é o resto.
A mais severa crítica está alicerçada no fato de que a minha mulher não lê as resenhas e crônicas que ocupam este espaço. Não posso obrigá-la a ler o que ela não quer. A opção é dela. Tal fato, em nada, abalou a nossa relação, de mais de 40 (quarenta) anos. Paciência, tudo está a significar, diga-se de passagem, para a minha mulher: sou um grande amante e um escritor medíocre. Mas há quem goste do que tenho produzido neste blog.
Fico satisfeito também quando vejo ressuscitada a expressão espírito de vira-lata, a qual fiz referência em resenha anterior, do extraordinário Nelson Rodrigues, que tinha uma coluna semanal na revista Manchete, isto há mais de 50 (cinquenta) anos, e fazia parte de um excelente programa esportivo na antiga TV-RIO, juntamente com José Maria Scassa, João Saldanha, Armando Nogueira e o José Maria Mendes comandava os debates. Tempos de muito talento, na imprensa, evidentemente. No futebol, o talento é o mesmo - o jogador brasileiro continua genial, como sempre foi.
Fico também satisfeito comigo mesmo, desculpem a modéstia, com a radical lealdade para com os meus amigos. Que ótimo!!! Em muitas oportunidades, fico relegado a segundo plano por não constituir perigo algum àqueles que me cercam. Não me importo. O comportamento sempre foi uniforme: esteja o amigo onde estiver, por cima ou por baixo. Nunca fui amigo de cargos; sempre e sempre das pessoas. Sou assim e não mudarei. Acredito ainda nas amizades. Que bom!
Ganharemos do Flamengo.